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Relações filogenéticas entre os golfinhos da família Delphinidae: mammalia : cetacea

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Previous issue date: 2008 / The family Delphinidae is the most diverse among all living Cetacea and includes many distinct morphotypes. At the moment, 17 genera and approximately 37 species are recognized in the family. The diversity and present abundance of delphinids are related to the explosive evolution that probably occurred in the Pliocene. The abrupt radiation of delphinids in the Pliocene is a remarkable phenomenon in cetacean evolution. This period matches a global temperature decline that likely resulted in habitat changes and ecological replacement of kentriodontids by modern delphinids. There is still no consensus about subdivisions within the Delphinidae, and the current use of subfamilies is based around Delphinus (Delphininae), Steno (Steninae), Lissodelphis (Lissodeiphinae), Cephalorhynchus (Cephalorhynchinae), and Globicephala (Globicephalinae). These groups were based mostly on phenetic judgments of one single line of evidence (e. g. nasofacial muscles, basicranial sinuses, or tympanoperiotic) and resulted in contradictory classifications. In this study, 147 morphological characters from 43 living Odontocetes were codified by direct examination of specimens. The ingroup thus totals 35 different OTUs (31 species + 3 subspecies + 1 population). All of the 17 genera of the Delphinidae are represented by at least one species. This is the first attempt to produce a cladistic anatysis of the Delphinidae using morphology with a comprehensive data set (skull, tympanoperiotic, external morphology and coloration). Approximately 57 of the 147 characters are original to this work. The analysis of the 147 character matrix with 43 taxa resulted in four equally most parsimonious trees with a length of 1034 steps. A strict consensus of the four primary trees revealed only two polytomies. The first involves the relationships of the three families in Delphinoidea (Monodontidae, Phocoenidae and Delphinidae), while the other refers to the relationships of Lagenorhynchus acutus within the Dephininae. The monophyly of the three families of Delphinoidea was recovered. The families Monodontidae and Phocoenidae were supported by five exclusive synapomorphies each. The famiiy Delphinidae was supported by four exclusive synapomorphies. This study shows that the former group called “blackflsh” is polyphyletic and should be split in three subfamilies: (Orcininae, Orcaellinae and a new subfamiIy). Another new subfamily, Lagenorhynchinae, should be created to place Lagenorhynchus albirostris. This study recovered a Lissodelphininae monophyletic with 10 species in three genera. In this study, a well supported Steninae was found, with Sousa deeply nested in the subfamily clade as the sister group to Sotalia. Leucopleurus acutus is nested within the subfamily Delphinidae. The subfamily Delphininae should include only the genera Delphinus, Leucopleurus, Lagenodelphis, Stenella, “Stenella” longirostris and Tursiops. The morphological results presented here are promissory. This study makes clear that a comprehensive cladistic analysis can help to resolve the relationship within delphinids. / A familia Delphinidae é a mais diversa entre os Cetáceos existentes possuindo uma grande variedade de morfotipos. Até o presente momento são reconhecidos 17 gêneros e pelo menos 37 espécies. A diversidade e a presente abundância de delfinídeos está relacionada com a rápida evolução que provavelmente ocorreu no Plioceno. A abrupta radiação dos delfinídeos durante o Plioceno é um fenomeno notàvel na evolução dos cetáceos. Durante este período, um declínio global da temperatura pode ter resultado em mudanças de habitats e na substituição dos kentriodontideos pelo delfinídeos modernos. Até o presente momento não existe consenso sobre as divisöes dentro dos Delfinídeos e a utilizacao atual das distintas subfamílias tem sido baseada em Delphinus (Delphininae), Steno (Steninae), Lissodelphis (Lissodolphinae), Cephalorhynchus (Cephalorhynchinae), e Globicephala (Globicephalinae). Estes grupos estão baseados principalmente em julgamentos fenéticos de apenas uma linha de evidência (e. g. músculos nasofaciais seios da região do basicrânio, ou timpanoperióticos) e tem resultado em classificações contraditórias. Neste estudo, 147 caracteres morfológicos de 42 espécies de odontocetos recentes foram codificados através do exame direto dos exemplares. O grupo interno contou com o total de 35 diferentes OTUs (31 espécies + 3 subespécies + 1 população) Todos os 17 gêneros de delfinídeos estiveram representados com pelo menos uma espécie na presente analise. Esta é a primeira tentativa de produzir uma análise cladísitica dos delfinideos utilizando morfologia com uma abrangente base de dados (crânio timpanoperióticos rnorfologia externa e coloracão).Aproximadamente 57 caracteres são originais deste estudo. A analise da matriz com 147 caracteres e 43 táxons resultou em quatro árvores mais parcimoniosas de iguais tamanhos com o comprimento de 1034 passos. A árvore do consenso estrito revelou duas politomias. A primeira envolve as relações entre as três famílias de Deiphinoidea (Monodontidae Phocoenidae e Delphinidae) e a outra refere-se as relações de Lagenorhynchus acutus dentro de Delphinidae. A monofilia das três famílias do Deiphinoidea foi comprovada. As famílias Monodontidae e Phocoenidae foram corroboradas com cinco sinapomorfias exclusivas cada, enquanto a família Delphinidae por quatro. Neste estudo demonstrou-se que os “blackfish” formam um grupamento polifilético que deve ser dividido em três subfamílias (Orcininae Orcaellinae e a nova subfarnilia) Uma outra nova subfamilia Lagenorhynchinae, deve ser criada, para Lagenorhynchus albirostris. Neste estudo, a monofilia do Lissodelphininao foi também registrada com 10 espécies em três gêneros. Neste estudo, um bom suporte para Steninae foi encontrado, com Sousa CL profundamente agrupado nesta subfamília. Leucopleurus acutus agrupou-se na subfamília Delphinidae. A subfamília Delphininae deve incluir apenas os gêneros Deiphinus, Leucopleurus, Lagenodelphis, Stenella, “Stenella” Iongirostris o Tursiops. Os resultados obtidos através da morfologia são promissores. Este estudo demonstrou que uma analise cladística abrangente pode ajudar a entender as conturbadas relações entre os delfinideos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/5312
Date January 2008
CreatorsMoreno, Ignacio Benites
ContributorsReis, Roberto Esser dos
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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