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Brachydelphis (pontoporiidae, odontoceti, cetacea) do neógeno do pacífico sul oriental

Gutstein, Carolina Simon January 2006 (has links)
Brachydelphis maseazi Muizon 1988, da Formação Pisco (Mesomiocene, Peru), corresponde a uma espécie de odontoceto conhecida por dois crânios incompletos e alguns elementos pós-cranianos associados. Uma revisão e estudo comparativo desta espécie foram realizados a partir de novos espécimes referidos a B. mazeasi provenientes dos depósitos neógenos da costa Sul-Pacífica do Peru e do Chile (Fms. Pisco e Bahía Inglesa respectivamente). Como dado complementar, nessa comparação, se estabeleceram hipóteses de correlações cronoestratigráficas para ambas as formações. Os fósseis aqui analisados ocorrem em rochas fosfáticas, cuja gênese ocorre sob condições muito específicas e está relacionada a eventos globais de variação de nível eustático. A presença dessas rochas em diversas formações neógenas do Pacífico, enfocando as Fms. Pisco e B. Inglesa, permitiu propor uma correlação cronoestratigráfica preliminar e constitui-se numa boa ferramenta para correlacionar eventos entre essas formações. Por outro lado, a tafonomia das mesmas é distinta, em um plano geral, com a Fm. B. Inglesa apresentando massiva quantidade de fósseis em uma camada retrabalhada de D-fosfato e a Fm. Pisco com amplos depósitos de sedimentos finos e fósseis esparsos. A fauna de vertebrados também já foi sugerida como sendo relacionada já que é notoriamente similar. A família Pontoporiidae está amplamente registrada em ambas as formações. A presença de B. mazeasi no Mesomioceno da Fm. Pisco reforçou a proposição da origem Pacífica para a família. Contudo, a paleobiogeografia, bem como a filogenia deste grupo, é confusa, podendo-se apenas precisar uma origem sul-americana para o clado. O estudo da variação morfológica em uma série ontogenética de exemplares de B. mazeasi, incluindo materiais provenientes de ambas as formações, contribui para uma visão mais integradora da diagnose da espécie, implicações filogenéticas para clados mais inclusivos e da correlação entre as duas áreas estudadas. / Brachydelphis maseazi Muizon 1988, of the Pisco Formation (Mesomiocene, Peru), corresponds to an odontocete known for two incomplete skulls and a few associated post-cranial elements. A revision and comparative study of this specie were carried out with new specimens, referred to B. mazeasi, from the Neogene deposits of the South-Pacific coast of Peru and Chile (the Pisco and the Bahía Inlgesa Formations respectively). As complementary fact, in that comparison, a hypothesis of chronostratigraphic correlation was established for both formations. The genesis of phosphatic rocks is ruled by specific conditions, however, also is related to global events of eustatic level variation. The presence of those rocks in diverse Neogene formations of the Pacific, focusing the Pisco and B. Inglesa Formations, permitted to propose a preliminary chronostratigraphic correlation for both deposits. The occurrence of phosphatic rocks was converted in a good instrument for correlate events between those formations. On the other hand, the taphonomy of both formations is distinctive, in a general view, with the B. Inglesa F. presenting massive quantity of fossils in a reworked layer of D-Phosphate, and to Pisco F. with broad deposits of thin sediments and scarce fossils. The vertebrate faunas also were suggested as related, since is notoriously similar. The Pontoporiidae family is broadly registered in both formations. The presence of B. mazeasi from Mesomioceno of the Pisco F. leads to the proposition of a Pacific origin for the family. However, the paleobiogeography as the phylogeny of this group is unresolved, only being able to designate a South American origin for the clade. The study of morphological variation of an ontogenetic series of specimens of B. mazeasi from both formations, contributes for a broader view of the species diagnosis, phylogenetic implications for more inclusive clades and for the correlation of both studied areas.
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Brachydelphis (pontoporiidae, odontoceti, cetacea) do neógeno do pacífico sul oriental

Gutstein, Carolina Simon January 2006 (has links)
Brachydelphis maseazi Muizon 1988, da Formação Pisco (Mesomiocene, Peru), corresponde a uma espécie de odontoceto conhecida por dois crânios incompletos e alguns elementos pós-cranianos associados. Uma revisão e estudo comparativo desta espécie foram realizados a partir de novos espécimes referidos a B. mazeasi provenientes dos depósitos neógenos da costa Sul-Pacífica do Peru e do Chile (Fms. Pisco e Bahía Inglesa respectivamente). Como dado complementar, nessa comparação, se estabeleceram hipóteses de correlações cronoestratigráficas para ambas as formações. Os fósseis aqui analisados ocorrem em rochas fosfáticas, cuja gênese ocorre sob condições muito específicas e está relacionada a eventos globais de variação de nível eustático. A presença dessas rochas em diversas formações neógenas do Pacífico, enfocando as Fms. Pisco e B. Inglesa, permitiu propor uma correlação cronoestratigráfica preliminar e constitui-se numa boa ferramenta para correlacionar eventos entre essas formações. Por outro lado, a tafonomia das mesmas é distinta, em um plano geral, com a Fm. B. Inglesa apresentando massiva quantidade de fósseis em uma camada retrabalhada de D-fosfato e a Fm. Pisco com amplos depósitos de sedimentos finos e fósseis esparsos. A fauna de vertebrados também já foi sugerida como sendo relacionada já que é notoriamente similar. A família Pontoporiidae está amplamente registrada em ambas as formações. A presença de B. mazeasi no Mesomioceno da Fm. Pisco reforçou a proposição da origem Pacífica para a família. Contudo, a paleobiogeografia, bem como a filogenia deste grupo, é confusa, podendo-se apenas precisar uma origem sul-americana para o clado. O estudo da variação morfológica em uma série ontogenética de exemplares de B. mazeasi, incluindo materiais provenientes de ambas as formações, contribui para uma visão mais integradora da diagnose da espécie, implicações filogenéticas para clados mais inclusivos e da correlação entre as duas áreas estudadas. / Brachydelphis maseazi Muizon 1988, of the Pisco Formation (Mesomiocene, Peru), corresponds to an odontocete known for two incomplete skulls and a few associated post-cranial elements. A revision and comparative study of this specie were carried out with new specimens, referred to B. mazeasi, from the Neogene deposits of the South-Pacific coast of Peru and Chile (the Pisco and the Bahía Inlgesa Formations respectively). As complementary fact, in that comparison, a hypothesis of chronostratigraphic correlation was established for both formations. The genesis of phosphatic rocks is ruled by specific conditions, however, also is related to global events of eustatic level variation. The presence of those rocks in diverse Neogene formations of the Pacific, focusing the Pisco and B. Inglesa Formations, permitted to propose a preliminary chronostratigraphic correlation for both deposits. The occurrence of phosphatic rocks was converted in a good instrument for correlate events between those formations. On the other hand, the taphonomy of both formations is distinctive, in a general view, with the B. Inglesa F. presenting massive quantity of fossils in a reworked layer of D-Phosphate, and to Pisco F. with broad deposits of thin sediments and scarce fossils. The vertebrate faunas also were suggested as related, since is notoriously similar. The Pontoporiidae family is broadly registered in both formations. The presence of B. mazeasi from Mesomioceno of the Pisco F. leads to the proposition of a Pacific origin for the family. However, the paleobiogeography as the phylogeny of this group is unresolved, only being able to designate a South American origin for the clade. The study of morphological variation of an ontogenetic series of specimens of B. mazeasi from both formations, contributes for a broader view of the species diagnosis, phylogenetic implications for more inclusive clades and for the correlation of both studied areas.
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Brachydelphis (pontoporiidae, odontoceti, cetacea) do neógeno do pacífico sul oriental

Gutstein, Carolina Simon January 2006 (has links)
Brachydelphis maseazi Muizon 1988, da Formação Pisco (Mesomiocene, Peru), corresponde a uma espécie de odontoceto conhecida por dois crânios incompletos e alguns elementos pós-cranianos associados. Uma revisão e estudo comparativo desta espécie foram realizados a partir de novos espécimes referidos a B. mazeasi provenientes dos depósitos neógenos da costa Sul-Pacífica do Peru e do Chile (Fms. Pisco e Bahía Inglesa respectivamente). Como dado complementar, nessa comparação, se estabeleceram hipóteses de correlações cronoestratigráficas para ambas as formações. Os fósseis aqui analisados ocorrem em rochas fosfáticas, cuja gênese ocorre sob condições muito específicas e está relacionada a eventos globais de variação de nível eustático. A presença dessas rochas em diversas formações neógenas do Pacífico, enfocando as Fms. Pisco e B. Inglesa, permitiu propor uma correlação cronoestratigráfica preliminar e constitui-se numa boa ferramenta para correlacionar eventos entre essas formações. Por outro lado, a tafonomia das mesmas é distinta, em um plano geral, com a Fm. B. Inglesa apresentando massiva quantidade de fósseis em uma camada retrabalhada de D-fosfato e a Fm. Pisco com amplos depósitos de sedimentos finos e fósseis esparsos. A fauna de vertebrados também já foi sugerida como sendo relacionada já que é notoriamente similar. A família Pontoporiidae está amplamente registrada em ambas as formações. A presença de B. mazeasi no Mesomioceno da Fm. Pisco reforçou a proposição da origem Pacífica para a família. Contudo, a paleobiogeografia, bem como a filogenia deste grupo, é confusa, podendo-se apenas precisar uma origem sul-americana para o clado. O estudo da variação morfológica em uma série ontogenética de exemplares de B. mazeasi, incluindo materiais provenientes de ambas as formações, contribui para uma visão mais integradora da diagnose da espécie, implicações filogenéticas para clados mais inclusivos e da correlação entre as duas áreas estudadas. / Brachydelphis maseazi Muizon 1988, of the Pisco Formation (Mesomiocene, Peru), corresponds to an odontocete known for two incomplete skulls and a few associated post-cranial elements. A revision and comparative study of this specie were carried out with new specimens, referred to B. mazeasi, from the Neogene deposits of the South-Pacific coast of Peru and Chile (the Pisco and the Bahía Inlgesa Formations respectively). As complementary fact, in that comparison, a hypothesis of chronostratigraphic correlation was established for both formations. The genesis of phosphatic rocks is ruled by specific conditions, however, also is related to global events of eustatic level variation. The presence of those rocks in diverse Neogene formations of the Pacific, focusing the Pisco and B. Inglesa Formations, permitted to propose a preliminary chronostratigraphic correlation for both deposits. The occurrence of phosphatic rocks was converted in a good instrument for correlate events between those formations. On the other hand, the taphonomy of both formations is distinctive, in a general view, with the B. Inglesa F. presenting massive quantity of fossils in a reworked layer of D-Phosphate, and to Pisco F. with broad deposits of thin sediments and scarce fossils. The vertebrate faunas also were suggested as related, since is notoriously similar. The Pontoporiidae family is broadly registered in both formations. The presence of B. mazeasi from Mesomioceno of the Pisco F. leads to the proposition of a Pacific origin for the family. However, the paleobiogeography as the phylogeny of this group is unresolved, only being able to designate a South American origin for the clade. The study of morphological variation of an ontogenetic series of specimens of B. mazeasi from both formations, contributes for a broader view of the species diagnosis, phylogenetic implications for more inclusive clades and for the correlation of both studied areas.
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Metabolismo de lipídios em cetáceos : identificação de estoques populacionais, itens alimentares e gliceroneogênese

Caon, Glauco da Silva January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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Metabolismo de lipídios em cetáceos : identificação de estoques populacionais, itens alimentares e gliceroneogênese

Caon, Glauco da Silva January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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Metabolismo de lipídios em cetáceos : identificação de estoques populacionais, itens alimentares e gliceroneogênese

Caon, Glauco da Silva January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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Relações filogenéticas entre os golfinhos da família Delphinidae: mammalia : cetacea

Moreno, Ignacio Benites January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000408664-Texto+Completo+Parte+A-0.pdf: 7651860 bytes, checksum: 3da492cf745f694306576b178b33ac47 (MD5) 000408664-Texto+Completo+Parte+B-1.pdf: 14118324 bytes, checksum: f5b321dc8aace56d4a7ea6b34f61ab95 (MD5) Previous issue date: 2008 / The family Delphinidae is the most diverse among all living Cetacea and includes many distinct morphotypes. At the moment, 17 genera and approximately 37 species are recognized in the family. The diversity and present abundance of delphinids are related to the explosive evolution that probably occurred in the Pliocene. The abrupt radiation of delphinids in the Pliocene is a remarkable phenomenon in cetacean evolution. This period matches a global temperature decline that likely resulted in habitat changes and ecological replacement of kentriodontids by modern delphinids. There is still no consensus about subdivisions within the Delphinidae, and the current use of subfamilies is based around Delphinus (Delphininae), Steno (Steninae), Lissodelphis (Lissodeiphinae), Cephalorhynchus (Cephalorhynchinae), and Globicephala (Globicephalinae). These groups were based mostly on phenetic judgments of one single line of evidence (e. g. nasofacial muscles, basicranial sinuses, or tympanoperiotic) and resulted in contradictory classifications. In this study, 147 morphological characters from 43 living Odontocetes were codified by direct examination of specimens. The ingroup thus totals 35 different OTUs (31 species + 3 subspecies + 1 population). All of the 17 genera of the Delphinidae are represented by at least one species. This is the first attempt to produce a cladistic anatysis of the Delphinidae using morphology with a comprehensive data set (skull, tympanoperiotic, external morphology and coloration). Approximately 57 of the 147 characters are original to this work. The analysis of the 147 character matrix with 43 taxa resulted in four equally most parsimonious trees with a length of 1034 steps. A strict consensus of the four primary trees revealed only two polytomies. The first involves the relationships of the three families in Delphinoidea (Monodontidae, Phocoenidae and Delphinidae), while the other refers to the relationships of Lagenorhynchus acutus within the Dephininae. The monophyly of the three families of Delphinoidea was recovered. The families Monodontidae and Phocoenidae were supported by five exclusive synapomorphies each. The famiiy Delphinidae was supported by four exclusive synapomorphies. This study shows that the former group called “blackflsh” is polyphyletic and should be split in three subfamilies: (Orcininae, Orcaellinae and a new subfamiIy). Another new subfamily, Lagenorhynchinae, should be created to place Lagenorhynchus albirostris. This study recovered a Lissodelphininae monophyletic with 10 species in three genera. In this study, a well supported Steninae was found, with Sousa deeply nested in the subfamily clade as the sister group to Sotalia. Leucopleurus acutus is nested within the subfamily Delphinidae. The subfamily Delphininae should include only the genera Delphinus, Leucopleurus, Lagenodelphis, Stenella, “Stenella” longirostris and Tursiops. The morphological results presented here are promissory. This study makes clear that a comprehensive cladistic analysis can help to resolve the relationship within delphinids. / A familia Delphinidae é a mais diversa entre os Cetáceos existentes possuindo uma grande variedade de morfotipos. Até o presente momento são reconhecidos 17 gêneros e pelo menos 37 espécies. A diversidade e a presente abundância de delfinídeos está relacionada com a rápida evolução que provavelmente ocorreu no Plioceno. A abrupta radiação dos delfinídeos durante o Plioceno é um fenomeno notàvel na evolução dos cetáceos. Durante este período, um declínio global da temperatura pode ter resultado em mudanças de habitats e na substituição dos kentriodontideos pelo delfinídeos modernos. Até o presente momento não existe consenso sobre as divisöes dentro dos Delfinídeos e a utilizacao atual das distintas subfamílias tem sido baseada em Delphinus (Delphininae), Steno (Steninae), Lissodelphis (Lissodolphinae), Cephalorhynchus (Cephalorhynchinae), e Globicephala (Globicephalinae). Estes grupos estão baseados principalmente em julgamentos fenéticos de apenas uma linha de evidência (e. g. músculos nasofaciais seios da região do basicrânio, ou timpanoperióticos) e tem resultado em classificações contraditórias. Neste estudo, 147 caracteres morfológicos de 42 espécies de odontocetos recentes foram codificados através do exame direto dos exemplares. O grupo interno contou com o total de 35 diferentes OTUs (31 espécies + 3 subespécies + 1 população) Todos os 17 gêneros de delfinídeos estiveram representados com pelo menos uma espécie na presente analise. Esta é a primeira tentativa de produzir uma análise cladísitica dos delfinideos utilizando morfologia com uma abrangente base de dados (crânio timpanoperióticos rnorfologia externa e coloracão).Aproximadamente 57 caracteres são originais deste estudo. A analise da matriz com 147 caracteres e 43 táxons resultou em quatro árvores mais parcimoniosas de iguais tamanhos com o comprimento de 1034 passos. A árvore do consenso estrito revelou duas politomias. A primeira envolve as relações entre as três famílias de Deiphinoidea (Monodontidae Phocoenidae e Delphinidae) e a outra refere-se as relações de Lagenorhynchus acutus dentro de Delphinidae. A monofilia das três famílias do Deiphinoidea foi comprovada. As famílias Monodontidae e Phocoenidae foram corroboradas com cinco sinapomorfias exclusivas cada, enquanto a família Delphinidae por quatro. Neste estudo demonstrou-se que os “blackfish” formam um grupamento polifilético que deve ser dividido em três subfamílias (Orcininae Orcaellinae e a nova subfarnilia) Uma outra nova subfamilia Lagenorhynchinae, deve ser criada, para Lagenorhynchus albirostris. Neste estudo, a monofilia do Lissodelphininao foi também registrada com 10 espécies em três gêneros. Neste estudo, um bom suporte para Steninae foi encontrado, com Sousa CL profundamente agrupado nesta subfamília. Leucopleurus acutus agrupou-se na subfamília Delphinidae. A subfamília Delphininae deve incluir apenas os gêneros Deiphinus, Leucopleurus, Lagenodelphis, Stenella, “Stenella” Iongirostris o Tursiops. Os resultados obtidos através da morfologia são promissores. Este estudo demonstrou que uma analise cladística abrangente pode ajudar a entender as conturbadas relações entre os delfinideos.
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Estrutura genética de golfinhos-rotadores (Stenella longirostris Gray, 1828) no litoral brasileiro

FARIA, D. M. 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6344_FARIA DM 2013.pdf: 1996239 bytes, checksum: dcc5d648a576284db61d45bfedbdadd0 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / Golfinhos-rotadores, de distribuição pantropical, apresentam estruturação genética em populações do Oceano Atlântico Norte e Pacífico Norte, entretanto pouco se sabe sobre tais processos em populações do Oceano Atlântico Sul. Fatores históricos, ambientais e comportamentais e estrutura social influenciam na estrutura populacional desta espécie. A fim de avaliar a existência de estrutura genética em grupos de golfinhos-rotadores do litoral brasileiro 414 amostras foram testadas com nove loci microssatélites. Avaliando-se 223 indivíduos e sete loci polimórficos não ligados, os golfinhos-rotadores do litoral brasileiro apresentaram valores altos de heterozigosidade observada (Ho=0,97238) e esperada (He=0,81300) e diversidade genética (Dg=0,812). Análises de diversidade genética com os locais de coleta dos indivíduos revelaram altos índices de diversidade genética, heterozigosidade observada e esperada para todas as localidades. Amostras de Pernambuco (PE) apresentaram o maior valor de diversidade genética (Dg=0.880952) e de heterozigosidade esperada (He=0.88095) e as do Espírito Santo (ES) apresentaram o maior valor de heterozigosidade observada (Ho=0.95238). Nenhuma das localidades amostradas apresentou valores significativos de coeficiente de endocruzamento, já os desvios do EHW foram significativos para os indivíduos do Arquipélago de Fernando de Noronha e Rio de Janeiro. A AMOVA (FST=1.86), as análises de cluster bayesianas, as análises de componentes principais (ACP) e as estatísticas F (FST: 0.0198; RST: 0.0165; P≤0,001) revelaram a separação genética dos golfinhos-rotadores do litoral brasileiro em duas populações com diferenciação genética significativa entre si. As duas populações apresentam diversidade genética (P1: Dg=0.793601; P2: Dg=0.783185), heterozigosidade observada (P1: Ho=0.96156; P2: Ho=0.98047) e esperada (P1: He=0.82024; P2: He =0.79415) e riqueza alélica (P1: Ra=13,1; P2: Ra=8,8) altas. Ambas as populações apresentaram desvios significativos do EHW em praticamente todos os loci. Indivíduos amostrados no Arquipélago de Fernando de Noronha foram agrupados em duas diferentes populações sugerindo que existam duas populações de Stenella longirostris neste arquipélago, uma residente e outra formada por transientes. A estruturação identificada agrupou indivíduos amostrados em diferentes áreas do litoral brasileiro sugerindo que existe fluxo gênico mesmo entre regiões distantes. Palavras-chave: cetáceos; diversidade genética; estrutura populacional; microssatélites.
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Comportamento de forrageio do Boto-cinza (Sotalia guianensis) em Olinda e no Porto do Recife, Pernambuco

Monteiro, Milena Santos 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1208_1.pdf: 3554081 bytes, checksum: a795c3e481bf3b1d822b44aa203e9495 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O comportamento de forrageio compreende um conjunto de atividades realizadas pelos golfinhos para obtenção de suas presas e pode variar de acordo com características específicas de cada região. O presente trabalho objetivou realizar um estudo comparativo entre o comportamento de forrageio do botocinza em Olinda e no Porto do Recife. A coleta dos dados foi realizada em pontos fixos. Os métodos de amostragem utilizados foram Todas as Ocorrências e Varredura . O estudo foi conduzido entre setembro de 2006 e agosto de 2007, com observações realizadas cinco dias consecutivos por mês no período de 8h às 16 horas. Ao todo foram realizadas 399 horas de esforço amostral em cada área, resultando em 177 horas de observação direta dos animais no Porto do Recife e 13 horas em Olinda. A ocorrência de botos-cinza no Porto foi significativamente maior. O período do ano de maior freqüência de eventos de forrageios do botos-cinza no Porto do Recife foi de setembro a dezembro. Em Olinda, os botos foram observados apenas no período de novembro a fevereiro, sendo este último mês, o de maior freqüência dos registros de forrageio. Em ambas as regiões, os golfinhos foram mais avistados e forragearam mais durante o turno da manhã. Foram registrados ao todo 1264 comportamentos de forrageio no Porto do Recife e 37 em Olinda. No Porto, foram registrados 11 comportamentos de forrageio diferentes e 4 em Olinda. Em ambas as regiões, os eventos de forrageio ocorreram em maior número na presença de 4 a 6 golfinhos. No Porto do Recife, a quantidade de forrageios parece ser influenciada indiretamente por variáveis ambientais, como a estação do ano, os estados de maré, a salinidade, o nível de precipitação pluviométrica e os teores de nutrientes inorgânicos dissolvidos e diretamente pela sazonalidade de ocorrência das presas que compõem sua dieta
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Caracterización morfológica y métrica del hueso periótico del suborden Odontoceti con registro dentro del territorio chileno

Martínez Sagredo, Katherinne January 2008 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Médico Veterinario / Los estudios basados en la comparación de la morfología ósea para la determinación taxonómica han sido ampliamente utilizados, tanto para hacer distinciones a nivel de género como de especie (Becker y Cartajena, 2002), pero el uso del hueso periótico como carácter taxonómico de los Odontoceti, no está aún basado en una sistemática estándar, lo que en términos generales se traduce en un análisis taxonómico a veces subjetivo. Debido a esta compleja forma de “escuchar” que adquieren los Cetáceos al ingresar a un nuevo ambiente marino, cambian además de su anatomía, la forma de captación aérea de sonidos, a una audición adaptada a la recepción y transmisión de sonidos bajo el agua. Los huesos timpánico-periótico, se encuentran casi completamente desconectados del cráneo, unidos sólo mediante ligamentos, es esta pérdida de unión lo que lleva a que estos huesos sean encontrados en su mayoría, aislados de su esqueleto original. Este trabajo intentó por un lado, caracterizar morfológicamente al hueso periótico de especies de Odontoceti registradas en Chile y evaluar por otro, nuevas técnicas de identificación taxonómica basados en la descripción morfométrica del hueso periótico, para conseguir métodos más estandarizados de identificación taxonómica. Este estudio se realizó con 9 restos óseos de perióticos no identificados, 7 de estos pertenecientes a la colección del Museo de Historia Natural (M.N.H.N.) de Santiago, (4 fósiles, 3 actuales), además de 2 huesos perióticos encontrados por particulares que correspondían al mismo animal (KEVa, KEVb). Se trabajó en asociación con el Departamento de Paleontología de mamíferos marinos del M.N.H.N. Para esto se actualizó la lista de especies de Cetáceos registrados en Chile, considerando informes de avistamientos, varamientos, registros de restos óseos actuales y fósiles, mediante revisión bibliográfica. Posteriormente, se recopiló la información morfológica y métrica encontrada, de huesos perióticos por género y especie. Basado en el método de comparación morfológica, se identificaron los 9 huesos perióticos en sus respectivos géneros. La identificación a nivel de especie no fue posible debido a la similitud morfológica que presenta el hueso periótico dentro de especies del mismo género. La identificación morfométrica, se basó en el análisis de variables (medidas) aplicando el método de componentes principales (ACP). Los resultados del análisis morfométrico muestran que las variables más determinantes en la distribución y agrupamiento de las muestras fueron: A: Largo estándar del periótico, desde la punta del proceso anterior al posterior y del fin del proceso posterior, medido sobre la línea paralela del borde cerebral, B: Grosor del Proceso Superior, a nivel de la apertura timpánica superior, C: Ancho del periótico a través de la porción coclear y el proceso superior, a nivel de la apertura timpánica superior. Estas variables se utilizaron en un nuevo análisis ACP y con estos resultados se realizó un dendrograma. Mediante el método de remuestreo con reemplazo (Bootstrap), se determinó la significancia estadística. De un total de 46 muestras, 16 muestras fueron asociadas correctamente (34.78%), dentro de las cuales sólo una de las muestras desconocidas fue correctamente agrupada con significancia estadística (P < 0.05). Esto muestra una incongruencia en los resultados para la identificación de muestras mediante estos dos métodos, concluyendo, que la morfometría del hueso periótico no entrega datos fiables para una identificación taxonómica.

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