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Relações filogenéticas entre os golfinhos da família Delphinidae: mammalia : cetacea

Moreno, Ignacio Benites January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000408664-Texto+Completo+Parte+A-0.pdf: 7651860 bytes, checksum: 3da492cf745f694306576b178b33ac47 (MD5) 000408664-Texto+Completo+Parte+B-1.pdf: 14118324 bytes, checksum: f5b321dc8aace56d4a7ea6b34f61ab95 (MD5) Previous issue date: 2008 / The family Delphinidae is the most diverse among all living Cetacea and includes many distinct morphotypes. At the moment, 17 genera and approximately 37 species are recognized in the family. The diversity and present abundance of delphinids are related to the explosive evolution that probably occurred in the Pliocene. The abrupt radiation of delphinids in the Pliocene is a remarkable phenomenon in cetacean evolution. This period matches a global temperature decline that likely resulted in habitat changes and ecological replacement of kentriodontids by modern delphinids. There is still no consensus about subdivisions within the Delphinidae, and the current use of subfamilies is based around Delphinus (Delphininae), Steno (Steninae), Lissodelphis (Lissodeiphinae), Cephalorhynchus (Cephalorhynchinae), and Globicephala (Globicephalinae). These groups were based mostly on phenetic judgments of one single line of evidence (e. g. nasofacial muscles, basicranial sinuses, or tympanoperiotic) and resulted in contradictory classifications. In this study, 147 morphological characters from 43 living Odontocetes were codified by direct examination of specimens. The ingroup thus totals 35 different OTUs (31 species + 3 subspecies + 1 population). All of the 17 genera of the Delphinidae are represented by at least one species. This is the first attempt to produce a cladistic anatysis of the Delphinidae using morphology with a comprehensive data set (skull, tympanoperiotic, external morphology and coloration). Approximately 57 of the 147 characters are original to this work. The analysis of the 147 character matrix with 43 taxa resulted in four equally most parsimonious trees with a length of 1034 steps. A strict consensus of the four primary trees revealed only two polytomies. The first involves the relationships of the three families in Delphinoidea (Monodontidae, Phocoenidae and Delphinidae), while the other refers to the relationships of Lagenorhynchus acutus within the Dephininae. The monophyly of the three families of Delphinoidea was recovered. The families Monodontidae and Phocoenidae were supported by five exclusive synapomorphies each. The famiiy Delphinidae was supported by four exclusive synapomorphies. This study shows that the former group called “blackflsh” is polyphyletic and should be split in three subfamilies: (Orcininae, Orcaellinae and a new subfamiIy). Another new subfamily, Lagenorhynchinae, should be created to place Lagenorhynchus albirostris. This study recovered a Lissodelphininae monophyletic with 10 species in three genera. In this study, a well supported Steninae was found, with Sousa deeply nested in the subfamily clade as the sister group to Sotalia. Leucopleurus acutus is nested within the subfamily Delphinidae. The subfamily Delphininae should include only the genera Delphinus, Leucopleurus, Lagenodelphis, Stenella, “Stenella” longirostris and Tursiops. The morphological results presented here are promissory. This study makes clear that a comprehensive cladistic analysis can help to resolve the relationship within delphinids. / A familia Delphinidae é a mais diversa entre os Cetáceos existentes possuindo uma grande variedade de morfotipos. Até o presente momento são reconhecidos 17 gêneros e pelo menos 37 espécies. A diversidade e a presente abundância de delfinídeos está relacionada com a rápida evolução que provavelmente ocorreu no Plioceno. A abrupta radiação dos delfinídeos durante o Plioceno é um fenomeno notàvel na evolução dos cetáceos. Durante este período, um declínio global da temperatura pode ter resultado em mudanças de habitats e na substituição dos kentriodontideos pelo delfinídeos modernos. Até o presente momento não existe consenso sobre as divisöes dentro dos Delfinídeos e a utilizacao atual das distintas subfamílias tem sido baseada em Delphinus (Delphininae), Steno (Steninae), Lissodelphis (Lissodolphinae), Cephalorhynchus (Cephalorhynchinae), e Globicephala (Globicephalinae). Estes grupos estão baseados principalmente em julgamentos fenéticos de apenas uma linha de evidência (e. g. músculos nasofaciais seios da região do basicrânio, ou timpanoperióticos) e tem resultado em classificações contraditórias. Neste estudo, 147 caracteres morfológicos de 42 espécies de odontocetos recentes foram codificados através do exame direto dos exemplares. O grupo interno contou com o total de 35 diferentes OTUs (31 espécies + 3 subespécies + 1 população) Todos os 17 gêneros de delfinídeos estiveram representados com pelo menos uma espécie na presente analise. Esta é a primeira tentativa de produzir uma análise cladísitica dos delfinideos utilizando morfologia com uma abrangente base de dados (crânio timpanoperióticos rnorfologia externa e coloracão).Aproximadamente 57 caracteres são originais deste estudo. A analise da matriz com 147 caracteres e 43 táxons resultou em quatro árvores mais parcimoniosas de iguais tamanhos com o comprimento de 1034 passos. A árvore do consenso estrito revelou duas politomias. A primeira envolve as relações entre as três famílias de Deiphinoidea (Monodontidae Phocoenidae e Delphinidae) e a outra refere-se as relações de Lagenorhynchus acutus dentro de Delphinidae. A monofilia das três famílias do Deiphinoidea foi comprovada. As famílias Monodontidae e Phocoenidae foram corroboradas com cinco sinapomorfias exclusivas cada, enquanto a família Delphinidae por quatro. Neste estudo demonstrou-se que os “blackfish” formam um grupamento polifilético que deve ser dividido em três subfamílias (Orcininae Orcaellinae e a nova subfarnilia) Uma outra nova subfamilia Lagenorhynchinae, deve ser criada, para Lagenorhynchus albirostris. Neste estudo, a monofilia do Lissodelphininao foi também registrada com 10 espécies em três gêneros. Neste estudo, um bom suporte para Steninae foi encontrado, com Sousa CL profundamente agrupado nesta subfamília. Leucopleurus acutus agrupou-se na subfamília Delphinidae. A subfamília Delphininae deve incluir apenas os gêneros Deiphinus, Leucopleurus, Lagenodelphis, Stenella, “Stenella” Iongirostris o Tursiops. Os resultados obtidos através da morfologia são promissores. Este estudo demonstrou que uma analise cladística abrangente pode ajudar a entender as conturbadas relações entre os delfinideos.
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Ecologia comportamental do golfinho-rotador (stenella longirostris) em Fernando de Noronha

SILVA JUNIOR, José Martins da January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8224_1.pdf: 1842986 bytes, checksum: 7e0610d4360ccc6c613fceebd85e025a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Golfinhos-rotadores (Stenella longirostris - Delphinidae) congregam-se regularmente em grandes grupos ao redor do Arquipélago de Fernando de Noronha, principalmente na Baía dos Golfinhos, enseada com elevada transparência da água. É apresentada aqui uma visão ordenada sobre a atividade subaquática diurna dos golfinhos-rotadores. Em mergulho livre na Baía dos Golfinhos, o comportamento dos golfinhos foi observado, fotografado, filmado em vídeo e registrado qualitativa e quantitativamente com uso dos métodos de amostragens animal focal e todas as ocorrências . A foto-identificação dos golfinhos foi usada para algumas das análises em que foi necessário individualizar os animais. A coleta de dados foi feita de maio de 1994 a maio de 1995 e de junho de 1998 a junho de 2004, totalizando 243 dias de mergulho e 204 horas/homem de observações. Além de comportamentos descritos em outros estudos para outras populações, como descanso, acasalamento e jogo, são aqui descritos comportamentos pouco conhecidos, como amamentação, defecação e regurgitação. Também, é descrito e ilustrado o comportamento de regurgitação dos golfinhos-rotadores, detalhando as fases do processo, o conteúdo dos regurgito e uma hipótese causal. Todos os regurgitos eram compostos por pedaços do corpo e bicos de lulas, estes últimos presumivelmente irritantes ao tubo digestório. São também relatadas interações e associações heteroespecíficas dos golfinhos-rotadores. São registrados aqui dois tipos de interações agonísticas, com golfinhos-pintados (Stenella attenuata - Delphinidae) e com tubarões-de-recifes (Carcharhinus perezi - Carcharhinidae). Ainda, foram registrados dois tipos de associações entre peixes e golfinhos-rotadores, aproveitamento alimentar de dejetos dos golfinhos por peixes planctófagos e acompanhamento dos golfinhos por rêmoras. Doze espécies de peixes de sete famílias foram observadas alimentando-se de fezes e vômitos dos golfinhos. Como todas as espécies observadas se alimentando de dejetos dos golfinhos alimentam-se de plâncton ou algas à deriva na coluna d água, alimentar-se dos restos de cetáceos pode ser considerado como uma mudança oportunista no comportamento de forrageio. Esta relação entre peixes e golfinhos é aqui considerada como uma nova função ecológica para cetáceos, a de provedor de alimento para peixes recifais. Outra associação registrada foi a fixação de rêmoras (Remora australis - Echeneidae) ao corpo dos golfinhos. Foram feitos registros múltiplos de duas rêmoras (uma delas com marcas naturais) agarradas a um golfinho durante 47 dias e de outro par de rêmoras (ambas com marcas naturais) agarrado ao mesmo golfinho durante 87 dias. Provavelmente, a fidelidade de associação ao mesmo golfinho hospedeiro aumente a possibilidade da rêmora se reproduzir, assim como a natureza altamente social dos golfinhos-rotadores propicie o encontro entre parceiros de rêmoras para reprodução. O comportamento do golfinho-rotador de Fernando de Noronha é similar, em diversos aspectos, ao descrito para outras populações, especialmente no que se refere às categorias de descanso, cópula e jogo. Entretanto, em Fernando de Noronha foram registradas categorias de comportamentos até então inéditas, confirmando a elevada diversidade do repertório comportamental do golfinho-rotador. É provável que o registro, em Fernando de Noronha, de comportamentos pouco conhecidos para golfinhos esteja relacionado às condições oceanográficas e comportamentais excepcionalmente favoráveis para observações subaquáticas dos golfinhos-rotadores na Baía dos Golfinhos
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Rela??es filogen?ticas entre os golfinhos da fam?lia Delphinidae : mammalia : cetacea

Moreno, Ignacio Benites 24 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 408664 Anexo A.pdf: 7651860 bytes, checksum: 3da492cf745f694306576b178b33ac47 (MD5) Previous issue date: 2008-10-24 / A familia Delphinidae ? a mais diversa entre os Cet?ceos existentes possuindo uma grande variedade de morfotipos. At? o presente momento s?o reconhecidos 17 g?neros e pelo menos 37 esp?cies. A diversidade e a presente abund?ncia de delfin?deos est? relacionada com a r?pida evolu??o que provavelmente ocorreu no Plioceno. A abrupta radia??o dos delfin?deos durante o Plioceno ? um fenomeno not?vel na evolu??o dos cet?ceos. Durante este per?odo, um decl?nio global da temperatura pode ter resultado em mudan?as de habitats e na substitui??o dos kentriodontideos pelo delfin?deos modernos. At? o presente momento n?o existe consenso sobre as divis?es dentro dos Delfin?deos e a utilizacao atual das distintas subfam?lias tem sido baseada em Delphinus (Delphininae), Steno (Steninae), Lissodelphis (Lissodolphinae), Cephalorhynchus (Cephalorhynchinae), e Globicephala (Globicephalinae). Estes grupos est?o baseados principalmente em julgamentos fen?ticos de apenas uma linha de evid?ncia (e.g. m?sculos nasofaciais seios da regi?o do basicr?nio, ou timpanoperi?ticos) e tem resultado em classifica??es contradit?rias. Neste estudo, 147 caracteres morfol?gicos de 42 esp?cies de odontocetos recentes foram codificados atrav?s do exame direto dos exemplares. O grupo interno contou com o total de 35 diferentes OTUs (31 esp?cies + 3 subesp?cies + 1 popula??o) Todos os 17 g?neros de delfin?deos estiveram representados com pelo menos uma esp?cie na presente analise. Esta ? a primeira tentativa de produzir uma an?lise clad?sitica dos delfinideos utilizando morfologia com uma abrangente base de dados (cr?nio timpanoperi?ticos rnorfologia externa e colorac?o). Aproximadamente 57 caracteres s?o originais deste estudo. A analise da matriz com 147 caracteres e 43 t?xons resultou em quatro ?rvores mais parcimoniosas de iguais tamanhos com o comprimento de 1034 passos. A ?rvore do consenso estrito revelou duas politomias. A primeira envolve as rela??es entre as tr?s fam?lias de Deiphinoidea (Monodontidae Phocoenidae e Delphinidae) e a outra refere-se as rela??es de Lagenorhynchus acutus dentro de Delphinidae. A monofilia das tr?s fam?lias do Deiphinoidea foi comprovada. As fam?lias Monodontidae e Phocoenidae foram corroboradas com cinco sinapomorfias exclusivas cada, enquanto a fam?lia Delphinidae por quatro. Neste estudo demonstrou-se que os blackfish formam um grupamento polifil?tico que deve ser dividido em tr?s subfam?lias (Orcininae Orcaellinae e a nova subfarnilia) Uma outra nova subfamilia Lagenorhynchinae, deve ser criada, para Lagenorhynchus albirostris. Neste estudo, a monofilia do Lissodelphininao foi tamb?m registrada com 10 esp?cies em tr?s g?neros. Neste estudo, um bom suporte para Steninae foi encontrado, com Sousa CL profundamente agrupado nesta subfam?lia. Leucopleurus acutus agrupou-se na subfam?lia Delphinidae. A subfam?lia Delphininae deve incluir apenas os g?neros Deiphinus, Leucopleurus, Lagenodelphis, Stenella, Stenella Iongirostris o Tursiops. Os resultados obtidos atrav?s da morfologia s?o promissores. Este estudo demonstrou que uma analise clad?stica abrangente pode ajudar a entender as conturbadas rela??es entre os delfinideos.
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O gênero Delphinus Linnaeus, 1758 (Cetacea, Delphinidae) no litoral brasileiro : morfometria sincraniana, padrão de coloração e distribuição

Tavares, Maurício January 2006 (has links)
Os golfinhos-comuns do gênero Delphinus Linnaeus, 1758 encontram-se amplamente distribuídos em águas tropicais, subtropicais e temperadas de todo o mundo. Atualmente são reconhecidas duas espécies de golfinhos-comuns, Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (golfinho-comum-de-rostro-curto) e Delphinus capensis Gray, 1828 (golfinho-comum-de-rostro-longo), além de uma terceira forma considerada como subespécie, Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). Com o objetivo de avaliar a existência das duas espécies e revisar a distribuição do gênero para o litoral brasileiro, foram avaliados 163 registros provenientes de encalhes, capturas acidentais e avistagens. Ao total, 104 crânios foram analisados morfometricamente e comparados quanto ao dimorfismo sexual, ao habitat e a maturidade. Além disso, foram realizadas comparações morfométricas entre os golfinhos-comuns do Atlântico Sul ocidental e os golfinhos-comuns do Pacífico Norte oriental. Os resultados sugerem a existência de dois grupos no litoral brasileiro, um de hábitos costeiros e outro de hábitos oceânicos, porém as diferenças não são suficientes para a separação em duas espécies distintas como proposto para o Pacífico Norte oriental. Dessa forma, no litoral brasileiro parece ocorrer apenas uma espécie de golfinho-comum (Delphinus delphis) que apresenta grande plasticidade fenotípica e distribui-se desde o litoral oriental, no Estado do Rio de Janeiro (22°S) até a divisa com o Uruguai no litoral sul, no Estado do Rio Grande do Sul. / The common dolphins of the genus Delphinus Linnaeus, 1758 are distributed worldwide in tropical, subtropical and temperate waters. Two species are currently recognized Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (short-beaked common dolphin) and Delphinus capensis Gray, 1828 (long-beaked common dolphin), and a third morphotype is described as a subspecies Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). In order to evaluate the existence of these two species and review the distribution in Brazilian waters, we evaluated 163 records (strandings, incidental catches, and sightings). One hundred and four skulls were analyzed and compared between sexual dimorphism, habitat and maturity. Moreover, Brazilian common dolphins were compared with common dolphins from eastern North Pacific. The results suggest that there are two groups of common dolphins in Brazilian waters, one of them inhabiting shallow waters and another from deeper waters. However, the differences are not enough to propose the existence of two species in Brazilian waters like in the eastern North Pacific. In this manner, Brazilian common dolphins seem to be a single species (Delphinus delphis) presenting a wide phenotipical variation, and is distributed from Rio de Janeiro State (22°S) to the southern boundary with Uruguayan waters, in Rio Grande do Sul State.
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O gênero Delphinus Linnaeus, 1758 (Cetacea, Delphinidae) no litoral brasileiro : morfometria sincraniana, padrão de coloração e distribuição

Tavares, Maurício January 2006 (has links)
Os golfinhos-comuns do gênero Delphinus Linnaeus, 1758 encontram-se amplamente distribuídos em águas tropicais, subtropicais e temperadas de todo o mundo. Atualmente são reconhecidas duas espécies de golfinhos-comuns, Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (golfinho-comum-de-rostro-curto) e Delphinus capensis Gray, 1828 (golfinho-comum-de-rostro-longo), além de uma terceira forma considerada como subespécie, Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). Com o objetivo de avaliar a existência das duas espécies e revisar a distribuição do gênero para o litoral brasileiro, foram avaliados 163 registros provenientes de encalhes, capturas acidentais e avistagens. Ao total, 104 crânios foram analisados morfometricamente e comparados quanto ao dimorfismo sexual, ao habitat e a maturidade. Além disso, foram realizadas comparações morfométricas entre os golfinhos-comuns do Atlântico Sul ocidental e os golfinhos-comuns do Pacífico Norte oriental. Os resultados sugerem a existência de dois grupos no litoral brasileiro, um de hábitos costeiros e outro de hábitos oceânicos, porém as diferenças não são suficientes para a separação em duas espécies distintas como proposto para o Pacífico Norte oriental. Dessa forma, no litoral brasileiro parece ocorrer apenas uma espécie de golfinho-comum (Delphinus delphis) que apresenta grande plasticidade fenotípica e distribui-se desde o litoral oriental, no Estado do Rio de Janeiro (22°S) até a divisa com o Uruguai no litoral sul, no Estado do Rio Grande do Sul. / The common dolphins of the genus Delphinus Linnaeus, 1758 are distributed worldwide in tropical, subtropical and temperate waters. Two species are currently recognized Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (short-beaked common dolphin) and Delphinus capensis Gray, 1828 (long-beaked common dolphin), and a third morphotype is described as a subspecies Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). In order to evaluate the existence of these two species and review the distribution in Brazilian waters, we evaluated 163 records (strandings, incidental catches, and sightings). One hundred and four skulls were analyzed and compared between sexual dimorphism, habitat and maturity. Moreover, Brazilian common dolphins were compared with common dolphins from eastern North Pacific. The results suggest that there are two groups of common dolphins in Brazilian waters, one of them inhabiting shallow waters and another from deeper waters. However, the differences are not enough to propose the existence of two species in Brazilian waters like in the eastern North Pacific. In this manner, Brazilian common dolphins seem to be a single species (Delphinus delphis) presenting a wide phenotipical variation, and is distributed from Rio de Janeiro State (22°S) to the southern boundary with Uruguayan waters, in Rio Grande do Sul State.
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O gênero Delphinus Linnaeus, 1758 (Cetacea, Delphinidae) no litoral brasileiro : morfometria sincraniana, padrão de coloração e distribuição

Tavares, Maurício January 2006 (has links)
Os golfinhos-comuns do gênero Delphinus Linnaeus, 1758 encontram-se amplamente distribuídos em águas tropicais, subtropicais e temperadas de todo o mundo. Atualmente são reconhecidas duas espécies de golfinhos-comuns, Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (golfinho-comum-de-rostro-curto) e Delphinus capensis Gray, 1828 (golfinho-comum-de-rostro-longo), além de uma terceira forma considerada como subespécie, Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). Com o objetivo de avaliar a existência das duas espécies e revisar a distribuição do gênero para o litoral brasileiro, foram avaliados 163 registros provenientes de encalhes, capturas acidentais e avistagens. Ao total, 104 crânios foram analisados morfometricamente e comparados quanto ao dimorfismo sexual, ao habitat e a maturidade. Além disso, foram realizadas comparações morfométricas entre os golfinhos-comuns do Atlântico Sul ocidental e os golfinhos-comuns do Pacífico Norte oriental. Os resultados sugerem a existência de dois grupos no litoral brasileiro, um de hábitos costeiros e outro de hábitos oceânicos, porém as diferenças não são suficientes para a separação em duas espécies distintas como proposto para o Pacífico Norte oriental. Dessa forma, no litoral brasileiro parece ocorrer apenas uma espécie de golfinho-comum (Delphinus delphis) que apresenta grande plasticidade fenotípica e distribui-se desde o litoral oriental, no Estado do Rio de Janeiro (22°S) até a divisa com o Uruguai no litoral sul, no Estado do Rio Grande do Sul. / The common dolphins of the genus Delphinus Linnaeus, 1758 are distributed worldwide in tropical, subtropical and temperate waters. Two species are currently recognized Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (short-beaked common dolphin) and Delphinus capensis Gray, 1828 (long-beaked common dolphin), and a third morphotype is described as a subspecies Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). In order to evaluate the existence of these two species and review the distribution in Brazilian waters, we evaluated 163 records (strandings, incidental catches, and sightings). One hundred and four skulls were analyzed and compared between sexual dimorphism, habitat and maturity. Moreover, Brazilian common dolphins were compared with common dolphins from eastern North Pacific. The results suggest that there are two groups of common dolphins in Brazilian waters, one of them inhabiting shallow waters and another from deeper waters. However, the differences are not enough to propose the existence of two species in Brazilian waters like in the eastern North Pacific. In this manner, Brazilian common dolphins seem to be a single species (Delphinus delphis) presenting a wide phenotipical variation, and is distributed from Rio de Janeiro State (22°S) to the southern boundary with Uruguayan waters, in Rio Grande do Sul State.
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Habitats da megafauna marinha na costa nordeste do Brasil, com ênfase em peixes-bois.

ALVES, Maria Danise de Oliveira 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T13:49:42Z No. of bitstreams: 2 TESE Maria Danise de Oliveira Alves.pdf: 6878061 bytes, checksum: d06b1a939967a80be87bce1729b18e9e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T13:49:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Maria Danise de Oliveira Alves.pdf: 6878061 bytes, checksum: d06b1a939967a80be87bce1729b18e9e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / CNPq; Programa Petrobras Ambiental; Fundação Grupo o Boticário / Mamíferos e tartarugas marinhas são considerados organismos-chave para a conservação marinha, sendo fundamental o desenvolvimento de pesquisas que avaliem a distribuição e a abundância de espécies ameaçadas, como o peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus). O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição e a abundância da megafauna marinha no nordeste do Brasil, com ênfase em peixes-bois marinhos e seus potencias habitats de forrageio (prados de angiospermas marinhas), por meio de pesquisas aéreas e terrestres. A viabilidade das pesquisas aéreas foi testada satisfatoriamente no norte de Alagoas, devido à ótima transparência da água, com avistagem de 10 peixes-bois, 15 golfinhos (sete Sotalia guianensis) e 13 tartarugas marinhas. No entanto, foram necessários ajustes metodológicos para minimizar as limitações características de cada táxon e/ou habitat. Posteriormente, foram sobrevoados 2.590,2 km2 da costa nordeste do Brasil, entre Piauí e Alagoas, para estimar a abundância do peixe-boi marinho. Foi adotada uma abordagem bayesiana, utilizando-se dados de avistagens aéreas e registros bibliográficos. Este princípio foi idealizado devido à dificuldade de amostragem de uma população dispersa em uma grande área. O número estimado de T. m. manatus foi de 1.146 indivíduos, atestando um coeficiente de variação posterior de 29% e intervalo de probabilidade de 95%, com os extremos de 610 e 1.955 animais. No estudo de distribuição da megafauna marinha foram registrados 41 peixes-bois, 78 golfinhos (10 S. guianensis) e 286 tartarugas marinhas (família Cheloniidae). Peixes-bois e tartarugas, que compartilham o mesmo hábito alimentar e o habitat costeiro, correlacionaram-se positivamente, ao contrário de golfinhos, que tem distribuição mais longe da costa. A densidade de peixes-bois foi maior nas Áreas Marinhas Protegidas caracterizadas por extensos estuários preservados (“Barra do Rio Mamanguape” e “Delta do Rio Parnaíba”), enquanto que golfinhos e tartarugas por àquelas com formações recifais (“Costa dos Corais” e “Recifes de Corais”, respectivamente). Estes resultados mostram a importância vital de proteção e manejo adequado desses ecossistemas para garantir um futuro sustentável às populações ameaçadas pelo desenvolvimento costeiro urbano. A estimativa de abundância O mapeamento dos potenciais habitats de forrageio do peixe-boi marinho foi realizado entre a costa do Rio Grande do Norte e IV Alagoas, utilizando-se registros bibliográficos e estudos in loco para o registro de praias com ocorrência de angiospermas marinhas. A distribuição espacial dessas plantas foi correlacionada com os registros bibliográficos de ocorrência de peixes-bois (registros aéreos, de encalhes e informações de pescadores). As espécies Ruppia maritima, Halophila decipiens e Halodule wrightii foram identificadas em 53 praias, porém não apresentaram correlação positiva com os registros de ocorrência de T. m. manatus. Este resultado pode estar relacionado à redução desses potenciais habitats de forrageio ao longo da costa nordeste do Brasil e/ou ao hábito generalista de herbivoria dos peixes-bois, sendo caracterizado pelo consumo de diversos tipos de alimento ao longo de sua extensa área de vida, principalmente de macroalgas. A visão global obtida na presente pesquisa envolveu metodologias complementares e eficazes de levantamentos aéreo e terrestre, e forneceu uma caracterização dos ambientes costeiros utilizados pela megafauna marinha. Em especial, reavaliou o status populacional do peixe-boi marinho e correlacionou a distribuição desses animais com as angiospermas marinhas. Todas essas informações são inéditas e primordiais para a elaboração de planos de manejo e conservação das espécies e seus habitats.
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O boto-cinza (Sotalia guianensis) como sentinela da saúde dos ambientes costeiros: estudo das concentrações de mercúrio no estuário Amazônico e costa norte do Rio de Janeiro / Tucuxi Dolphins (Sotalia guianensis) as sentinel for the health of coastal environments: a study of concentrations of mercury in the Amazon estuary and the northern coast of Rio de Janeiro

Moura, Jailson Fulgencio de January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / A contaminação dos oceanos, associada às atividades antrópicas, tem se tornando biodisponível para diversos organismos, entretanto os mais vulneráveis são aqueles situados no topo da cadeia trófica marinha, incluindo o homem e os mamíferos marinhos, mas principalmente os cetáceos costeiros, como o boto-cinza (Sotalia guianensis). Diversos estudos têm indicado que os cetáceos são excelentes bioindicadores da qualidade dos ambientes marinhos devido a peculiaridades biológicas e ecológicas desta mega-fauna. Desta forma, este trabalho objetivou propor o boto cinza como espécie sentinela da saúde dos ecossistemas costeiros ao longo de sua distribuição (desde Santa Catarina, sul do Brasil até Honduras, América Central). Além disso, este estudo objetivou a utilização desta espécie como bioindicadora da biodisponibilização de Hg total no estuário Amazônico e costa norte do Rio de Janeiro. Na primeira abordagem desta pesquisa a literatura disponível sobre impactos da contaminação e doenças emergentes sobre o boto-cinza foi revisada e discutida. Apesar de a literatura pesquisada ser incipiente se comparada com estudos realizados no hemisfério norte, estudos recentes têm revelado altos níveis de contaminantes nesta espécie (e.g. metais pesados, organoclorados, PCBs, compostos organoestânicos, PFOS e PBDE). A presença de doenças emergentes, tais como doenças cutâneas e ósseas, além da identificação de infecções causadas por organismos potencialmente patogênicos (e.g. giardíase, lobomicose,toxoplasmose e presença de Vibrio sp.) tem sido notificadas em S. guianensis. Para o estudo das concentrações de Hg total, amostras de músculo de 20 botos-cinza da costa norte do Rio de Janeiro e 29 da costa do Amapá foram analisadas. A concentração média de Hg foi 0,38 (0,07-0,79) para a costa do Amapá (AP) e 1,07 microgramas/g-1 pu (0,20-1,66) para a costa do Rio de Janeiro (RJ). Os baixos níveis de Hg para a costa do AP é provavelmente devido à ausência de fontes antrópicas deste elemento para o ambiente, entretanto, os níveis detectados para a costa do RJ estão possivelmente associados à liberação ambiental deste poluente ao longo da costa. Os níveis de ambas as áreas de estudos mostraram baixos níveis de Hg quando comparados com estudos em diversas regiões do mundo. Não houve diferença significativa de Hg para machos e fêmeas e as concentrações tenderam a se elevar com o aumento do comprimento total. Com base nos resultados desta pesquisa, propõe-se a espécie Sotalia guianensis como organismo sentinela da saúde dos ecossistemas costeiros. Além disso, esta pesquisa aponta a necessidade de estudos adicionais sobre contaminantes e a possível associação destes com as doenças emergentes e organismos patogênicos detectados nesta espécie ameaçada. / The pollution of the oceans, associated to human activities, is affecting several marine organisms. However, the most vulnerable species are those situated on the top of the marine trophic web, including the humans and marine mammals, but principally costal cetaceans, as marine tucuxi dolphins (Sotalia guianensis). Studies have indicated that cetaceans are excellent bioindicators for the quality of the marine environment because of their biological and ecological properties. Hence,the aim of this scientific work is to use the marine tucuxi dolphin as sentinel species for the marine ecosystem health along its distribution (from Santa Catarina, South Brasil to Honduras, Central America). Furthermore, this study aims to point out this species as a useful tool for the bioavailability of total Hg of the Amazon estuary and north coast of Rio de Janeiro. In the first approach of this research, the literature available about impacts of the contamination and emerging diseases on the S. guianensis were reviewed and discussed. Despite little literature available compared with studies carried out in the north hemisphere, recent studies have indicated elevated levels of chemical contaminants in this species (e.g. heavy metals, organochlorines, PCBs, organotin compounds, PFOS, PBDE). The presence of emerging diseases, such as skin and bone diseases, and the infections caused by organisms potentially dangerous (e.g. giardiasis,lobomycosis, toxoplasmosis, presence of Vibrio spp.) have been notified in S. guianensis. For the development of the study of the concentrations of total Hg, muscle samples of 20 marine tucuxi dolphins from the north Rio de Janeiro State and 27 from the coast of Amapá (Amazonian coast)were analyzed. The average concentration of Hg was 0,38 (0,07-0,79) at the coast of Amapá (AP) and 1,07 μg/g-1 pu (0,20-1,66) at the coast of Rio de Janeiro (RJ). The low levels of Hg detected in dolphins from the AP coast were probably due to the absence of human source of this element. On the other hand, the levels of Hg detected in dolphins from the RJ coast reflect the release of this element to the marine environment through the human activities conducted along the coast. Both of the study areas showed low levels of the Hg compared with studies conducted over the world. No statistic correlation was found between the levels of Hg for males and females and the concentrations of this element tended to elevate with increasing total body length. According to the results presented in this research, the species Sotalia guianensis is a potential sentinel for the health of the coastal marine environment. Furthermore, this research points out the necessity of additional studies about chemical contaminants and their possible association to the emerging diseases and pathogenic organisms frequently detected in this threatened species.
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Estrutura populacional e diversidade gen?tica do golfinho-nariz-de-garrafa Tursiops truncatus (Montagu, 1821) na costa brasileira

Fraga, L?cia Darsie 21 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-08-12T17:00:33Z No. of bitstreams: 1 DIS_LUCIA_DARSIE_FRAGA_COMPLETO.pdf: 1527956 bytes, checksum: 2fd9e6f5ff94d5f52dbc2151d7e42f2a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-12T17:00:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_LUCIA_DARSIE_FRAGA_COMPLETO.pdf: 1527956 bytes, checksum: 2fd9e6f5ff94d5f52dbc2151d7e42f2a (MD5) Previous issue date: 2016-03-21 / The bottlenose dolphin (Tursiops truncatus) has worldwide distribution in different habitats, high behavioral plasticity, and large genetic and morphological variation. In Brazil, T. truncatus occurs from north to south, yet studies of population structure of the species in the country are still restricted to certain locations. There is also a proposal based on the morphology of the existence of another species, T. gephyreus, in the southern part of the distribution, in partial sympatry with T. truncatus. The goal of this study is to assess the levels of genetic variability and population structure of the species along the Brazilian coast and also compare the results with previous morphological identification. A total of 110 samples were analyzed in six areas of occurrence on the coast of Brazil, as well as specimens from French Guiana and Arquip?lago de S?o Pedro e S?o Paulo (ASPSP). After analyzing the mtDNA control region and seven microsatellite loci, we found significant population structure of the species in the two markers. The results indicate the existence of three geographically distinct genetic groups: ASPSP (comprising samples from ASPSP and the French Guiana), Northeast (from states of Par?, Cear?, Rio Grande do Norte and Bahia) and Campos and Santos Basins (from BC/BS, the states of Rio de Janeiro, S?o Paulo and Santa Catarina). Haplotype diversity and allelic richness of these groups were high as well as their genetic structure. Samples from the RS state comprise some individuals with high likelihood to be part of the BC/BS group and others to the Northeast group. However, several individuals comprise a much differentiated genetic group in microsatellites and with mtDNA haplotypes from a unique clade, most of them identified as T. gephyreus. Combining these results with previous studies, we conclude that the bottlenose dolphin from the southwest Atlantic Ocean consists of at least four management units: i) ASPSP; ii) Northeast; iii) BC/BS (that seems to extends at least to RS); and iv) Bah?a San Antonio, Argentina. Finally, from SC state to Uruguay it seems to exists a distinct genetic entity that is not the canonical T. truncatus, but sympatric to it, and that is associated with the T. gephyreus morphology, but the picture is not clear enough to propose a formal taxonomic decision. / O golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) tem distribui??o mundial em diferentes habitats, alta plasticidade comportamental e grande varia??o gen?tica e morfol?gica. No Brasil, T. truncatus ocorre de norte a sul, contudo os estudos de estrutura??o populacional da esp?cie no pa?s ainda s?o restritos a algumas localidades. Existe tamb?m a proposta baseada na morfologia da exist?ncia de outra esp?cie, T. gephyreus, ao sul da distribui??o, em simpatria parcial com T. truncatus. O objetivo deste estudo ? avaliar os n?veis de variabilidade gen?tica e estrutura populacional da esp?cie ao longo da costa brasileira al?m da compara??o parcial com a identifica??o morfol?gica. Para isso foram analisadas 110 amostras em seis ?reas de ocorr?ncia na costa do Brasil, al?m de esp?cimes da Guiana Francesa e do Arquip?lago de S?o Pedro e S?o Paulo (ASPSP). Ap?s a an?lise da regi?o controladora do DNAmt e de sete loci de microssat?lites, n?s encontramos estrutura??o populacional significativa da esp?cie nos dois marcadores. Esses resultados apontaram a exist?ncia de tr?s grupos gen?ticos geograficamente distintos: ASPSP (ASPSP mais Guiana Francesa), Nordeste (estados do Par?, Cear?, Rio Grande do Norte e Bahia) e Bacias de Campos e de Santos (BC/BS, estados do Rio de Janeiro, S?o Paulo e Santa Catarina). A diversidade haplot?pica e a riqueza al?lica destes grupos foram altas assim como o grau de estrutura??o gen?tica entre eles. J? no RS existem alguns indiv?duos com alta probabilidade de pertencerem ao grupo BC/BS, e outros ao grupo Nordeste, al?m de v?rios indiv?duos que compreendem um grupo gen?tico muito diferenciado nos microssat?lites e com hapl?tipos do DNAmt em um clado exclusivo, a maior parte deles identificados como T. gephyreus. Combinando estes resultados com outros estudos parciais, conclu?mos que o golfinho-nariz-de-garrafa do sudoeste do Oceano Atl?ntico ? composto por, pelo menos, quatro unidades de manejo distintas geograficamente: i) ASPSP; ii) Nordeste; iii) BC/BS (que parece se estender at? pelo menos o RS); e iv) Bah?a San Antonio, Argentina. Por fim, possivelmente a partir de SC at? o Uruguai, parece existir tamb?m uma entidade gen?tica distinta, que n?o ? o T. truncatus can?nico, mas aparentemente simp?trica com este, e que est? claramente associada ? morfologia descrita como T. gephyreus, embora alguns aspectos desse quadro ainda n?o estejam claros o suficiente para que se tome uma decis?o taxon?mica formal.
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Varia??es hor?rias na entrada e sa?da dos golfinhos-rotadores e sua rela??o com fatores ambientais, na Ba?a dos Golfinhos em Fernando de Noronha PE

Costa, Thiago Emanoel Bezerra da 28 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:37:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ThiagoEBC_DISSERT.pdf: 842701 bytes, checksum: 5b60cf7761d4cf8c84abc996c844327b (MD5) Previous issue date: 2011-03-28 / The dolphins are found in all world s marine environments, except for poles. On Brazil, the major concentration of this animals is on Fernando de Noronha Islands, wich have a tropical climate with two well-defined rainfall seasons: dry and rainy season. The Ba?a dos Golfinhos, wich is the most crowded piece of dolphins on the archipelago. These research looks for to characterize the circadian rhythms of the spinner dolphin behavior, Stenella longirostris, on the Ba?a dos Golfinhos occupation, at the Fernando de Noronha islands, Brazil s northeast, according to the fluctuations of environment that they all are inserted. The research was realized daily between 1991 January and 2009 December, with observations from a fixed point up to Mirante dos Golfinhos, located on Ba?a dos Golfinhos. The data was examined with the PASW Statistics 18 program, up to nonparametric tests, being analyzed on the incoming and out coming time of the spinner dolphins and the relationship with moon phases, the wind incidence, and the rainfall season, the dolphins were inserted. The spinner dolphins diurnal rhythms are influenced by moon phases, the spinner dolphins arrival at Ba?a dos Golfinhos earlier when it s full moon because of the high luminosity at night cause a bigger food efficiency for these animals. The outgoing time of spinner dolphins didn t show statistic difference between moon phases, despite follows the same pattern for the incoming time. When the spinner dolphins are submitted to bigger wind incidence conditions around the archipelago, the dolphins come early to the Ba?a dos Golfinhos, since that one is protected from wind that reaches Fernando de Noronha, the spinner dolphins tends to arrive later and leave earlier of the bay because the rain may cause adverse conditions for your rest. / Os golfinhos s?o encontrados em todos os ambientes marinhos do mundo, com exce??o dos polos. No Brasil, a maior concentra??o destes animais ? no Arquip?lago de Fernando de Noronha, que possui clima tropical com duas esta??es pluviom?tricas bem definidas: esta??es seca e chuvosa. A Ba?a dos Golfinhos ? sua regi?o de maior concentra??o em Noronha. Este estudo possui o objetivo de caracterizar a ritmicidade circadiana comportamental do golfinho-rotador, Stenella longirostris, na ocupa??o da Ba?a dos Golfinhos, no Arquip?lago de Fernando de Noronha, Nordeste do Brasil, em decorr?ncia de flutua??es do ambiente natural em que os mesmos est?o inseridos. O estudo foi realizado diariamente entre janeiro de 1991 e dezembro de 2009, com observa??es de ponto-fixo a partir do Mirante dos Golfinhos, localizado na Ba?a dos Golfinhos. Os dados foram analisados com o programa PASW Statistics 18 com testes estat?sticos n?o param?tricos, sendo analisados os hor?rios de entrada e sa?da dos golfinhos-rotadores e suas rela??es com a fase lunar, a incid?ncia de ventos e a esta??o pluviom?trica local. Os ritmos diurnos do golfinho-rotador s?o influenciados pela lua, adiantando o seu hor?rio de chegada ? Ba?a dos Golfinhos em per?odos de lua-cheia devido a alta luminosidade lunar noturna proporcionar uma maior efici?ncia alimentar destes animais. O hor?rio de sa?da dos golfinhos-rotadores n?o mostrou diferen?a estat?stica entre as fases lunares, apesar de possuir o mesmo padr?o do anterior. Em situa??es de maior incid?ncia de ventos ao redor do arquip?lago, os rotadores chegam mais cedo ? Ba?a dos Golfinhos, j? que a mesma est? mais protegida dos ventos que atingem o arquip?lago. Em per?odos de alta pluviosidade em Fernando de Noronha, os golfinhos-rotadores tendem a chegar mais tarde e sair mais cedo da enseada devido a chuva causar condi??es adversas para o seu descanso.

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