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Previous issue date: 2006 / Na atualidade, o crescimento populacional e a epidemia de Aids renovaram o lugar de poder da saúde enquanto campo de prescrição de condutas para distintos públicos, dentre eles os adolescentes, segmento populacional recentemente reconhecido como portador de direitos, que busca disputar significados e controles sobre seu corpo e sexualidade instaurados nas políticas públicas e num discurso médico tecnológico que recrudesce a perspectiva biologizante no campo da sexualidade. A presente pesquisa visou compreender como profissionais de saúde, em uma Unidade de Atenção Básica, atribuem significados à sexualidade do/a adolescente em suas práticas e discursos, buscando responder se há um lugar específico para a sexualidade do/a adolescente em suas rotinas de atenção, entendendo que profissionais de saúde tendem a reinterpretar e dar sentido às suas práticas a partir de seus referenciais e lugares de poder. As estratégias metodológicas, assentadas numa pesquisa etnográfica, numa unidade de saúde de atenção básica, numa região de periferia de Salvador-Bahia, combinou as técnicas de observação participante e entrevistas semi-estruturadas aplicadas para 10 profissionais de saúde de nível superior. A análise de conteúdo das narrativas orientou-se por categorias teóricas e empíricas para fazer revelar os significados das percepções relacionadas à adolescência e sexualidade. A unidade de saúde pesquisada não desenvolve ações específicas dirigidas ao adolescente, com práticas de atendimento ainda orientadas para a normatização das condutas, reforçando atitudes paternalistas no atendimento a este público, e responsabilização deste pelo baixo acesso ao serviço. As representações dos profissionais de saúde retratam um perfil de adolescente marcadamente sexualizado, enfatizando o lugar de atenção à adolescente grávida ou em vivência de sexualidade para prevenção de uma sexualidade com risco. O serviço de saúde pesquisado não disponibiliza um lugar de atenção à saúde sexual do adolescente, que leva em conta seus lugares de inserção. Torna-se necessário o estabelecimento de outros modelos programáticos de atenção à saúde do adolescente, que trabalhem as concepções dos profissionais de saúde, que oscilam entre modelos conceituais universalistas, com visões preconcebidas diante dos usuários adolescentes, orientadas por suas inserções em contextos de pobreza. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10414 |
Date | January 2006 |
Creators | Marinho, Márcia Cristina Graça |
Contributors | Iriart, Jorge Alberto Bernstein |
Publisher | Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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