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Uma solução para a menoridade na primeira república: o caso do patronato agrícola de Anitápolis/SC (1918 1930) / A solution to minority in the first republic: the case of the young offender rural facility of Anitapolis/SC (1918-1930)

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Previous issue date: 2012-03-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The history of an institution such as the Young Offender Rural Facility of Anitapolis (Santa Catarina, Brazil), rather than being an analysis restricted to the events of a particular institution or even mere expression of a regional and national situation, appears to the historian as a possibility to reconstruct stories of children and young people, their trajectory, their social and educational integration and their resistance to the public policies in the First Republic (1889-1930). The Young
Offender Rural Facility of Anitapolis, from its founding in 1918 until the end of its activities in 1930, presents us with interesting elements to the understanding of the stay of those children, mostly from Rio de Janeiro, at that institution. Understanding the institution in its internal dynamics, its networks of relationships established between its residents or with its educational agents provides us with important instruments to understand the complexity of relationships and behaviors of people commonly investigated only in the production area. The location of the institution and its demands, however, can not be seen leaving aside the area of education and work, since people act simultaneously in both worlds. The world of education and the world of work, as well as the Colonial Center and the Young Offender Rural Facility, are connected by the experiences and everyday practices of the minors and their teachers, seen as social subjects in this perspective. Thus, the life at the Facility is directly linked to the life of the Colonial Center (Anitapolis), making it necessary to observe what are the channels of dialogue, in which the games of power and rights disputes are played. The dissertation was organized into three chapters. In the first chapter, entitled Action and perspective of the State on minors, we present a scenario of the Brazilian government position in relation to public policies regarding children. In the second chapter, called The Young Offender Rural Facility of Anitapolis, we investigated the pedagogical and social-administrative practices present in the institution and imposed by the pedagogy of progress. In the third chapter, entitled Action and perspective of the subjects: the minors and the Rural Facility, we researched the existing relations of sociability between inmates in the Rural Facility as well as with the Colonial Center. Several documents were investigated, such as official letters, messages, reports and information related to the Rural Facility, the Colonial Center of Anitapolis, and the Ministry of Agriculture, Industry and Trade, between the years 1918 and 1930. A research was also done in newspapers, reports of the Governors of Santa Catarina and documentary collections on police, minority and legislation over the period. In this thesis we reflected on the inclusion of these young people and their relationships with the institution of education and correction, focusing mainly on the analysis of forms of participation of children and young people in the institution and their interaction with the colonial Center / A história de uma instituição como o Patronato Agrícola de Anitápolis (Santa Catarina, Brasil), antes de se tratar de uma análise restrita aos acontecimentos de uma determinada instituição ou, ao contrário, simples expressão da conjuntura regional e nacional, aparece para o historiador como uma possibilidade de reconstruir histórias de crianças e jovens, suas trajetórias, sua inserção social e
educacional e suas resistências às políticas públicas na Primeira República (1889- 1930). O Patronato Agrícola de Anitápolis, desde sua criação em 1918, até o término de suas atividades, em 1930, nos apresenta elementos instigantes para a compreensão da estadia dos menores, vindos em sua maioria do Rio de Janeiro, neste estabelecimento. Compreender a instituição em sua dinâmica interna, suas redes de relacionamentos estabelecidas entre seus moradores ou com seus agentes educacionais fornece-nos instrumentos importantes para entender a complexidade das relações e dos comportamentos de pessoas comumente investigadas apenas no espaço produtivo. O local da instituição e suas demandas, no entanto, não podem ser entendidos desvinculados do espaço do ensino e do trabalho, uma vez que as pessoas atuam, simultaneamente, nestes dois universos. O universo do ensino e o universo do trabalho, assim como o Núcleo Colonial e o Patronato Agrícola, estão conectados pelas experiências e práticas cotidianas dos menores e de seus educadores, vistos nesta perspectiva como sujeitos sociais. Desta forma, a vida do Patronato está diretamente vinculada à vida do Núcleo Colonial (Anitápolis), tornando-se necessário observar quais são os canais de interlocução em que os jogos de poder e as disputas por direitos são travados. A dissertação foi organizada em três capítulos. No primeiro capítulo, intitulado A açãoe a ótica do Estado sobre os menores, apresentamos um cenário das posições do Estado brasileiro em relação às políticas públicas relativas à infância. No segundo capítulo, denominado O Patronato Agrícola de Anitápolis, investigamos as práticas pedagógicas e sócio-administrativas vigentes na instituição e impostas pela pedagogia do progresso. No terceiro capítulo, intitulado A ação e a ótica dos sujeitos: os menores e o Patronato pesquisamos as relações de sociabilidade existentes entre os internos no Patronato Agrícola e destes com o Núcleo Colonial. Trabalhamos com diversos documentos, tais como ofícios, mensagens, relatórios e informativos vinculados ao Patronato Agrícola, ao Núcleo Colonial Anitápolis, e ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, entre os anos de 1918 a 1930. As pesquisas também foram feitas em periódicos (jornais), relatórios dos Governadores de Santa Catarina e nos fundos/coleções documentais sobre polícia, menoridade e legislação vigente sobre o período. Nesta pesquisa refletimos sobre a inclusão desses jovens e suas relações com a própria instituição de educação e correção, enfatizando principalmente a análise das formas de participação das crianças e jovens na instituição e em sua interação com o núcleo colonial História da Infância e Juventude. Patronato Agrícola. Menoridade

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/1431
Date05 March 2012
CreatorsBoeira, Daniel Alves
ContributorsRossato, Luciana
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em História, UDESC, BR, História
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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