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Sobras seguido de A ficção, a imaginação e a realidade e O amor como ficção

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Previous issue date: 2012 / La parte literaria de este trabajo retrata períodos de la vida de un hombre desde la adolescencia hasta la vejez. El hilo conductor de la historia es su relación con una amiga de infancia, donde sus expectativas y decepciones se mezclan. En los ensayos teóricos a continuación (a) explicito mi protelo de creación y las influencias literarias más importantes durante el período de escrita; (b) investigo los conceptos de imaginación, ficción y realidad y su modo de relacionamiento. En el sentido común, generalmente entendemos que ficción y realidad son conceptos contrarios, siendo el uno el substrato de la negación del otro. ¿Pero será verdad? Para fundamentar esta reflexión, utilizo los teóricos H. Vaihinger y W. Iser. El primero prácticamente empezó las reflexiones acerca del concepto de ficción en el sentido de entender la ficción como parte de Ia realidad, a saber, muchas de nuestras ideas más básicas y caras pueden ser comprendidas como ficciones. Iser por su vez, desarrollando las ideas de Vaihinger, piensa como esta polaridad ficción vs. realidad debería ser comprendida como un juego entre el ficcional, el real y el imaginario, cancelando la polaridad, y por consecuencia, lugares transcendentales desde donde estamos acostumbrados a posicionarnos; (c) intento pensar como el amor, sentimiento subyacente a la relación de los personajes, puede funcionar como un generador de ficciones; Para concluir, (d) hay un ensayo final que intenta retomar las cuestiones esenciales presentes en los ensayos previos. spa / A parte literária deste trabalho retrata períodos da vida de um homem da adolescência à velhice. O eixo condutor da história é a sua relação com uma amiga de infância, onde entram em jogo suas expectativas e decepções. Nos ensaios teóricos que se seguem (a) explicito meu processo de criação e as influências literárias mais importantes durante o período de escrita; (b) investigo os conceitos de imaginação, ficção e realidade e seu modo de relacionamento. No senso comum, geralmente entendemos que ficção e realidade são conceitos contrários, sendo um o substrato da negação do outro. Mas será que isso é mesmo assim? Para embasar esta reflexão lanço mão dos teóricos H. Vaihinger e W. Iser. O primeiro praticamente iniciou as reflexões sobre o conceito de ficção no sentido de entender a ficção como fazendo parte da realidade, a saber, muitas de nossas ideias mais básicas podem ser entendidas como ficções. Já Iser, desenvolvendo as ideias de Vaihinger, pensa como esta polaridade ficção vs. realidade deveria ser compreendida como um jogo entre o ficcional, o real e o imaginário, cancelando a polaridade, e como consequência, lugares transcendentais da onde estamos acostumados a falar; (c) tento pensar como o amor, sentimento subjacente à relação dos personagens, pode funcionar como um gerador de ficções. Para concluir, (d) há um ensaio final que tenta retomar as questões essenciais dos ensaios previamente apresentados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/4267
Date January 2012
CreatorsZeni, Bárbara Seger
ContributorsAssis Brasil, Luiz Antonio de
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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