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Efeitos agudos da sinvastatina sobre células-tronco neoplásicas em modelo murino de carcinoma mamário invasivo induzido por 7,12-Dimetil-Benz(a)Antraceno (DMBA) / Acute effects of simvastatin on neoplastic stem cells in murine model of invasive breast carcinoma induced by 7,12 Dimethyl-Benz(a)Athracene (DMBA)

Orientador: André Almeida Schenka / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T23:14:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A sinvastatina pertence à classe das estatinas, drogas capazes de inibir a enzima 3-hidroxi-3-metil-glutaril-coenzima A redutase (HMG-CoA redutase), interferindo desse modo com a síntese intracelular e os níveis plasmáticos de colesterol no organismo. Embora tradicionalmente utilizadas na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares, as estatinas vêm sendo testadas nas últimas décadas como possíveis drogas antineoplásicas em estudos experimentais pré-clínicos. Parte da ação antineoplásica demonstrada até o momento parecer estar relacionada a um efeito inibitório sobre as chamadas células-tronco neoplásicas (CTNs), que representam uma pequena subpopulação celular emleucemias e tumores sólidossendo consistentemente associadasa(1) potencial metastático, (2) à resistência a quimio- e radioterapias, e (3) a pior prognóstico. Estudos realizados por este grupo de pesquisa confirmam os efeitos antitumorais e anti-CTN da sinvastatina quando esta é administrada cronicamente, em dosesrelativamente baixas (i.e., comparáveis às doses antidislipidêmicas, em humanos). Contudo, até o presente momento, não há registros na literatura sobre a existência de efeitos antineoplásicos ou anti-CTN agudos, utilizando-se o referido fármaco em doses altas. Em outras palavras, não existem evidências de que a sinvastatina poderia ser utilizada com sucesso em um esquema posológico intermitente de alta dosagem (quimioterapia clássica em ciclos). Assim sendo, o objetivo principal do presente trabalho foi confirmar e caracterizar a ocorrência de efeitos antineoplásicos e anti-CTN com o uso de sinvastatina em regime agudo e de alta dosagem. Para tanto, ratas Sprague-Dawley portadoras de carcinomas mamários invasivos induzidos por 7,12-dimetil-benz-(a)- antraceno (DMBA) foram tratadas com uma dose única intragástrica de sinvastatina (250mg/kg; n=6) ou de seu diluente (óleo de soja; n=6), sendo os efeitos sobre a morte celular, atividade proliferativa e expressão imunoistoquímica de marcadores CTN clássicos avaliados 24h depois. Observou-se que o tratamento com sinvastatina promoveu agudamente uma redução do índice de proliferação celular (de cerca de 54%; p=0.037), associada a uma diminuição nas expressões de alguns marcadores CTN, tais como ALDH1 (74%, p=0.004) e OCT3/4 (72%; p=0.036). Em contrapartida, não observamos alterações na frequência de células CD44+, CD133+, EPCAM+, CD24-/CD44+ ou CD133+/EPCAM+ (p>0.05), tão pouco no número de células em apoptose (células positivas para caspase 3). Paradoxalmente, encontramos um aumento na frequência relativa de células CD24+ de cerca de 17X (p=0.010). Em conclusão, pode-se afirmar que a sinvastatina em dose alta apresenta precocemente (agudamente): (1) ação antineoplásica do tipo citostática (já que reduz a proliferação celular, sem causar morte) e (2) anti-CTN limitada (isto é, restrita a células que expressam ALDH1 e OCT3/4) / Abstract: Simvastatin belongs to a group of pharmacological agents called statins ¿ drugs that inhibit 3-hydroxy-3-methyl-glutaryl-coenzyme A reductase (HMG-CoA reductase), thus interfering with the intracellular synthesis and serum levels of cholesterol in the organism. Although traditionally used in primary and secondary prevention of cardiovascular diseases, statins have been tested in the last decades as putative antineoplastic drugs, in pre-clinical (experimental) studies. Part of the antineoplastic action so far demonstrated seems to be related to an inhibitory effect on the so-called cancer stem cells (CSCs), a small cell subpopulation of leukemias and solid tumors, which are consistently associated to (1) metastatic potential, (2) chemo- and radiotherapy resistance, and (3) worse prognosis. Accumulated evidence provided by this group confirm the anti-tumoral and anti-CSC effects of simvastatin, when it is given chronicallyand in relatively low doses (i.e., similar to antidyslipidemic doses, in humans). However, up to the present moment, there are no records in the literature describing the existence of acute antineoplastic or anti-CSC effects using the mentioned drug in high doses. In other words, there is no evidence that simvastatin could be used successfully in an intermittent high-dosage schedule (classic cyclic chemotherapy). Therefore, the main goal of the present study was to confirm and characterize the antineoplastic and anti-CSC effects of an intermittent single high-dosage schedule of simvastatin.In order to do so, female Sprague-Dawley rats bearing invasive carcinomas previously induced by 7,12-dimethyl-benz-(a)- anthracene (DMBA) were treated with a single intragastric doseof simvastatin (250mg/kg; n=6) orofits diluent (soy oil; n=6), and the effects oncell death, proliferation activity and immunoexpression of classic CSC markers were assessed 24h later. Treatment with simvastatin resulted, acutely, in a reduction of proliferation index (of approximately approximately 54%, p=0.037), associated to a decrease in the expression of some of the CSC markers, such as ALDH1 (74%, p=0.004) and OCT3/4 (72%; p=0.036). On the other hand, there were no significant alterations in the frequency of CD44+, CD133+, EPCAM+, CD24-/CD44+ or CD133+/EPCAM+ cells (p>0.05), nor in the number of apoptotic cells (caspase 3+ cells). Paradoxically, we found an 17-fold increase in the frequency of CD24+ cells (p=0.010). In conclusion, high-dose simvastatin presents acutely (early) with: (1) a cytostatic antineoplastic action (since it reduces cell proliferation but not cell death) and (2) a limited anti-CSCeffect (i.e., restricted to ALDH1+and OCT3/4+ cells) / Mestrado / Fisiopatologia Médica / Mestra em Ciências

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312483
Date26 August 2018
CreatorsCosta, Monalisa Nogueira, 1985-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Schenka, André Almeida, 1976-, Moreira, Luciana Regina, Resck, Maria Cristina Costa
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Médica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format104 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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