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Avaliação da capacidade imunomoduladora de extratos de própolis verde em animais vacinados com herpesvírus suíno tipo 1 (SuHV-1) ou herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV -5) / Evaluation of the immunomodulator activity of green propolis extract in animals vaccinated with swine herpesvirus type 1 (SuHV-1) or bovine herpesvirus type 5 (BoHV-5)

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Previous issue date: 2007-02-28 / Vaccine formulation often requires the use of adjuvants which enhance or potentiate
humoral and/or cellular responses. Nowadays, many vaccines are formulated with
substances such as aluminum hydroxide or oily emulsions, specific for veterinary
use. However, the interest on the evaluation of natural substances with adjuvant
potential like plant extracts has grown. Propolis produced by honey bees from
exudates collected from plants has call the attention of researchers due to several
bioactive properties reported, such as antiviral, antiinflamatory and antitumoral
action. In addition, although the mechanism of action remains unknown, propolis
presents activity on the immune system. The aim of this study was to evaluate the
immunomodulator activity of an ethanolic extract of Brazilian green propolis, when
used as adjuvant in inactivated vaccines against swine herpesvirus type 1 (SuHV-1)
or bovine herpesvirus type 5 (BoHV-5). The addition of 5 mg/dose of the extract to a
vaccine with aluminum hydroxide against SuHV-1 increased the humoral immune
response of mice, when compared to the same vaccine without propolis (P<0,01).
This effect was more evident when the vaccine was diluted (1:4 and 1:8). The raise in
neutralizing antibodies titer, expressed in log2, went from 3 to 4.48 and 2.18 to 4.48,
respectively, suggesting that the smaller the antigenic mass or less immunogenic the
antigen, more pronounced is the adjuvant effect of propolis. When propolis was used
on its own with the antigen, an increase in the titer of neutralizing antibodies
determined by seroneutralization was not observed. Besides increasing the humoral
immune response, the use of propolis also increased the cellular response,
increasing mRNA synthesis of IFN-? in mice splenocytes, measured by RT-PCR.
This increase was also observed in the group of animals immunized only with antigen
and propolis, unlike the effect observed on the humoral response. The adjuvant
effect of propolis was also demonstrated when mice were challenged with 31.6 lethal
doses of SuHV-1, 21 days after the second inoculation. The addition of propolis to
the vaccine with aluminum hydroxide increased the percentage of protected animals,
especially in the higher dilutions, comparing to the vaccine without propolis. Similar
result was observed in the group of animals vaccinated only with propolis and
antigen. The association of 40 mg/dose of ethanolic extract of green propolis to the
oily vaccine against BoHV-5 increased titer of bovine neutrali zing antibodies
(P<0,01), when compared to a vaccine without propolis. Thirty days after the second
dose the titer went from 35 to 54, and after the third dose it increased from 43 to 67.
In addition, there was an increase in the percentage of animals with titer above 32.
The inclusion of 20 mg/dose of the extract did not alter the humoral response. The chromatographic analysis of propolis by HPLC showed high levels of phenolic
compounds as artepillin C and cynamic acid derived, which may be the main
substances with action on the immunologic system. Therefore, green propolis
ethanolic extract acted as an adjuvant substance, increasing humoral and cellular
immune responses in mice and humoral response in bovines, improving the
efficiency of experimental vaccines. / A formulação de vacinas frequentemente requer o uso de adjuvantes que prolongam
ou potencializam as respostas imunes humoral e/ou celular. Atualmente, muitas
vacinas são formuladas a partir de substâncias como o hidróxido de alumínio ou
emulsões oleosas, específicas para uso veterinário. Contudo, tem sido crescente o
interesse pela avaliação de substâncias naturais com potencial adjuvante, como os
extratos derivados de plantas. A própolis, produzida pelas abelhas a partir de
exsudatos coletados de plantas, tem despertado o interesse de pesquisadores em
função das inúmeras propriedades bioativas relatadas, como ação antiviral,
antiinflamatória e antitumoral. Além disso, apesar de desconhecidos muitos dos
mecanismos de ação, a própolis apresenta atividade sobre o sistema imune. O
objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade imunomoduladora de um extrato
etanólico da própolis verde brasileira, quando utilizado como adjuvante em vacinas
inativadas contra o herpesvírus suíno tipo 1 (SuHV-1) ou herpesvírus bovino tipo 5
(BoHV-5). A adição de 5 mg/dose do extrato a uma vacina com hidróxido de
alumínio contra o SuHV-1 incrementou a resposta imune humoral de camundongos,
quando comparado com a mesma vacina sem própolis (P<0,01). Este efeito foi mais
evidente quando a vacina foi diluída (1:4 e 1:8), podendo-se observar um aumento
no título de anticorpos neutralizantes, expresso em log2, que passou de 3 para 4,48
e de 2,18 para 4,48, respectivamente, sugerindo que quanto menor a massa
antigênica ou menos imunogênico o antígeno, mais pronunciado é o efeito adjuvante
da própolis. Quando a própolis foi utilizada isoladamente com o antígeno, não foi
observado aumento no título de anticorpos neutralizantes, determinado por
soroneutralização. Além de incrementar a resposta imune humoral, o uso da própolis
também aumentou a resposta celular, elevando a síntese de mRNA de IFN-? nos
esplenócitos dos camundongos, mensurada pela técnica de RT-PCR. Este aumento
foi observado inclusive no grupo de animais imunizados somente com antígeno e
própolis, contrariando os resultados da resposta humoral. O efeito adjuvante da
própolis foi evidenciado também quando camundongos foram desafiados com 31,6
doses letais do SuHV-1, 21 após a segunda inoculação. A adição da própolis à
vacina com hidróxido de alumínio aumentou o percentual de animais protegidos,
especialmente nas maiores diluições, em comparação à vacina sem própolis.
Resultado semelhante foi observado no grupo de animas vacinados somente com
própolis e antígeno. A associação de 40 mg/dose do extrato etanólico de própolis
verde à vacina oleosa contra BoHV-5 aumentou o título de anticorpos neutralizantes
de bovinos (P<0,01), quando comparado à vacina sem própolis. Trinta dias após a segunda vacinação, o título passou de 35 para 54 e aumentou de 43 para 67, trinta
dias após a terceira vacinação. Além disso, houve aumento no percentual de
animais com títulos elevados, acima de 32. A inclusão de 20 mg/dose do extrato não
alterou a resposta humoral. A análise cromatográfica da própolis por HPLC revelou
altos níveis de compostos fenólicos como o artepillin C e derivados do ácido
cinâmico, que podem ter sido as principais substâncias com ação sobre o sistema
imunológico. Portanto, o extrato etanólico de própolis verde atuou como uma
substância adjuvante, incrementando as respostas imunes humoral e celular em
camundongos e humoral em bovinos, melhorando a eficiência das vacinas
experimentais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:123456789/1246
Date28 February 2007
CreatorsFischer, Geferson
ContributorsCPF:03595820010, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783392H7, Dellagostin, Odir Antônio, CPF:42251850015, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723107D9, Leite, Fabio Pereira Leivas, CPF:20732660025, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763076J5, Vidor, Telmo
PublisherUniversidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, UFPel, BR, Biotecnologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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