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A presença/ausência do índio na pós-graduação da Universidade Federal de Sergipe : entre tensões e o direito de seguir além da aldeia

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims to understand, from the legislations, decrees, ordinances, regiments, normative
acts and other UFS documents related to the object, which is the place of the indigenous within of
this University, using the words of the indigenous people themselves. At all times the indigenous
person occupies the center of the stage, understanding him as an active subject of all his
historical, social and educational process. In every (re) corner of this world he keeps his
"fingerprint" and the mark of his "heel at the top of the skyscrapers.". Understanding that the
university spaces also belong to the natives is the motto and the end of the present work. The
indigenous is its main subject. Subject of rights. Subject and author of an open field of
discussion, research, discoveries, achievements. This is a qualitative research based on the case
study method and used semi-structured interviews with indigenous people and a representative of
the University elected for the present study. The theoretical framework is based on the concepts
of dialogism, polyphony and presumed present in works Bakhtinian (2002, 2005, 2006, 2009,
2012, 2013), in the ideas of Vygostsky, on Marx's ontological and socio-historical assumptions,
on the concept of Praxis addressed by Vásquez and on the critical speech analysis, from
Fairclough's (2001) studies. It starts from the idea that the UFS is in process of recognition of
these minority groups that are beginning to be present in their spaces. The results show that the
UFS is not yet open to the minorities that enter their walls, although it has recently approved the
affirmative action policy at a meeting of the Teaching, Research and Extension Council
(CONEPE). The major problem, however, refers to the lack of funding that guarantees the access
with permanence and conclusion. It was also observed that both the demand and the interest of
the native to attend a postgraduate course exist. The lack, however, of guidence and funding, of a
university that contemplates the specificities of the indigenous culture in its curricular matrix,
becomes a barrier to the inclusion of the indigenous in this stage of formation, which shows that
their place is still (in) visible not to say shy, petty or even (non) existent. / Este trabalho tem como objetivo compreender, a partir das legislações, decretos, portarias,
regimentos, atos normativos e demais documentos da UFS relacionados ao objeto, qual o lugar
do indígena no interior desta Universidade, valendo-se dos falares dos próprios indígenas. Em
todo momento o indígena ocupa o centro do palco, entendendo-o como sujeito ativo de todo seu processo histórico, social e educacional. Em todo (re)canto deste mundo guarda sua "impressão digital" e a marca do seu "calcanhar no topo dos arranhas-céus" . Compreender que os Espaços Universitários também pertencem aos indígenas é o mote e o fim do presente trabalho. O indígena é seu sujeito principal. Sujeito de direitos. Sujeito e autor de um campo aberto de
discussão, de pesquisa, de descobertas, de conquistas. Trata-se de uma pesquisa de caráter
qualitativo, amparada no método do estudo de caso e se valeu de entrevistas semiestruturadas
com indígenas e com um representante da Universidade eleita para o presente estudo. O marco
teórico sustenta-se nos conceitos de dialogismo, polifonia e presumido presente em obras
Bakhtinianas (2002; 2005; 2006; 2009; 2012; 2013), nas ideias de Vygostsky, nos pressupostos
ontológicos e sócio históricos de Marx, no conceito de Práxis abordado por Vásquez e na análise
crítica do discurso, a partir dos estudos de Fairclough (2001). Parte-se da ideia que a UFS está em
processo de reconhecimento desses grupos minoritários que começam a se fazer presente nos
seus espaços. Os resultados demonstram, até aqui, que a UFS ainda não está aberta para as
minorias que adentram seus murros, embora tenha recentemente aprovado a política de ações
afirmativas em reunião do Conselho do Ensino, Pesquisa e Extensão (CONEPE). A problemática
maior, porém, refere-se a falta de financiamento que garanta o acesso com permanência e
conclusão. Observou-se, ainda, que tanto a demanda quanto o interesse do indígena em cursar um
curso de Pós-Graduação existe. A falta, porém, de orientação e financiamento, de uma
Universidade que contemple as especificidades da cultura indígena na sua matriz curricular, se
torna uma barreira para a inclusão do indígena nessa etapa de formação, o que mostra que seu
lugar ainda é (in)visível para não dizer acanhado, apequenado ou até (in)existente. / São Cristóvão, SE

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/9642
Date27 February 2018
CreatorsFerro, Larissa Ferreira
ContributorsRomão, Eliana Sampaio
PublisherPós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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