Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T01:36:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278575.pdf: 701568 bytes, checksum: 1f268dad54a683656f2490a8c1885a39 (MD5) / A inovação se apresenta, na atual sociedade, como uma alternativa para a consolidação do desenvolvimento econômico dos países e fonte de vantagem competitiva para as organizações. O processo de inovação é complexo e exige a interação entre diversos agentes, o que leva os países a criarem os chamados Sistemas Nacionais de Inovação, como uma opção para a promoção de inovações. No contexto dos países subdesenvolvidos as universidades assumem um importante papel perante os Sistemas Nacionais de Inovação, pois elas são consideradas um grande repositório de conhecimentos. No entanto, para que a inovação aconteça o conhecimento deve ser levado ao setor produtivo, uma vez que, quem insere a inovação na sociedade são as empresas. Assim, a cooperação Universidade-Segmento empresarial apresenta-se como um arranjo interinstitucional que congrega as ações de três agentes determinantes no processo de inovação: o governo, a universidade e o segmento empresarial. Mediante este contexto, este trabalho tem como objetivo analisar o processo de cooperação Universidade-Segmento empresarial na Universidade Federal de Santa Catarina. Quanto aos procedimentos metodológicos o estudo caracteriza-se como: estudo de caso, exploratório, descritivo, aplicado, bibliográfico e documental com abordagem predominantemente qualitativa. A coleta de dados foi realizada junto aos Diretores de Centro, Diretores do Departamento de Inovação Tecnológica e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão. Concluiu-se que a cooperação Universidade-Segmento empresarial é bem vinda na Universidade Federal de Santa Catarina. Entretanto, o processo ocorre de forma incipiente e fragmentada, não sendo institucionalizado. Não existe uma diretriz clara de como deveria ser realizado o processo. A relação entre os agentes ocorre basicamente de forma individualizada, realizada, muitas vezes, pelo próprio pesquisador junto ao segmento empresarial. Não existe uma legislação específica para nortear o processo, que ocorre amparado em Leis Federais e Resoluções Institucionais. As principais dificuldades encontradas no processo referem-se às diferentes visões a respeito da cooperação Universidade-Segmento empresarial, a falta de uma legislação clara para nortear o processo, a não institucionalização da cooperação Universidade-Segmento empresarial, a falta de uma cultura voltada à inovação e visões dicotômicas entre a academia e o segmento empresarial. Para superar essas dificuldades a Universidade Federal de Santa Catarina conta com alguns mecanismos facilitadores: o Departamento de Inovação Tecnológica; as Fundações Universitárias; o Departamento de Projetos de Pesquisa; a incubadora de empresas CELTA e o Sapiens Parque. Por fim, verificou-se que a cooperação Universidade-Segmento empresarial é de fundamental importância e necessária para a geração de inovações, uma vez que, a Universidade cria e o segmento empresarial dissemina esse conhecimento incorporado em inovações.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93658 |
Date | 25 October 2012 |
Creators | Tecchio, Edivandro Luiz |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Melo, Pedro Antonio de |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 145 p.| il. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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