Return to search

Dor crônica em residentes das instituições de longa permanência para idosos de uma metrópole da região centro-oeste / Chronic Pain in Residents of nursing home for the Elderly in a Metropolis of the Mid-Western Region

Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-12-04T17:55:57Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Ana Paula da Costa Pessoa - 2013.pdf: 1783513 bytes, checksum: 109af0f6918d23369e400091f4bb2073 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-12-04T18:48:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Ana Paula da Costa Pessoa - 2013.pdf: 1783513 bytes, checksum: 109af0f6918d23369e400091f4bb2073 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-04T18:48:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Ana Paula da Costa Pessoa - 2013.pdf: 1783513 bytes, checksum: 109af0f6918d23369e400091f4bb2073 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2013-05-09 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Chronic pain afflicts people of all ages, however in the elderly, as scholars agree,
there are still gaps of knowledge on the standard in which such experience occurs.
The main goal of this paper was to assess the prevalence of chronic pain,
characteristics, as well as the associated factors in the elderly living in nursing home.
This is a cross-sectional study, carried out in seven out of nine nursing home
registered in the Municipal Council for the Elderly and in the Municipal Health Office,
in Goiânia, Brazil. We included in this study the individuals with highest scores ≥13 in
the Mini Mental State Examination (MMSE), with visual, auditory and speech
capacity sufficient to participate in the interviews and with age ≥ 60 years , 159
elderly people total. Chronic pain was considered as existing for six months or more.
The main pain ( the one most uncomfortable for the elderly) was characterized
according to its intensity (through the Verbal Rating Scale, of five points, with the
following categories: “none”, “mild”, “moderate”, “severe”, “worst pain ever”) and
localization , through body diagrams, with back and front. The variables of exposure
included sociodemographic and clinical ones. Self-perception of health was assessed
through the following Verbal Rating Scale: “great”, “good”, “bad”, “awful”), For statistic
analysis we used the SPSS software version 20.0 and STATA 12.0. Associations
were investigated through the Test Kolmogorov-Smirnov, Kruskal Wallis, Odds Ratio
and Univariate Logistic Regression. P values ≤ 0.05 were considered significant.
From 159 elderly people, the majority was over 70 years of age (81.1%), up to 4
years of education (68.8%), retired (86.0%), with children (64.2%), without a partner
(77.2%), and living in the LSIE for less than 5 years (61.8%). Prevalence of chronic
pain was of 49.1% [CI (95%): 41.5%-57.9%]. The parts of the body with highest
prevalence were the lower limbs (47.4%), low back (44.9%), and upper
limbs/shoulders (42.3%). The intensity of pain was considered mild (10.4%),
moderate (35.1%), severe (32.5%), and worst pain ever for 22.1%, appearing mainly
after movement (42.1%) and described as always present (34.2%). Among the
elderly reporting self-perception of health as bad and awful, 60.9% had pain. Chronic
pain was highly associated with gender, self-perception of bad health, practice of
physical activity, reporting cataract, osteomuscular diseases, osteoporosis and
stroke. The prevalence of chronic pain among elderly people living in nursing home is
high, similarly to the findings of other studies carried out in Brazil, and this points to
the need to include the evaluation of this experience as routine in nursing home, in
order to provide early treatment and prevention of diseases in this population. / A dor crônica aflige pessoas de todos os grupos etários, no entanto, entre idosos,
estudiosos concordam que ainda há lacunas de conhecimento sobre o padrão de
ocorrência dessa experiência. O objetivo geral deste trabalho foi analisar a
prevalência de dor crônica, as características e os fatores associados em idosos
residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Trata-se de
estudo tipo corte transversal, realizado em sete das nove ILPI cadastradas no
Conselho Municipal do Idoso e na Secretária Municipal de Saúde, de Goiânia, Brasil.
Foram incluídos no estudo os indivíduos que alcançaram escores ≥13 no Mini
Exame do Estado Mental (MEEM), com capacidade visual, auditiva e de fala
suficientes para participar da entrevista e com idade ≥60 anos, totalizando 159
idosos. Dor crônica foi considerada como existente há seis meses ou mais. A
principal dor (aquela que mais incomodava o idoso) foi caracterizada segundo a
intensidade (por meio da Escala de Descritores Verbais, de cinco pontos, com as
categorias: “nenhuma”, “leve”, “moderada”, “forte”, “pior dor possível”) e localização,
por meio de diagramas corporais, com costas e frente. As variáveis de exposição
incluíram as sociodemográficas e clínicas. A autopercepção de saúde foi avaliada
por escala de descritores verbais (“ótima”, “boa”, “regular”, “ruim”, “péssima”). Para
análise estatística foi utilizado o programa SPSS versão 20.0 e STATA 12.0. As
associações foram investigadas pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, Kruskal Wallis,
Odds Ratio e Regressão Logística Univariada. Valores de p≤0,05 foram
considerados significativos. Dos 159 idosos, a maioria de indivíduos possuía idade
acima de 70 anos (81,1%), até quatro anos de estudo (68,8%), aposentadoria
(86,0%), filhos (64,2%), sem companheiro (77,2%) e residiam na ILPI há menos de 5
anos (61,8%). A prevalência de dor crônica foi de 49,1% [IC(95%): 41,5%-57,9%].
Os locais mais acometidos foram os membros inferiores (47,4%), a espinha lombar
(44,9%) e membros superiores/ombros (42,3%). A intensidade da dor foi
considerada leve (10,4%), moderada (35,1%), forte (32,5%) e pior possível para
22,1%, surgindo principalmente ao movimento (42,1%) e descrita como
“continuamente” presente (34,2%). Entre os idosos que relataram autopercepção de
saúde ruim e péssima, 60,9% tinham dor. Dor crônica esteve associada
significativamente com sexo, autopercepção de saúde ruim, prática de atividade
física, referir catarata, doenças osteomusculares, osteoporose e AVE. A prevalência
de dor crônica entre idosos institucionalizados é elevada, semelhantemente, aos
achados de outros estudos realizados no Brasil, e isso aponta a urgente
necessidade de se incluir a avaliação dessa experiência como rotina nas ILPI, para
que sejam instituídos tratamento precoce e prevenção de agravos nessa população.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3747
Date09 May 2013
CreatorsPessoa, Ana Paula da Costa
ContributorsPereira, Lilian Varanda, Pereira, Lilian Varanda, Evangelista, Renata Alessandra, Bachion, Maria Márcia, Souza, Sandra Maria Brunini de, Hortense, Priscilla
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN), UFG, Brasil, Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4506162830365041981, 600, 600, 600, 600, 2756753233336908714, -7702826533010964327, -2555911436985713659

Page generated in 0.0107 seconds