Return to search

IMPERIALISMO LINGUÍSTICO E O PROFESSOR BRASILEIRO DE INGLÊS: DESATANDO NÓS, APONTANDO CAMINHOS.

Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-18T14:18:18Z
No. of bitstreams: 1
Daniel_Vasconcelos_Dissertacao.pdf: 2608512 bytes, checksum: 6acc76fac2f5933627b3100c0535345f (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-19T19:14:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Daniel_Vasconcelos_Dissertacao.pdf: 2608512 bytes, checksum: 6acc76fac2f5933627b3100c0535345f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T19:14:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Daniel_Vasconcelos_Dissertacao.pdf: 2608512 bytes, checksum: 6acc76fac2f5933627b3100c0535345f (MD5) / A língua inglesa é objeto de representações contraditórias. Ela é entendida
tanto como uma língua democrática quanto imperialista. É o idioma do
conhecimento, mas, também, da alienação. Ela pode abrir portas, porém
pode ser usada como instrumento de exclusão. Professores de inglês nem
sempre sabem como lidar com todas diferentes representações. Estudantes,
pais, donos de escolas e coordenadores parecem possuir ideias
ambivalentes da língua. De acordo com a teoria do “imperialismo linguístico”
(PHILLIPSON, 1992, 2010), existe uma agenda oculta por trás da reprodução
de representações fictícias ou exageradas do inglês. Sem se preocupar com
as consequências negativas sobre outras línguas e culturas, os países
hegemônicos de língua inglesa e corporações empresariais globais são
responsáveis por criar, manter e aumentar a necessidade global pela língua
inglesa. Tentando levar um pouco de luz ao problema, este estudo busca
investigar que representações certos professores brasileiros de inglês
possuem do conceito de “imperialismo linguístico” e como tais
representações impactam a maneira como entendem e conduzem suas
práticas profissionais. Um estudo foi conduzido com cinco professores de
inglês de diferentes realidades educacionais. Os dados foram gerados
através de questionários, entrevistas e grupo focal, e, posteriormente
analisados e triangulados. Os resultados da pesquisa, de natureza
qualitativa, indicaram que até mesmo os professores possuem
representações contraditórias sobre a língua. Eles parecem, porém,
compreender, em termos gerais, o que é imperialismo linguístico e como isso
afeta as suas aulas. Parecem, também, capazes de pensar, intuitivamente,
em estratégias locais esparsas para minimizar aspectos negativos do
imperialismo linguístico. Entretanto, em virtude das diferentes ideias que pais,
alunos e donos de escolas possuem da língua inglesa alguns professores
relatam ter dificuldades para implementar estas estratégias. / The English language is an object of contradictory representations. It is often
seen as either democratic or imperialistic. It is the language of knowledge but
also of alienation. It can open doors and also lead to exclusion. English
teachers do not always know how to deal with these different representations.
Students, parents, school owners, and coordinators seem to demonstrate
ambivalent ideas towards the language. According to the Theory of Linguistic
Imperialism (PHILLIPSON, 1992; 2010), there is a hidden agenda behind the
reproduction of fictitious or overstated positive representations of the English
language. Regardless the negative consequences on other languages and
cultures, English-speaking hegemonic nations and global corporations are
responsible for creating, maintaining, and increasing the global need of
English. In order to shed some light on the dilemma, this study is aimed at
investigating what are the linguistic imperialism representations Brazilian ELT
educators hold and how these influence their teaching practice. A study was
carried out with five English teachers from different educational realities. The
data were collected through questionnaire, interview and a focus group.
Those were eventually analyzed and triangulated in the light of the qualitative
research. The findings of this study indicated that even teachers
demonstrated to share opposing representations of the English language.
They seemed to be aware of linguistic imperialism and its importance
underlying their teaching practice, but also showed to be able to think of
strategies to minimize its consequences by catering to their students’ needs.
However, they also reported that putting those ideas into practice goes
against private schools teaching philosophies and most of the English
teaching macro structures.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/26656
Date January 2017
CreatorsOliveira, Daniel Vasconcelos Brasileiro
ContributorsSiqueira, Domingos Sávio Pimentel, Siqueira, Domingos Sávio Pimentel, Pereira, Fernanda Mota, Ifa, Sérgio
PublisherInstituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds