Return to search

O que é uma criança para a psicanálise? considerações sobre a estrutura e o infantil

Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Claudia Formigoni.pdf: 892761 bytes, checksum: e91f8b1488712c1f352bdca7ba4442e1 (MD5)
Previous issue date: 2013-05-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present work aims to research what a child for psychoanalysis is. So forth it is installed
a differentiation between childhood, subject and childish. From a historic perspective, it is shown
that the childhood, as it is conceived today, is a Modernity institution that gave a particular place to
children and made feasible the uprising of so many speeches about child and childhood. It is
outstand in the present work that Freud broke with the candor s ideal imputed to the children at that
time, once he has revealed the infantile sexuality. Freud s works related to this matter, as the
present essay shows, allow establishing an important distinction between childhood, as a life stage,
and childish, conceived as an intrinsic sign in human psychism. In this way, it is concluded that
child is not a psychoanalyst concept neither a notion with which psychoanalysis operates. Being
said that, the present work sets forth the subject s concept approach as postulated by Lacan until
1958, which allows affirming that, for psychoanalysis, it is not about a child or an adult, but about
unconscious subject. Starting from that, it is retaken the lacanian Oedipus Complex, from which
becomes evident that, from the psychoanalysis perspective, there is in the structure a place that the
child, as it is denominated by culture, occupies (the phallus) and, in fantasy, the mark of what is left
from this place (the childish). What matter to psychoanalysis, therefore, and it is presented in a
psychoanalysis process, is specific the childish postulated by Freud, i.e., what remains form the
phallus place that every subject has once occupied / Neste trabalho objetiva-se pesquisar o que é uma criança para a psicanálise. Para tanto,
estabelece-se uma diferenciação entre infância, sujeito e infantil. A partir de uma perspectiva
histórica, mostra-se que a infância, como concebida hoje, é um advento da Modernidade que deu às
crianças um lugar particular e viabilizou o surgimento de diversos discursos sobre a criança e a
infância. Destaca-se nesta pesquisa que Freud rompeu com o ideal de candura atribuído às crianças
à época, pois revelou a sexualidade infantil. As elaborações freudianas a esse respeito, como o
presente trabalho mostra, permitem estabelecer importante distinção entre infância, enquanto etapa
da vida, e infantil, concebido como marca intrínseca ao psiquismo humano. Dessa forma, conclui-se
que criança não é um conceito psicanalítico ou uma noção com a qual opera a psicanálise. Posto
isso, parte-se para abordagem da concepção de sujeito conforme postulada por Lacan até o ano de
1958, a qual permite afirmar que para a psicanálise não se trata de uma criança ou de um adulto,
trata-se, sim, do sujeito do inconsciente. Com base nisso, faz-se uma retomada do complexo de
Édipo lacaniano, a partir da qual evidencia-se que, do ponto de vista psicanalítico, há, na estrutura,
um lugar que a criança, ser assim denominado pela cultura, tem que ocupar, o lugar de falo, e, na
fantasia, a marca do que resta desse lugar, o infantil. O que importa à psicanálise, portanto, e se
apresenta em uma análise, é justamente o infantil postulado por Freud, isto é, o que resta do lugar
de falo que todo sujeito ocupou um dia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17000
Date20 May 2013
CreatorsFormigoni, Maria Claudia
ContributorsPacheco Filho, Raul Albino
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds