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EFEITO IN VITRO DO ALFA-BISABOLOL E SEUS DERIVADOS SOBRE MACRÓFAGOS E FORMAS PROMASTIGOTAS E AMASTIGOTAS DE Leishmania amazonensis e L. infantum

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Previous issue date: 2017-02-13 / O tratamento para a leishmaniose tegumentar e visceral tem um custo elevado e uma alta toxidade para o organismo, com isso, vem-se buscando alternativas. O alfabisabolol, um óleo essencial presente em várias plantas, é descrito como um bom agente leishmanicida. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito in vitro, de diferentes concentrações, do alfa-bisabolol e seus derivados sintéticos sobre os macrófagos e formas promastigotas e amastigotas de Leishmania amazonensis e L. infantum. Avaliar se os derivados tem resultados melhores contra os parasitos e menor toxicidade, que o alfa-bisabolol. Para atividade contra as formas promastigotas, a L. amazonensis e L. infantum foram plaqueadas em placas de 96 poços e tratadas com diferentes concentrações do alfa-bisabolol e seus derivados (P1, P2 e P3), em um experimento foi feito a contagem das Leishmania spp. em microscópio óptico nos tempos de 24, 48 e 72 horas e no outro foi avaliado a viabilidade e feito o IC50 de cada composto no tempo de 48 horas. No teste de citotoxicidade, macrófagos foram plaqueados em placas de 96 poços e tratados com as mesmas concentrações dos compostos da avaliação das formas promastigotas, após 48 horas foi analisado a viabilidade e o CC50. Na avaliação da atividade contra as formas amastigotas, os macrófagos foram infectados e tratados com diferentes concentrações dos compostos. Após 48 horas de tratamento foi observado em microscópio óptico a porcentagem de macrófagos infectados e o número de amastigotas para cada macrófago. Foi calculado o índice de seletividade através da divisão do CC50 dos macrófagos pela IC50 das Leishmania spp. Para avaliação da carga intracelular de Leishmania spp. foi feito a infecção dos macrófagos e após as 48 horas de tratamento as células foram lisadas para liberar as amastigotas e analisar a viabilidade e a capacidade das mesmas se transformarem novamente em promastigotas. Foi analisado a morfologia, em microscópio óptico, de promastigotas tratadas com os compostos. Os resultados foram avaliados pela análise de variância (ANOVA) e teste de tukey para comparação das médias e feito o cálculo do IC50, com o software GraphPad Prism 5.0.4. O alfa-bisabolol (IC50: 3,43 µg/mL) apresentou uma melhor atividade contra as formas promastigotas da L. amazonensis, para a L. infantum o melhor foi P1 (IC50: 9,1 µg/mL). O composto com menor toxidade para os macrófagos foi o P3 (CC50: 31,23 µg/mL). Na atividade contra as formas amastigotas o P3 (IC50:
3,39 µg/mL) e o alfa-bisabolol (IC50: 7,629 µg/mL) foram melhores para a L.
amazonensis e L. infantum, respectivamente. Considerando o índice de seletividade alfa-bisabolol e o P1 foram mais promissores para as formas promastigotas de L. amazonensis e L. infantum, respectivamente. E para a forma amastigota o derivado P3 foi melhor. Além disso, todos os compostos diminuem a capacidade das amastigotas de se transformarem novamente em promastigotas Observou que as promastigotas tratadas tinham presença de vacúolos e alteração do formato, mudança no número de núcleos e cinetoplasto.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7786
Date13 February 2017
CreatorsPERIN, L. R.
ContributorsGOMES, D. C. O., Boeloni, J.N., CARETA, F. P.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Veterinárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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