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A escrita Ãrfà de Luis Fernando Verissimo em Borges e os Orangotangos Eternos

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Le principal objectif de notre recherche est la relation auteur-Ãcriture dans le roman Borges e os orangotangos eternos (2000),cette oeuvre, classÃe comme roman policier, Verissimo donne la voix à un narrateur,Vogelstein; il transforme lâÃcrivain argentin en personnage et, aprÃs Ãa, en auteur de son texte. Câest quand Vogelstein donne son histoire à Borges pour quâil puisse lâachever. Cependant, lâhistoire ne finit pas complÃtement, car ce dernier chapitre, Âla cola Â, nâarrive pas à faire partie de lâhistoire de Vogelstein, une fois quâil nây a que des spÃculations. LâÃpilogue fait par Borges continue à Ãtre  la cola  de lâÃcriture de Vogelstein, ce qui pourrait Ãtre. Ansi, dans notre ouvrage on cherche à faire une rÃflexion sur ces voix Ãnonciatives de ce roman qui dÃnoncent une criture sans un pÃre qui soit capable de la dÃfendre, la propre condition de lâÃcriture littÃraire. Il y a aussi dans notre ouvrage des rÃflexions sur la relation du genre narrative olicier avec les conceptions de la pensÃe postmoderne dans la littÃrature contemporaine et le rÃle des mirois lià au langage, au monde extÃrieur et à la narrative. Nos rÃflexions se basent sur les idÃes, princepalement, de Maurice Blanchot, Roland Barthes, Michel Foucault et dâautres philosophes-critiques ayant des idÃes pareilles. / O principal objetivo de nossa pesquisa à a relaÃÃo autor-escritura no romance Borges e os orangotangos eternos, de Luis Fernando Verissimo. Nessa obra, classificada como romance policial, Verissimo dà voz a um narrador, Vogelstein; transforma o escritor argentino Jorge Luis Borges em personagem e depois em autor do seu texto. à quando Vogelstein entrega sua histÃria a Borges, para que ele a termine. Contudo, a histÃria nÃo se finda por completo, pois esse Ãltimo capÃtulo, âla colaâ, nÃo chega a fazer parte da histÃria de Vogelstein, jà que nele constam apenas especulaÃÃes. O desfecho de Borges continua sendo âla colaâ da escrita de Vogelstein, o que poderia ser. Assim sendo, procuramos em nosso trabalho refletir sobre essas vozes enunciadoras desse romance, que denunciam uma escrita ÃrfÃ, sem um pai que seja capaz de defendÃ-la, a prÃpria condiÃÃo da escrita literÃria. TambÃm constam em nosso trabalho reflexÃes sobre a relaÃÃo do gÃnero narrativa policial com concepÃÃes do pensamento pÃs-moderno na literatura contemporÃnea e o papel dos espelhos ligado à linguagem, ao mundo exterior e à narrativa. Nossas consideraÃÃes tÃm como base as ideias, principalmente, de Maurice Blanchot, Roland Barthes, Michel Foucault, alÃm de outros filÃsofos-crÃticos com pensamentos afins.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:4959
Date20 January 2012
CreatorsKeyla Freires da Silva
ContributorsCid Ottoni Bylaardt, Silvana Maria Pessoa de Oliveira, Francisco Edi de Oliveira Sousa
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Letras, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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