Return to search

Políticas públicas saudáveis na mídia social: em tempos de promoção de saúde quem se arrisca ser "sedentário assumido"?

Made available in DSpace on 2016-04-29T13:30:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ana Cristina Carneiro Fernandes Souto.pdf: 690258 bytes, checksum: 2b33f7b41f93fa43c6dbbde71db0bfed (MD5)
Previous issue date: 2010-11-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / It is no novelty to say that there exists a relationship between physical and mental
health. This idea has been present, since ancient times, in the very expression mens
sana in corpore sano , which already suggested that health would be fostered by a
balanced way of life. Within our social and historical context, in another view point, the
way of life is a relevant Public Health concern, as one faces the evidences that the
Chronic Non-communicable Diseases (NCD), constitute the main causes of premature
mortality and disability, in most of the countries in our continent, Brazil included. With
this perspective, neoliberal public policies, targeted at promoting the construction of
healthier lives, underpin the affirmation that a sedentary lifestyle, as a modernity nondesirable
byproduct is a risky lifestyle and, thus must be avoided. The promotional
movement, besides motivating an individual adhesion and producing proactive
movements towards the healthy prescriptions, has generated other effects and
paradoxical movements. Facing this reality, the present Master Dissertation, as a textual
result of a remotely conducted research, via the internet, combines the data
presentation with discussions and reflections performed in two venues: identity and
health. From the identity standpoint, the study initiates focusing on a group of assumed
sedentary people and deepens into an emblematic case study. On its turn, from de
health standpoint, the voluntary action of constructing an identity in the internet is
problematized, more specifically, the action of turning public a negatively valued
personal attribute, as the sedentary face of the identity. From the collected data and
reflections made, it is possible to say that: the activism in a social network carries a
certain emancipatory possibility. The communicative actions of the assumed
sedentary have the intent to validate the their daily practices, among peers, and they do
not indicate a resistance movement directed against the practices prescribed as healthy,
in a certain sense the assumed sedentary reproduce the dominant theoretical speech
of the health promotional movement. Finally, from de studied case it is possible to say
that the human post-conventional identity is determinant on making real certain life
project dimensions via communicative action within the net / Dizer que existe uma relação entre a saúde física e a saúde mental não é algo
novo. De certo modo, essa idéia já se fazia presente na antiguidade, na expressão
mens sana in corpore sano , que sugeria que a saúde seria algo decorrente de um
modo de vida equilibrado. Em nosso contexto social e histórico, num outro olhar, o
modo de viver é uma questão relevante de Saúde Pública, particularmente, diante das
evidências de que as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são causa
principal de mortalidade e de incapacidade prematuras, na atualidade. Nessa
perspectiva, políticas públicas neoliberais têm sustentado a afirmação de que o estilo
de vida sedentário, como um produto não desejável da modernidade, é um estilo
arriscado que deve ser evitado. Além de motivar a adesão individual e produzir
movimentos pró-ativos em relação às prescrições saudáveis, ações promocionais têm
gerado outros efeitos e movimentos paradoxais. Diante dessa realidade, essa
dissertação da investigação realizada à distância, via internet, combina a exposição dos
dados com discussões e reflexões realizadas em duas vertentes: identidade e saúde.
Do ponto de vista da identidade, o presente estudo inicia-se enfocando o agrupamento
de sedentários assumidos e, aprofunda-se num estudo de caso emblemático. Do
ponto de vista da saúde, problematiza-se a ação voluntária de construção da identidade
na internet, especificamente, a ação de tornar público um atributo pessoal de valor
negativo, como a face sedentária da identidade. A partir dos dados levantados, e das
reflexões realizadas, pode-se dizer que: o ativismo na rede social carrega certa
possibilidade emancipatória; as ações comunicativas de sedentários assumidos têm a
pretensão de validar suas práticas cotidianas, entre pares, e não constituem um
movimento de resistência orientado contra as práticas prescritas como saudáveis;
sedentários assumidos reproduzem o discurso teórico dominante do movimento
promocional; e, finalmente, a partir do estudo de caso pode-se dizer que a identidade
pós-convencional é determinante para que a ação comunicativa na rede possa vir a
possibilitar a concretização de algumas dimensões do projeto de vida pessoal

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16906
Date19 November 2010
CreatorsSouto, Ana Cristina Carneiro Fernandes
ContributorsCiampa, Antonio da Costa
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.003 seconds