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Nadja Vladi.pdf: 6420172 bytes, checksum: 6cb79d1de8ab84f41c4e04ea7af16d6c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-25T15:03:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Nadja Vladi.pdf: 6420172 bytes, checksum: 6cb79d1de8ab84f41c4e04ea7af16d6c (MD5) / A tese procura desenvolver um modelo compreensivo para análise dos processos de
rotulação que envolvem as práticas culturais da música popular massiva. Partindo da
autonomeação de críticos e fãs de rock, que assumem suas práticas como pertencentes
ao gênero indie rock, o trabalho aborda os processos de rotulação do mundo da música
como um complexo processo de comunicação que serve de base para a partilha de
experiências musicais, valores ideológicos, lógicas comerciais e partilhas sociais
presentes na produção, no consumo e na circulação dos produtos midiáticos. Assim,
procura-se observar como o rótulo indie rock configura tensões, disputas e negociações
que envolvem as inter-relações entre autonomia criativa e estratégias de mercado dentro da indústria da música. Na busca de um entendimento do processo de comunicação da
música, a pesquisa lança mão de estudos sobre música de autores como Simon Frith
(1996, 2001), Franco Fabbri (1981, 1996, 2001, 2004), David Hesmondhalgh (1999),
Matthew Bannister (2006), Jeder Janotti Júnior (2003, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010),
Felipe Trotta (2005, 2008, 2010), Simone Pereira de Sá (2004, 2006, 2009), Michael
Herschmann (2005, 2007, 2010), João Freire Filho (2006, 2007), no sentido de construir
uma trajetória histórica, ideológica e social das classificações das expressões musicais,
para que possamos compreender por que uma determinada comunidade de
conhecimento identifica a experiência do indie rock com a ideia de gênero. Questões
como circular em selos independentes, estar fora de programas de televisão, usar a
internet como forma de circulação, não fazer parte do mainstream, gravações com a
poética de home studio, uso de muitas guitarras, de vocais suaves, de letras mais
existencialistas, do hibridismo musical, do minimalismo, das distorções, da autonomia
criativa, da originalidade são algumas marcas que fazem com que esta comunidade
perceba e identifique determinadas sonoridades como indie rock e o associe à ideia de gênero. Entretanto, não nos importa nesta pesquisa a perspectiva classificatória do
gênero, e, sim, como se dão as classificações para a funcionalidade do processo de
comunicação da música. Meu objetivo é a compreensão desta experiência da ideia do
que é indie rock para uma comunidade de conhecimento formada por músicos,
produtores, críticos e consumidores. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/5971 |
Date | 25 May 2012 |
Creators | Vladi, Nadja |
Contributors | Janotti Júnior, Jeder Silveira |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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