Return to search

FIBROMIALGIA TRAUMÁTICA E NÃO-TRAUMÁTICA: AVALIAÇÃO DO IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES / FIBROMYALGIA TRAUMATIC AND NON-TRAUMA: assessment impact on quality of life in women

Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JOSE MAURO CARNEIRO FERNANDES.pdf: 2722865 bytes, checksum: 93282d8b85068c8a3abc440c86dc410e (MD5)
Previous issue date: 2010-04-28 / Fibromyalgia is a syndrome whose causes are as yet unknown. It is characterized by
widespread chronic musculoskeletal pain as well as by the presence of painful areas called
tender points, especially in the axial skeleton. According to the origins of symptoms,
fibromyalgia can be classified as traumatic or non-traumatic, being the former considered
when there is evidence of trauma as a triggering factor of the symptoms. Given that the
impact of this disease on patients and relatives' quality of life is an important aspect to be
taken into account, this paper aims at investigating the impact on the well-being of women
suffering from both traumatic and non-traumatic fibromyalgia. Women suffering from
fibromyalgia were selected to the study and divided in two groups: sufferers from traumaticinduced
fibromyalgia (group I) and sufferers from non-traumatic fibromyalgia (group II). An
structured questionnaire was used for the research, from which the counting of tender points
has been analyzed and the pain intensity has been evaluated (through the Visual Analog Scale
- VAS), in addition to the demographic data; the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ)
has been used to assess the quality of life and, to the statistic analysis, the Mann-Whitney test
was used. 72 patients have been analyzed, being 34 from group I and 38 from group II. The
main symptoms triggering factors - here understood as traumatic factors were divorce
(23.5% of cases) and loss of family members (23.5% of cases); no difference between groups
was found concerning age group, number of children, family income, education level, or
marital status; the main symptoms reported by the patients, besides widespread pain, were
fatigue, sleep disturbance, weakness and paresthesias, with no difference between groups;
amongst the associated symptoms, headache was more prevalent in group I (p=0.0006); the
counting of tender points and the pain intensity measurement were similar in both groups; as
for the FIQ for quality of life evaluation, it has been worse within group I (p<0,0001). As a
conclusion, a stronger impact on the quality of life of women suffering from traumatic
fibromyalgia has been observed in this study. / A fibromialgia é uma síndrome de origem desconhecida, caracterizada por dor
músculoesqulética difusa e crônica, e presença de múltiplas regiões dolorosas, denominadas
tender points (pontos dolorosos), especialmente no esqueleto axial. De acordo com a origem
dos sintomas, a fibromialgia pode ser classificada em traumática e não-traumática, sendo a
primeira quando existe evidência de um trauma como fator desencadeante dos sintomas. Um
aspecto importante quando se estuda fibromialgia é seu impacto na qualidade de vida em
pacientes e familiares. Este trabalho tem por objetivo investigar o impacto na qualidade de
vida em mulheres portadoras de fibromialgia de origem traumática e não-traumática.
Mulheres portadoras de fibromialgia foram selecionadas para o estudo e divididas em dois
grupos: portadoras de fibromialgia de origem traumática (grupo I) e portadoras de
fibromialgia de origem não-traumática (grupo II). Foi utilizado um questionário estruturado
para a pesquisa, onde além dos dados demográficos, analisamos a contagem de pontos
dolorosos e avaliamos a intensidade da dor através da Escala Analógica Visual; o
Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia (QIF) foi usado para avaliar a qualidade de
vida e para a análise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Foram analisadas 72
pacientes, sendo 34 no grupo I e 38 no grupo II. Os principais fatores desencadeantes dos
sintomas, considerados fatores traumáticos foram divórcio (23,5% dos casos) e perda familiar
(23,5% dos casos); não houve diferença entre os grupos no que diz respeito a idade, número
de filhos, renda familiar, escolaridade e estado civil; os principais sintomas apresentados pelas
pacientes, além de dor difusa, foram sono não-reparador, fraqueza, fadiga e parestesias, sem
diferença entre os dois grupos; entre os sintomas associados, a cefaléia teve uma prevalência
maior no grupo I (p=0,0006); a contagem de pontos dolorosos e a avaliação da intensidade da
dor foram semelhantes entre os dois grupos; já a avaliação da qualidade de vida pelo QIF foi
pior no grupo I (p<0,0001). Concluindo, neste estudo observou-se um maior impacto na
qualidade de vida de mulheres portadoras de fibromialgia de origem traumática.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/1137
Date28 April 2010
CreatorsFernandes, José Mauro Carneiro
ContributorsMochel, Elba Gomide
PublisherUniversidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL, UFMA, BR, saúde da mulher e saúde materno-infantil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds