Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
IVANI CUNHA DI SARNO.pdf: 1032373 bytes, checksum: 695984d4cd6045f3d5a14fbb40748e5f (MD5)
Previous issue date: 2006-06-22 / The innovative and provocative Machiavelli lures us toward dianoésis and
the practice of logos. Gradually, the study aims to show the objective rationality of this
philosopher who favored freedom of political action over the pragmatism of
individual men as the only way to establish public political power and foster concepts
of freedom in the political realm. The word freedoms appears in the Discorsi as the
beginning and end of all politics in the republican form of government and, by
extension, guarantees the continuation of the regime itself. The basis of freedom is
when, under the same constitution, the Prince, ruling class and the power of the
people are united, and each of the three branches checks and balances the others. 2
The constitutional recourse of contesting decisions made by any one of these three
branches by the other two is how freedom is established. In each step of this thesis, the
understanding of political freedom according to Machiavelli is based on two important
foundations. The first, discord among the ruling class and the oppressed and the
second foundation, the distancing of the idea of freedom from the humanistic one of
ideal regimes. When Discorsi is examined, the differences that make up the reference
point and, from various angles, these fundamentals, are present in the eras (Greek and
Roman) that the author reports. This is the key to understanding the Florentine
philosopher s position on the humanists, who believed that conflict paralyzed city life
and led it into decadence and consequently toward the suppression of freedom.
Basically, the Machiavellian thesis can be summed up as: if in each city there were
always two opposing factions, two humors, two contrary and opposite forces, one the
optimized desire to dominate the people, and the other, the desire of the people to
not be dominated, the duty of the legislator is to understand the logic of the situation:
not to extinguish one humor on behalf of the other, but to confer on both appropriate
access to public space and the whole of society and government. This is the guarantee
of freedom. Although the topics addressed in this study vary, there is a concern to
unify: that true political freedom should oppose submission of the common good to
private interests, as demonstrated by the defender of freedom / Inovador e instigante, Maquiavel nos convida a dianoésis e ao exercício do
logos. Aos poucos, a possibilidade do resultado do estudo será reconhecer a
racionalidade objetiva deste pensador que contestou o pragmatismo dos homens
particulares em favor da liberdade da ação política, único feito possível que estabeleça
o domínio público-político e que torna a política vincular-se às idéias da liberdade. O
vocábulo liberdade aparece nos Discorsi como o princípio e o fim de toda a política na
forma republicana de governo e por extensão é a garantia deste mesmo regime. A
fundamentação da liberdade está quando, na mesma constituição , se reúnem o
príncipe, os grandes e o poder do povo, e cada um dos três poderes vigia os outros . 1
Da possibilidade constitucional de contestação das decisões de uma dessas três forças,
pelas outras duas que se estabelece a liberdade. Em cada passo desta tese, notam-se
dois grandes alicerces que sustentam o entendimento da liberdade política em
Maquiavel. O primeiro, as dissensões entre os grandes e os oprimidos e o segundo
alicerce, o distanciamento da idéia de liberdade dos humanistas como regimes ideais.
Quando se examina os Discorsi, verifica-se que as divergências que constituem o
ponto referente e, de vários ângulos, fundamentais, estão presente em épocas (grega e
romana) que o Autor relata. Essa é a chave para a compreensão da posição do
pensador florentino diante dos humanistas que supunham que os conflitos paralisavam
a vida da cidade e a levava à decadência e a tirania, conseqüentemente, a supressão da
liberdade. Fundamentalmente, a tese maquiaveliana é: se em cada cidade sempre
agem, e se opõem, dois humores , duas forças contrárias e opostas correspondendo
uma, ao desejo otimizado de dominar o povo, e a outra, ao desejo dos populares
de não serem dominados, o dever do legislador é de compreender a lógica dessa
situação: não extinguir um humor em prol do outro, mas de conferir a ambos uma
expressão adequada -o espaço público- no conjunto da sociedade e do Estado, esta é a
garantia da liberdade. Embora os temas abordados neste estudo variem, todavia uma
preocupação os unifica: que a verdadeira liberdade política deve se opor à submissão
do bem comum a interesses particulares, tal como demonstrou o defensor da liberdade
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11723 |
Date | 22 June 2006 |
Creators | Sarno, Ivani Cunha Di |
Contributors | Valverde, Antonio Jose Romera |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0065 seconds