Spelling suggestions: "subject:"machiavelli, piccolo [146931527]"" "subject:"machiavelli, piccolo [146961527]""
1 |
Maquiavelo, el siniestroSobarzo, Mario January 2013 (has links)
Tesis para optar al grado de Doctor en Filosofía mención Filosofía Moral y Política / El año 2011 representa la vuelta del péndulo en términos de esta antropología, sin embargo, algo se mantiene: la conciencia del enfrentamiento entre dos humores que habitan la ciudad (la polis). Esta tesis nace intentando relevar el aporte que representa la teoría de Maquiavelo para pensar otra subjetividad y otro modo de concebir el poder en la línea de la interpretación de Marx, respecto de este autor.
Como intentaré mostrar a lo largo de ella, Maquiavelo no contó con el apoyo de la naciente revolución rusa, que veía en él a un corruptor de los valores propios del socialismo, al punto que fue utilizado en las purgas que le dieron el poder a Stalin4. De este modo el marxismo también se hacía parte de la leyenda negra acerca del autor. Obviamente debemos reconocer el valor de Gramsci y su interpretación en este contexto. Sin embargo, tendremos que esperar hasta después de la Segunda Guerra Mundial para
1 Maquiavelo,que la tradición francesa reivindique una vinculación entre Marx y Maquiavelo. Esto, a pesar de que las referencias escasas del primero al segundo son siempre positivas, quizá debido a la mediación de Hegel.
|
2 |
O imaginario do poder e o poder do imaginario em MaquiavelRodrigo, Lidia Maria, 1949- 27 November 1996 (has links)
Orientador: Luiz B. L. Orlandi / Tese (doutorado0 - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-22T11:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rodrigo_LidiaMaria_D.pdf: 8187184 bytes, checksum: 6531cd1725c98afbf57298d7008f7206 (MD5)
Previous issue date: 1996 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Filosofia
|
3 |
Pelas razões do estado : o maquiavelismo e os arcanos da estatalidade moderna / For the reasons of state : the machiavellianism and the arcanum of modern stateJacaranda, Rodolfo de Freitas 11 December 2008 (has links)
Orientador: João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-12T08:47:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Jacaranda_RodolfodeFreitas_M.pdf: 2914724 bytes, checksum: 334c58462f48cd5e087d89dcd906adb5 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Resumo: A idéia de razão de Estado foi, durante um século e meio, entre o século XVI e o XVII, um tema que exerceu grande influência no pensamento político moderno. Difícil de resumir em apenas um conceito, a razão de Estado foi utilizada para definir a capacidade de o poder soberano subtrair-se às obrigações e limites impostos pelas regras do direito ordinário para defender a ordem pública em casos de grave ameaça. A presente tese é uma pesquisa exploratória que visa a reconstruir os parâmetros das discussões que colocaram a razão de Estado no cerne do surgimento do próprio Estado. Proposta nos termos modernos que conhecemos por pensadores italianos do quinhentos, a razão de Estado tornou-se, por associações muito originais, sinônimo do pensamento de Maquiavel. Extrapolando a obra de Maquiavel, contudo, os principais teóricos da razão de Estado foram co-responsáveis por engendrar o vocabulário político da fundação do Estado na modernidade, e os elementos e técnicas que surgiram nos intensos debates decorrentes dos conflitos da época contribuíram para aprimorar as estruturas governamentais então em construção. A literatura franca e aberta da razão de Estado começou a declinar na segunda metade do século XVII, e os institutos que marcaram sua existência foram apropriados pela filosofia política normativa e
pelos juristas pré-iluministas. Técnicas como a simulação e a dissimulação, o segredo, a necessidade, a crueldade e a mentira foram proscritas ou reconfiguradas segundo novos códigos de justificação do poder. Não é incomum encontrar referências ao fato de que as práticas da razão de Estado fazem parte de um passado do qual já nos livramos. Baseada na
obra de pensadores contemporâneos como Michael Stolleis, Gianfranco Borrelli, Michel de Senellart, Yves Charles Zarka, Michel Foucault e Giorgio Agamben a presente tese demonstra como o desafio de pensar a sobrevivência das práticas da razão de Estado nos modelos políticos atuais corresponde ao próprio desafio, moderno por excelência, de entender a natureza do Estado e o modo como pensamos e agimos em nossa relação com o poder soberano. / Abstract: The idea of 'reason of State' was during one and a half century, between the XVI and the XVII, a theme of profound influence over modern political thought. Difficult to summarize in only one concept, the reason of State was used to define the ability of the sovereign power to break out from the obligations and limits imposed by the ordinary rules so as to defend the public order in situations of serious threat. The present work is an exploratory research that aims to rebuild the parameters of the discussions that set the reason of State in the core of the birth of the State itself. Put in the modern terms that we know from 1500s' Italian thinkers, the reason of State became, through very original associations, a synonym of Machiavelli's thought. Not restricted to Machiavelli's work, however, reason of State's main thinkers were co-responsible for creating the political vocabulary of the State's foundation in the modern age, and the elements and techniques that had appeared amidst the intense debates of the conflicts of their time contributed to improve the governmental structures then in construction. Open and direct literature about the reason of State began to decline in the second half of the 17th century, and the institutions that marked its existence were appropriated by prescriptive political philosophy and by Enlightenment jurists. Techniques like simulation and dissimulation, secret, necessity, cruelty and lie were proscribed or re-shaped according to new ways to justify power. Nowadays it is not unlikely to find references to the fact that the practices of the reason of State are part of a past already left behind. Based on the work of contemporary thinkers like Michael Stolleis, Gianfranco Borrelli, Michel de Senellart, Yves Charles Zarka, Michel Foucault and Giorgio Agamben, the present work shows how the challenge of finding evidence of the surviving practices of the reason of State in current political models corresponds to the very challenge, modern on its own, of understanding the State's nature and the way people think and act in their relationship with the sovereign power. / Mestrado / Filosofia / Doutor em Filosofia
|
4 |
Maquiavel : a logica da ação politicaAmes, Jose Luiz 31 August 2000 (has links)
Orientador : João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-02T15:37:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ames_JoseLuiz_D.pdf: 18656943 bytes, checksum: 4cf4ab5a60eb6a1150325cd7f4a5be0c (MD5)
Previous issue date: 2000 / Resumo: o trabalho defende a idéia de que no centro do pensamento de Niccoló Machiavelli está a preocupação em mostrar que a ação política é determinada por uma lógica própria: "regras gerais" que decidem o êxito e o fracasso dos agentes políticos. Para alcançar um conhecimento adequado desse "mecanismo secreto" que, segundo o autor, comanda o funcionamento das "coisas", estudamos as noções de História, homem, ética e
Estado presentes na sua obra / Abstract: The work is about the idea that in the center ofNiccoló Machiavelli's thougt is the concern in showing that the political action is determined by na own logic: "general mIes" that decide the success and the political agents' failure. To reach an adapted knowledge ofthis "secret mechanism", according to the author, it commands the operation of the '"things" we studied the History notions, mm, ethics and State that there are in its work / Doutorado / Doutor em Filosofia
|
5 |
La celda de la virtud : pluralismo, moral maquiavélica y republicanismoAstorga Sepúlveda, Cristóbal Andrés January 2012 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / En la presente tesis discuto tres aspectos del pensamiento de Nicolás
Maquiavelo (1469-1527). En primer lugar, su posición en la historia
de la filosofía de la diversidad valorativa. Para un entendimiento del
pluralismo como un anti-monismo, Maquiavelo es un autor pluralista.
Su visión de la política como una actividad que no está fundada en la
moral cristiana (el esquema conceptual más corriente para el siglo
XVI) le habría permitido distinguir y reconocer dos sistemas de
valoración distintos y antagónicos. En segundo lugar, la relación entre
moral y política, o, en otras palabras, la relación entre los dos sistemas
morales presentes en la obra de Maquiavelo. Si bien ambos sistemas
son antagónicos, argumento que hay comunicación entre ellos.
Examino el manejo retórico de términos como “virtud”, y
sentimientos comúnmente asociados a la esfera privada, como
“venganza” y “resentimiento”, para dilucidar cómo se produce la
comunicación entre los sistemas moral y político. En tercer lugar,
discuto su posición al interior del republicanismo como teoría política,
que es tradicional asociar con la noción de virtud cívica. La discusión
permite discernir variedades de republicanismo que están en pugna
con la imagen clásica. Se logra así un entendimiento del
republicanismo más complejo en términos históricos y conceptuales,
contrastable con otros en el debate de la primera década del siglo XXI
que gozan de mayor difusión
|
6 |
Maquiavel defensor da liberdade / Machiavelli defender of freedomSarno, Ivani Cunha Di 22 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
IVANI CUNHA DI SARNO.pdf: 1032373 bytes, checksum: 695984d4cd6045f3d5a14fbb40748e5f (MD5)
Previous issue date: 2006-06-22 / The innovative and provocative Machiavelli lures us toward dianoésis and
the practice of logos. Gradually, the study aims to show the objective rationality of this
philosopher who favored freedom of political action over the pragmatism of
individual men as the only way to establish public political power and foster concepts
of freedom in the political realm. The word freedoms appears in the Discorsi as the
beginning and end of all politics in the republican form of government and, by
extension, guarantees the continuation of the regime itself. The basis of freedom is
when, under the same constitution, the Prince, ruling class and the power of the
people are united, and each of the three branches checks and balances the others. 2
The constitutional recourse of contesting decisions made by any one of these three
branches by the other two is how freedom is established. In each step of this thesis, the
understanding of political freedom according to Machiavelli is based on two important
foundations. The first, discord among the ruling class and the oppressed and the
second foundation, the distancing of the idea of freedom from the humanistic one of
ideal regimes. When Discorsi is examined, the differences that make up the reference
point and, from various angles, these fundamentals, are present in the eras (Greek and
Roman) that the author reports. This is the key to understanding the Florentine
philosopher s position on the humanists, who believed that conflict paralyzed city life
and led it into decadence and consequently toward the suppression of freedom.
Basically, the Machiavellian thesis can be summed up as: if in each city there were
always two opposing factions, two humors, two contrary and opposite forces, one the
optimized desire to dominate the people, and the other, the desire of the people to
not be dominated, the duty of the legislator is to understand the logic of the situation:
not to extinguish one humor on behalf of the other, but to confer on both appropriate
access to public space and the whole of society and government. This is the guarantee
of freedom. Although the topics addressed in this study vary, there is a concern to
unify: that true political freedom should oppose submission of the common good to
private interests, as demonstrated by the defender of freedom / Inovador e instigante, Maquiavel nos convida a dianoésis e ao exercício do
logos. Aos poucos, a possibilidade do resultado do estudo será reconhecer a
racionalidade objetiva deste pensador que contestou o pragmatismo dos homens
particulares em favor da liberdade da ação política, único feito possível que estabeleça
o domínio público-político e que torna a política vincular-se às idéias da liberdade. O
vocábulo liberdade aparece nos Discorsi como o princípio e o fim de toda a política na
forma republicana de governo e por extensão é a garantia deste mesmo regime. A
fundamentação da liberdade está quando, na mesma constituição , se reúnem o
príncipe, os grandes e o poder do povo, e cada um dos três poderes vigia os outros . 1
Da possibilidade constitucional de contestação das decisões de uma dessas três forças,
pelas outras duas que se estabelece a liberdade. Em cada passo desta tese, notam-se
dois grandes alicerces que sustentam o entendimento da liberdade política em
Maquiavel. O primeiro, as dissensões entre os grandes e os oprimidos e o segundo
alicerce, o distanciamento da idéia de liberdade dos humanistas como regimes ideais.
Quando se examina os Discorsi, verifica-se que as divergências que constituem o
ponto referente e, de vários ângulos, fundamentais, estão presente em épocas (grega e
romana) que o Autor relata. Essa é a chave para a compreensão da posição do
pensador florentino diante dos humanistas que supunham que os conflitos paralisavam
a vida da cidade e a levava à decadência e a tirania, conseqüentemente, a supressão da
liberdade. Fundamentalmente, a tese maquiaveliana é: se em cada cidade sempre
agem, e se opõem, dois humores , duas forças contrárias e opostas correspondendo
uma, ao desejo otimizado de dominar o povo, e a outra, ao desejo dos populares
de não serem dominados, o dever do legislador é de compreender a lógica dessa
situação: não extinguir um humor em prol do outro, mas de conferir a ambos uma
expressão adequada -o espaço público- no conjunto da sociedade e do Estado, esta é a
garantia da liberdade. Embora os temas abordados neste estudo variem, todavia uma
preocupação os unifica: que a verdadeira liberdade política deve se opor à submissão
do bem comum a interesses particulares, tal como demonstrou o defensor da liberdade
|
7 |
Leões e raposas : a construção de um modelo ideal no príncipe de Nicolau Maquiavel (1532)Zanetti, Lucca January 2017 (has links)
Orientadora : Profª Drª Fátima Regina Fernandes / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 23/06/2017 / Inclui referências : f. 109-113 / Resumo: A pesquisa aqui detalhada explora o Maquiavel como um historiógrafo de seu tempo, assumindo a crítica da fonte A Vida de Castruccio Castracani(1520) - obra aonde configura seu príncipe arquetípico de sucesso por meio de um condottiere, um capitão mercenário. Para a maior compreensão dos argumentos do autor perante a figura de seu príncipe perfeito, confrontamos argumentos de A Vida de Castruccio Castracanicom citações extraídas de O Príncipe, A Vida de Castruccio Castracani, e a História de Florença, todas elas obras da pena de Maquiavel e através das quais sua perspectiva sobre o príncipe arquetípico é destilada. Observamos em Maquiavel um processo de transformação da estrutura discursiva sobre a manutenção do poder também em si medievais - das características atribuídas aos governantes de excelência, diversas já presentes nas caracterizações mais pragmáticas da nobreza do século XV. Mais do que uma completa ruptura, observamos um complexo processo de transformação dos argumentos de legitimidade assim como da perspectiva política no discurso de Maquiavel. Notamos assim que o autor estabelece em sua teoria política desenvolvida através de sua obra uma dupla natureza aos mercenários - uma perspectiva negativa, daqueles que ruem os poderes dos príncipes, arruínam repúblicas e projetos políticos extensos com sua cupidez, suas agendas incompatíveis com as dos príncipes; e uma perspectiva positiva, dos líderes mercenários dotados dos poderes coercitivos de seus guerreiros e das qualidades necessárias para o bem-governar, a virtù em todos os seus aspectos; personagens que podem desempenhar - e, em seus exemplos retirados da História, desempenham - com sucesso o papel de príncipes. Assim, é objetivo desta pesquisa analisar a teoria política maquiaveliana tal qual desenvolvida pelo autor no principio do século XVI, e qual o verdadeiro papel dos condottieri perante esse modelo político; com a finalidade de esclarecer à Academia e a sociedade qual, de fato, seria o ideal príncipe de acordo com a seleção de fontes explorada, resgatando o autor das máximas do senso comum, que através de suas generalidades empobrece suas obras, condenando-o aos mais diversos equívocos. Palavras-Chave: Maquiavel, Teoria Política Medieval, Condottieri. / Abstract: The research here detailed explores Machiavelli as a history writer from his own time, taking the analysis of the source The Life of Castruccio Castracani (1520) - work where he characterizes his archetypal successful prince through a condotteire, a mercenary captain. In other to achieve a better comprehension of the author's arguments towards the figure of his perfect prince, we face arguments from The Life of Castruccio Castracani with quotes extracted from The Prince, The Life of Castruccio Castracani, and the History of Florence, all of them works from Machiavelli's quill and through which his perspective about the prince archetypal prince is distilled. We observa in Machiavelli a process of transformation of the discursive structure on the maintenance of power as medieval - from the characteristics attributed to the excellent rulers, many times already present in the most pragmatic definitions of nobility throughout the XVth century. More than a complete rupture, we notive a complex process of transformation of the topics of legitimacy, as well as the political perspective itself through the Machiavelli's discourse. Thus, we notice that the author stabilishes though the political theory developed through his work a double nature of the mercenaries - a negative perspective, upon those that ruin the powers of the princes, the downfall of republics and extensive political projects given their greed, their own agendas incongruous with the princes' own; and a positive perspective, on the mercenary leaders gifted with the coercitive powers ofs his warriors and the necessary qualities to the well-ruling, the virtù in its every senses; characters who could play - and, in his examples extracted from History, do play - with success the role of princes. Hence, the objective of this research is to analise the Machiavellian political theory as it was developed by the author in the beginning of the XVIth century, and what is the true role of the condottieri before this political model; with the finality to clarify to the Academia and the society what, in fact, would be the ideal prince according to the selected sources, rescuring the writer from the maxims of the common sense, through which its own generalizations impoverishes his work, damning him to the most diverse misconceptions. Keywords: Machiavelli, Medieval Political Theory, Condottieri.
|
8 |
Machiavelli e Castiglione: reflexos do Speculum Princeps no apogeu do renascimentoSantos, Daniel William da Silva 30 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Daniel William da Silva Santos.pdf: 736281 bytes, checksum: 32a148fafc696dad08ac576fdcd21ed7 (MD5)
Previous issue date: 2009-09-30 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The present research seeks to investigate the disparity reasons that comes out between Il Principe, of Niccolò Machiavelli, and the Book Fourth by Il Cortegiano, of Baldassare Castiglione, which is about the indicated behavior for the governing class that is looking for possession and power exercise; a fact that put such books inside the same literature genres Speculum Princeps. This kind of genre also constitute a object of study through which it s possible to point out the reasons why, even having a common origin, the referred books end different perspectives for giving advices to the governing class. So, this distinction seems to be based on the different interpretations of theoretical elements among those that articulate in Speculum Princeps genre since The Old Age. Therefore, as this research intends to point out, what is created among the thoughts expressed by Machiavelli and Castiglione isn t a rupture, as its particularities would suggest, but a tension, due to the confront that these works allow to see certain contiguity / A presente pesquisa busca investigar as razões das disparidades que afloram do confronto entre Il Principe, de Niccolò Machiavelli, e o Livro Quarto de Il Cortegiano, de Baldassare Castiglione, no que concerne à conduta indicada aos governantes com vistas à posse e exercício do poder; fator em virtude do qual tais obras inscrevem-se igualmente no interior do gênero literário Speculum Princeps. Esse gênero, por seu turno, também constitui objeto de análise, por meio da qual é possível evidenciar as razões pelas quais, mesmo possuindo uma ascendência comum, as referidas obras encerram perspectivas distintas quanto ao aconselhamento dos governantes. Com efeito, tal distinção parece fundar-se nas diferentes interpretações dos elementos teóricos que se articulam na história do gênero Speculum Princeps desde a Antiguidade. Portanto, como o estudo ora empreendido pretende mostrar, o que se engendra entre as reflexões expressas por Machiavelli e Castiglione não é uma ruptura, como suas particularidades poderiam sugerir, senão uma tensão, posto que o cotejo de suas obras permite vislumbrar certa contiguidade
|
9 |
Hume e Machiavelli: fronteiras e afinidades / Hume and Machiavelli: borders and affinitiesReis, Nilo Henrique Neves dos 27 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Nilo Henrique Neves dos Reis.pdf: 3167609 bytes, checksum: 2973b116230b1b10675c548924a015ac (MD5)
Previous issue date: 2010-05-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis seeks to identify the presence of Niccolò Machiavelli's thinking within David Hume's writings. Both were theorists of political realism. Since the writings of Machiavelli had been circulating in England during the eighteenth century, it is plausible to consider that the next generation following the Florentine found inspiration in new political constructions arising from their readings of Machiavelli. With regard to Hume, both Humanist and Renaissance concepts served as necessary tools with which to base his critique of the British political system. As a moderate figure in political issues, Hume disagreed with the basic characteristics of the monarchic republican model called mixed in effect in the English nation, which according to Hume, favored recurring crises, oscillating between the two forms monarchy and republic - without focusing on one in particular. This system permitted that private interests enter in juxtaposition to collective ones, through the parliamentarians. Hume works with the interpretations of the authors of his time, and deepens the political issue with his own originality. Similar to the Florentine perspective, Hume suggests the effective monarchy as the way to put an end to the deficiencies of the system. It is necessary, however, to identify certain features (human nature, history, faction, trade), because Hume did not leave these marks in an evident way. Indeed, Hume seems to disguise the conceptual itinerary that associated him to his privileged interlocutor. Nevertheless he was aware that a connection would hinder somehow, a useful reading of his writings, as a result of the prejudice and of the negative criticisms that were attached to the Italian thinker / Procura-se identificar a presença do pensamento de Niccolò Machiavelli nos
escritos de David Hume, ambos teóricos do realismo político. Tendo os escritos de
Maquiavel circulado na Inglaterra do século XVIII, torna-se plausível afirmar que os
pósteros do Florentino tenham se inspirado em novas construções políticas a partir de
suas leituras. No caso de Hume, os conceitos dos humanistas e renascentistas serviram
como ferramentas necessárias para embasar suas críticas ao sistema político britânico.
Como um moderado em assuntos de política, ele estava em desacordo com as
características do modelo monárquico republicano, denominado misto, vigente na
nação inglesa que, segundo ele, favorece crises recorrentes à medida que oscila entre
duas formas, monarquia e república, sem se fixar em uma determinada. Tal sistema
permite que os interesses particulares justaponham aos coletivos, através dos
parlamentares. Hume parte das interpretações dos autores de sua época e aprofunda
com originalidade a política. De modo semelhante ao Florentino, aponta a monarquia
efetiva como o caminho para findar as deficiências do sistema. É preciso, contudo,
identificar estes traços (natureza humana, história, facção, comércio), pois ele não
deixou estas marcas evidentes. Em verdade, Hume parece disfarçar o itinerário
conceitual que o associava ao seu interlocutor privilegiado. Tinha, todavia,
consciência de que essa ligação dificultaria, de algum modo, a leitura profícua de seus
escritos, em virtude do preconceito e da crítica negativa que estava adstrita ao
pensador italiano
|
10 |
Os momentos maquiavelianos no Brasil e as camadas do poder: do pacto político popular-democrático ao rentista financistaDib, Lucas José [UNESP] 02 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2015-02-02Bitstream added on 2015-05-14T16:59:30Z : No. of bitstreams: 1
000822138.pdf: 1630864 bytes, checksum: c0438f5cba1cdd5148e98e5b5ab3eede (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta dissertação de mestrado estuda as coalizões de classes ou pactos políticos no Brasil durante as décadas de 1980 e 1990, e os projetos de conquista do poder e reconstrução do Estado que essas coalizões encetaram e ou executaram. Nosso escopo são os pactos políticos popular-democrático e rentista financista, que segundo Luiz Carlos Bresser-Pereira teriam vigido, respectivamente, entre 1977-1987 e 1991-2005. Investigamos como foi possível a essas coalizões sustentarem, modificarem ou suprimirem determinadas escolhas econômicas, políticas e sociais, tais como estratégias nacionais de desenvolvimento, o tipo de Estado e a relação deste com o Mercado. Identificamos os agentes destas coalizões, seus interesses, ideologias, seus discursos, os arranjos, consensos e compromissos que firmaram, os conflitos com outros agentes, a influência da fortuna, e como esses processos impactaram a República, os cidadãos e o Estado brasileiro. Analisamos a obra de John Pocock, The Machiavellian Moment, para discutir o processo e os projetos de poder das duas coalizões hegemônicas do período: popular-democrática nos anos 1980 e rentista-financista nos anos 1990. Debatemos, de um lado, o projeto de nação que a coalizão popular-democrática logrou edificar através da Constituição Federal de 1988 e que Renato Lessa chamou de programa civilizatório para toda a sociedade brasileira, e por outro lado o projeto descrito por Sallum Jr de conquista do poder e reconstrução do Estado sob uma ótica predominantemente liberal. Dois conceitos de Oscar Vilhena Vieira são utilizados para nos ajudar a interpretar o momento Constituinte e a Constituição de 1988: o da reserva de justiça e o compromisso maximizador. Sobre os anos 1990, analisamos as origens, os processos e as consequências do que Celso Furtado escreveu ser uma construção interrompida, ou Paulo Nogueira Batista de que o Brasil ... / This dissertation studies the class coalitions or political pacts in Brazil during the 1980s and 1990s, and the project of power's conquest and reconstruction of the State that these coalitions embarked and/or implemented. Our scope are the political pacts populardemocratic and rentier-financier, which according to Luiz Carlos Bresser-Pereira would happened, respectively, between 1977-1987 and 1991-2005. We investigated how it was possible to these coalitions sustain, modify or suppress certain economic choices, political and social, such as national development strategies, the type of State and its relationship with the market. We identify the agents of these coalitions, their interests, ideologies, speeches, arrangements, consensus and commitments entered into, the conflicts with other agents, the influence of fortune, and how these processes impacted the Republic, the citizens and the Brazilian State. We analyse the book of John Pocock, The Machiavellian Moment, to discuss the process and the power projects of the two hegemonic coalitions in the period: populardemocratic in the 1980s and rentier-financier in the 1990s. We debated on the one hand, the project of nation that the popular-democratic coalition managed to build through the Federal Constitution of 1988 and that Renato Lessa named of civilizatory program for the whole Brazilian society, and on the other hand the project described by Sallum Jr of conquest of power and reconstruction of the State in a predominantly liberal perspective. Two Oscar Vilhena Vieira's concepts are used to help us interpret the Constituent time and the Constitution of 1988: the reserve of justice and the maximizing commitment. About the 1990s, we analyze the origins, the processes and the consequences of what Celso Furtado wrote as being an nation's interrupted construction, or Paulo Nogueira Batista that the Brazil had taken in speech and in action, total external dependence. We also ...
|
Page generated in 0.0526 seconds