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Estética marxista e educação: formação para a emancipação humana / MARXIST AESTHETIC AND EDUCATION: shaping for human emancipation

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Previous issue date: 2013-04-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This present paper analyzes the idea of Marxist aesthetic in its own theoretical
field and suggests the importance as an education tool, once it thinks in an
omnilateral education with horizon in human emancipation. For this purpose,
this thesis discusses the concept of aesthetics in Marx’s thought, mainly in his
Economic and Philosophic Manuscripts. It was argued that this idea is better
understood if located in the set of its thought. Its political and social philosophy
says that the man just recognizes himself as a social being within the process of
creation (work), when practices his subjectivities. However, with the capitalist
mode of production this objectification becomes fragmented and strange to
man. It is in this world of estrangement, of loss of itself, that the humanizing
character of aesthetic education is placed, seen as a possibility for man to
externalize his thought and so reflect critically about the world. It is understood,
though, that there is no aesthetic object without an aesthetic subject. Therefore,
there cannot be just one moment of artwork that can be designed independently
from men, from human subjectivity, once there is no artistic production without
men even if it is possible to objectify itself. Consequently, the appreciation of the
aesthetic ideas of Marx cannot be separated from the human and artistic
practice that it supports. The Marxist aesthetics seeks another dimension to
artistic activity, since human senses are not just an expression of the spirit, as
Hegel assumed, to become a mean of affirming the man. Our effort is to
understand what is the Marxist aesthetics, what is its connection with work,
since Marx does not reduce it only to sensory, but for him, art is inherent to the
social being, or rather, the art is the human objectification. Marx understands art
as a way of human objectification, the same as work, which is the primary and
essential form of human contact with the world, in which daily origins and
thoughts are found. Therefore, the artist, is also seen as a social being
determined by historical circumstances in constant changing process, so the art
is as well a way of human objectification just like work. According to Marx,
alienation, objectification and externalization are ontological conditions of man.
But the estrangement is a consequence of the existence of private property. For
this reason, education assumes the Marxist aesthetics as subversive element of
capitalism, a significant role in the creative process and critical thinking. Art is a
social phenomenon. So, based on our theoretical reference, the aim of this
investigation is, in some traits, to highlight the revolutionary potential of
aesthetic education, based on Marxist ideas, to understand that it is an
important creative, imaginary, critic, sensitive and perceptive field of the existent
reality, and that it is often not seen outside the ideas of the ruling classes. / Este trabalho estuda a noção de estética marxista em seu campo teórico
próprio, em seguida sugere a importância como instrumento educacional, uma
vez que pensa uma educação omnilateral com horizonte na emancipação
humana. Para isto esta dissertação discute o conceito de estética no
pensamento de Marx, particularmente nos Manuscritos econômico-filosóficos.
Argumentamos que esta noção é mais bem compreendida se for situada no
conjunto de seu pensamento. Sua filosofia político-social pensa que o homem
só se reconhece enquanto ser social no interior do processo de criação
(trabalho), quando objetiva suas subjetivações. Entretanto, com o modo
capitalista de produção essa objetivação torna-se fragmentada e estranha ao
homem. É neste mundo de estranhamento, de perda de si mesmo, que
situamos o caráter humanizador da educação estética, vista como possibilidade
para que o homem possa exteriorizar o pensamento, e assim refletir
criticamente sobre o mundo. Entendemos, todavia, que não há objeto estético
sem sujeito estético. Ou seja, não pode existir um só momento da obra de arte,
por mais que seja possível objetivá-la em si, que possa ser concebido
independentemente do homem, da subjetividade humana, uma vez que não
existe produção artística sem o homem. Desse modo, a apreciação das ideias
estéticas de Marx não pode se separar da prática humana e artística que as
corrobora. A estética marxista busca outra dimensão para a atividade artística,
uma vez que os sentidos humanos deixam de ser apenas uma expressão do
espírito, como dizia Hegel, para se tornarem meio de afirmação do homem. O
esforço encetado por nós está em compreender o que é a estética marxista,
qual a sua ligação com o trabalho, posto que Marx não reduz ao
exclusivamente sensitivo, para ele a arte é inerente ao ser social, ou melhor, a
arte é objetivação humana. Marx entende a arte como uma forma de
objetivação humana, assim como o trabalho é a forma primordial e essencial do
contato do homem com o mundo, de que têm origem as formas e pensamentos
cotidianos. Assim, o artista, também é visto como ser social, determinado pelas
circunstâncias históricas em constante processo de transformação, logo, a arte
também é uma forma de objetivação humana, assim como o trabalho. Para
Marx a alienação, exteriorização e objetivação, são condições ontológicas do
homem. Já o estranhamento é uma consequência da existência da propriedade
privada. Por esta razão, a educação estética marxista assume, como elemento
subversivo do capitalismo, um papel significativo no processo criativo e critico
do pensamento. A arte é um fenômeno social. Portanto, com base em nosso
referencial teórico, esta investigação procura, em alguns traços, destacar o
potencial revolucionário da educação estética, com base em ideias marxistas,
por entender que é um importante campo criativo, imaginativo, crítico, sensitivo
e perceptivo da realidade que está posta, e que muitas vezes não é vista, fora
das ideias das classes dominantes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/3630
Date29 April 2013
CreatorsDebiazi , Marcia da Silva Magalhães
ContributorsConceição, Gilmar Henrique da, Noma, Amélia Kimiko, Schorn, Remi, Schütz, Rosalvo, Heuser, Ester Maria Dreher
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 6588633818200016417, 500, Programa de Pós-Graduação em Educação, UNIOESTE, Brasil, Centro de Educação, Comunicação e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8451285793228477937, 600, 600, 600, 600, 6678066452762177366, -240345818910352367, 2075167498588264571

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