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Previous issue date: 2012-08-10 / The possibility of the economy becoming more mathematicized began with the marginalist revolution in the late nineteenth century. However, effectively, the process of mathematization of economic discourse would only become widespread, according to MIROWSKI (1991), from 1925 onwards. In an attempt to elucidate how this process took place and when it occurred in Brazil, we wrote three critical essays on the subject. The goal of the first essay is to make more accessible to Brazilian students and researchers a discussion that is held somewhat dispersedly in our country, and also to encourage further research on the subject. This subject is the discussion about the influence of the crisis in mathematics and physics of the early twentieth century on economic discourse. To see how this happened, we investigated the texts of some of the main authors who dealt with the subject. So we seek to elucidate the differences in rigor between the different models in Economics before and after the creation by mathematical physicists of quantum physics and non-Euclidean geometry, as well as its impact on general equilibrium theory. In the second essay, we begin by presenting the main benefits generated by the mathematization of economics, according to what is proclaimed by some of the advocates of the progress of the mathematical formalization of the economic discourse. After that, we point out the more traditional criticism to this mathematization process. Then we focus on the recent criticism of GILLIES (2005) about the the prevalence of operational numbers in economics. Later we analyze the criticism presented by BRESSER-PEREIRA (2008), who considers that the hypothetical-deductive method used by the "mainstream" is inadequate for economics. Finally, bearing in mind the definitions of BRESSER-PEREIRA (2008), we tentatively associate the reproduction of the hypothetical-deductive method to a metatheoretical process triggered by the theory of general equilibrium. In our third essay, we check how mathematical formalization in economics advanced in Brazil in the last three decades. To see this, we classified into several categories all the articles published in three major economic journals of the country (Revista Brasileira de Economia, Estudos Econômicos and Revista de Economia Política) and also the papers presented at the meetings of ANPEC (Associação Nacional dos Centros de Pós Graduação em Economia) from 1981 to 2010, according to the type of argument used. The total of articles analyzed was 5733. We try to notice if there was a turning point in the trajectory of economic discourse, making it more mathematical. Finally, in order to reinforce our analysis, we focus on the process of mathematization through the observation of a quantitative variable: equations per article. / A possibilidade da economia se tornar mais matematizada se iniciou com a revolução marginalista no final do século XIX. Entretanto, efetivamente, o processo de matematização do discurso econômico apenas teria se propagado, segundo MIROWSKI (1991), a partir de 1925. A fim de tentar elucidar como se deu esse processo e quando teria ocorrido no Brasil é que escrevemos três ensaios críticos sobre o tema. O objetivo do primeiro ensaio é o de tornar mais acessível aos estudantes e pesquisadores brasileiros uma questão que é tratada de maneira pouco orgânica em nosso país, e também incentivar novas pesquisas. Trata-se da discussão sobre as principais influências da crise da matemática e da física do final do século XX sobre o discurso econômico. Para verificar como isso se deu, investigamos os textos de alguns dos principais autores que tratam do tema. E daí buscamos elucidar as diferenças de rigor entre os diferentes modelos físicos matemáticos antes e depois da física quântica e da geometria não euclidiana, bem como seus impactos na teoria do equilíbrio geral. No segundo ensaio, iniciamos definindo os principais benefícios gerados pela matematização da economia, proclamados por alguns dos defensores do avanço do processo de formalização matemática sobre o discurso econômico. Em seguida, apontamos as críticas mais tradicionais a esse processo de matematização. Depois nos concentramos nas críticas mais recentes de GILLIES (2005) sobre a prevalência de números operacionais em economia. Para afinal, analisarmos a crítica de BRESSER-PEREIRA (2008) que considera o método hipotético-dedutivo utilizado pelo 'mainstream' inadequado à economia. Por último, de maneira tentativa, tendo em mente as definições de BRESSER-PEREIRA (2008), buscamos associar a reprodução do método hipotético-dedutivo a um processo metateórico deflagrado pela teoria do equilíbrio geral. No nosso terceiro ensaio, buscamos verificar como a formalização matemática avançou na ciência econômica brasileira nas três últimas décadas. Para observar isso, classificamos em diversas categorias todos os artigos publicados em três das principais revistas de economia do país (Revista Brasileira de Economia, Estudos Econômicos e Revista de Economia Política), bem como as publicações efetuadas nos encontros da ANPEC (Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia) desde 1981 até 2010, de acordo com o tipo de argumentação utilizada. O total de artigos analisados soma 5.733. Procuramos observar quando houve um ponto de inflexão na trajetória do discurso econômico, tornando-o mais matemático. Por fim, para atestar nossas conclusões, focamos o processo de matematização na observação da variável quantitativa: equações por artigo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/9950 |
Date | 10 August 2012 |
Creators | Luperi, Mauricio Martinelli |
Contributors | Garcia Fernandez, Ramon Vicente, Gala, Paulo, Prado, Eleuterio F. S., Chadarevian, Pedro Caldas, Escolas::EESP, Bresser-Pereira, Luiz Carlos |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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