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Partículas de fosfato de ferro e fosfato de ferro-cálcio como dispositivos visando o tratamento de melanoma / not available

O câncer tem múltiplas origens e suas causas incluem estilo de vida, fatores ambientais e suscetibilidade genética hereditária. Por isso, a busca por tratamentos mais eficazes e por um diagnóstico precoce das neoplasias malignas cresce cada vez mais. Apesar de o câncer, geralmente, derivar de um único clone de células transformadas, o processo de progressão tumoral promove considerável diversidade genética entre as células neoplásicas em crescimento. O melanoma cutâneo maligno origina-se dos melanócitos presentes predominantemente na pele ou de células precursoras multipotentes, como os nevus, e é o câncer cutâneo com maior grau de malignidade. Várias são as linhas de tratamento utilizadas atualmente para o câncer, porém muitas ainda não são tão eficazes, e a descoberta precoce ainda é uma das principais ferramentas para o combate ao problema. O presente projeto teve como objetivo verificar a resposta de células de fibroblastos e Hep2 in vitro tratadas com partículas de óxido de ferro e ferro-cálcio, assim como, a caracterização dessas partículas. A caracterização das partículas foi realizada por meio da análise granulométrica, de Microscopia eletrônica de varredura (MEV), teste de absorbância dos vidros e a medida da capacidade de aquecimento das partículas quando em solução nas concentrações de 50, 250 e 500 mg/ml. Os testes de toxicidade dos vidros foram realizados por meio de ensaios in vitro de difusão de extratos em solução e método de difusão em Agar utilizando-se linhagem celular de fibroblasto e células tumorais de laringe humana Hep2. E, testes in vivo com a administração das partículas obtidas pela via subcutânea. Os resultados da caracterização das partículas demonstraram que o diâmetro médio das partículas de fosfato de ferro foi de 830,2 nm e 745,3 nm para as partículas de fosfato de ferro-cálcio, o que foi confirmado pela MEV. O teste de absorbância mostrou que os vidros absorvem em ampla faixa do espectro eletromagnético, incluindo a faixa de 660 nm. O teste de aquecimento demonstrou a capacidade das partículas em variar em média 14 graus Celsius a temperatura da solução, independentemente da concentração utilizada. Os testes in vitro e in vivo mostraram que as partículas não foram citotóxicas e não causaram danos ao tecido subcutâneo, mesmo após o tempo de 1 semana da administração. Estes resultados mostram que a utilização de partículas de vidros de fosfato para o tratamento de câncer pode ser viável, assim com seu potencial para utilização no tratamento de melanoma. / Cancer has many origins and their causes include lifestyle, environmental factors and hereditary susceptibility. Therefore, the search for better treatments and early diagnosis of malignant neoplasms grows more and more. Although the cancer usually derives from a single clone of transformed cells, the process of tumor progression promotes genetic diversity between the neoplastic cells in growth. Cutaneous malignant melanoma arises from melanocytes predominantly present in the skin or multipotent progenitor cells, such as nevi, and is the skin cancer with the highest degree of malignancy. Several lines of treatment are currently used to treat the cancer, but many still not effective and early detection stills one of the main tools to combat the problem. This project aimed to verify the response of fibroblasts and Hep2 cells treated in vitro with particles of iron oxide and iron-calcium, as well as the characterization of these particles. Characterization of particles was performed by means of textural analysis, scanning electron microscopy (SEM), absorbance test of the glasses and measurement of the heating capability in particle solutions at concentrations of 50, 250 and 500 mg/ml. Toxicity tests of glasses were performed using in vitro tests of extracts of diffusion in solution and Agar diffusion method using a fibroblast cell line and tumor cells in Hep2 human larynx. And, in vivo tests with subcutaneous injection of the particles. The characterization results showed that the particle average diameter of particles of iron phosphate was 830.2 nm and 745.3 nm for the particles of iron-calcium phosphate, which was confirmed by SEM. The absorbance test showed that the glasses absorb in a wide range of the electromagnetic spectrum, including the band of 660 nm. The heating test demonstrated the capability of the particles to promote a 14ºC average temperature variation in the solution, regardless of the concentration. In vitro and in vivo tests showed that the particles were not cytotoxic and did not cause damage to the subcutaneous tissue, even after 1 week of administration. These results shows that the utilization of phosphate glasses particles can be feasible, as well as its potential for use in the treatment of melanoma.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-29032016-114821
Date07 October 2010
CreatorsVitor Basso Schul
ContributorsAna Maria de Guzzi Plepis, Oscar Peitl Filho, Orivaldo Lopes da Silva
PublisherUniversidade de São Paulo, Bioengenharia, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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