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Previous issue date: 2016-08-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Objective: Describe the dynamics of memory evolution between the preoperative period, the first years after operation and the very long term, 10 or more years later, and to determine variables relate to such trajectory. Patients and methods: We studied material-specific memory function in 54 patients with unilateral TLE (34 left) with pathology-verified HS, who were rendered seizure-free for 10 or more years following selective amygdalohippocampectomy (SAH) or anterior temporal lobectomy (ATL). Standard neuropsychological tests were applied before operation (T1), 1 to 4 years after surgery (T2), and again 10 years or more after operation (T3). Performance was analyzed according to 2 distinct criteria and logistic regression evaluated variables associated with memory function at each point in time. Results: Patients operated in the right hemisphere performed significantly better than those operated on the left in verbal memory and learning tests at T2 (p=0,002; 0,002) and T3 (p=0,013; 0,008). Despite a material-specific battery, around half the patients with left HS have normal preoperative verbal memory and learning. These associated with significant worsening in the first years (T2) and in the long term (T3), compared to those already dysfunctional preoperatively (p<0.015 and p<0.001 for verbal memory; p=0.029 and p=0.045 for verbal learning). However, 70% and 50% of patients with normal preoperative performance respectively in verbal memory and learning sustained normal function in the first years, although the majority worsened in the long term. Likewise, roughly 30% of patients with dysfunctional scores preoperatively significantly improved performance in verbal memory and learning in the first years, but most worsened again in the long term. Furthermore, those with normal scores at T2 worsened significantly more in the long term than those with abnormal scores in the first years. Interestingly, 15% of patients reversed from a dysfunctional to a normal performance in verbal learning between the first years and the long term. Performance in visual memory followed the same trend of significant worsening in the long term for patients who improved or sustained normal performance between T1 and T2. For patients operated in the right hemisphere, performance in verbal memory and learning did not statistically differ between the three time points, irrespective of functional status at T1 and T2. However, only the minority of those who improved between T1 and T2 sustained improvement in the long term. On the other hand, performance in visual memory was sustained in the long term for most patients who improved in the first years. Risk of worsening for delayed verbal memory or verbal learning between preoperative status (T1) and the first postoperative years (T2) was significantly increased by normal preoperative scores, younger age, surgery in the left hemisphere and low schooling levels. On its turn, functional worsening between the first post-operative years (T2) and the long-term (T3) in all memory domains was significantly associated with normal preoperative scores and low schooling levels. Worsening for verbal learning or delayed visual memory was also associated with surgery in the left hemisphere and nonselective surgical technique. Depression and anxiety scores did not impact in memory function in the long term, whereas preserved visual memory associated with better quality of life. Conclusions: These findings shed a new light into the trajectory of memory functions following surgery for TLE/HS. They specifically highlight that despite a sclerotic hippocampus, materialspecific memory functions are often preserved before operation and often remain normal or revert to normal in the first few postoperative years, suggesting active reorganization or plasticity. However, normal function is rarely sustained in the long term, indicating the possibility that disease progression surpasses plasticity over the years. / Objetivo: Descrever a din?mica de evolu??o da mem?ria entre o per?odo pr?-operat?rio, os primeiros anos ap?s a cirurgia e no longo prazo, 10 ou mais anos mais tarde, determinando as vari?veis que se relacionam com essa trajet?ria. Pacientes e m?todos: Estudamos fun??es espec?ficas de mem?ria em 54 pacientes com ELT unilateral (34 ? esquerda) com EH verificada patologicamente, que estavam livres de crises por 10 ou mais anos ap?s amigdalohipocampectomia seletiva (AHS) ou lobectomia temporal anterior (LTA). Testes neuropsicol?gicos padronizados foram aplicados antes da cirurgia (P1), de 1 a 4 anos ap?s a cirurgia (P2), e novamente 10 anos ou mais ap?s a cirurgia (P3). A performance foi analisada de acordo com 2 crit?rios distintos e a regress?o log?stica avaliou vari?veis associadas ? fun??o de mem?ria em cada ponto no tempo. Resultados: Os pacientes operados no hemisf?rio direito tiveram uma performance significativamente melhor do que aqueles operados ? esquerda em testes de mem?ria e aprendizagem verbal em P2 (p=0,002; 0,002) e P3 (p=0,013; 0,008). Apesar de uma bateria espec?fica para mem?ria verbal, cerca de metade dos pacientes com EH esquerda apresentaram mem?ria verbal e aprendizagem pr?-operat?ria normais. Estes foram associados com piora significativa nos primeiros anos (P2) e, no longo prazo (P3), em compara??o com aqueles que j? estavam com altera??o no pr?-operat?rio (p<0,015 e p<0,001 para a mem?ria verbal; p=0,029 e p=0,045 para a aprendizagem verbal). No entanto 70% e 50% dos pacientes com performance pr?-operat?ria normal, respectivamente, na mem?ria e aprendizagem verbais, sustentaram a fun??o dentro da normalidade nos primeiros anos, embora a maioria tenha piorado no longo prazo. Da mesma forma, cerca de 30% dos pacientes com escores disfuncionais no pr?-operat?rio melhorou significativamente a performance em mem?ria verbal e aprendizagem nos primeiros anos, mas a maioria piorou novamente no longo prazo. Al?m disso, pacientes com escores normais em P2 pioraram significativamente no longo prazo, comparados com aqueles com escores alterados nos primeiros anos. Curiosamente, 15% dos pacientes com performance alterada voltaram a apresentar uma performance normal da aprendizagem verbal entre os primeiros anos e no longo prazo. Performance de mem?ria visual seguiu a mesma tend?ncia de piora significativa no longo prazo para os pacientes que melhoraram ou sustentaram a performance normal entre P1 e P2. Para os pacientes operados no hemisf?rio direito, a performance da mem?ria e aprendizagem verbal n?o diferiram estatisticamente entre os tr?s pontos no tempo, independentemente do estado funcional em P1 e P2. No entanto, apenas uma minoria dos que melhoraram entre P1 e P2 sustentaram esta melhora no longo prazo. Por outro lado, a performance da mem?ria visual foi sustentada no longo prazo para a maioria dos pacientes que melhoraram nos primeiros anos. Risco de decl?nio de mem?ria verbal tardia ou aprendizagem verbal entre o per?odo pr?-operat?rio (P1) e os primeiros anos do p?soperat?rio (P2) aumentou significativamente em pacientes com escores pr?-operat?rios normais, idade mais jovem, cirurgia no hemisf?rio esquerdo e baixos n?veis de escolaridade. Por sua vez, piora funcional entre os primeiros anos do p?s-operat?rio (P2) e no longo prazo (P3) em todos os dom?nios de mem?ria foi significativamente associada com escores pr?operat?rios normais e baixos n?veis de escolaridade. Decl?nio na aprendizagem verbal ou mem?ria visual tardia tamb?m foi associado com a cirurgia no hemisf?rio esquerdo e t?cnica cir?rgica n?o seletiva. Escores de depress?o e ansiedade n?o tiveram impacto na fun??o da mem?ria no longo prazo, ao passo que a mem?ria visual preservada associou-se com melhor qualidade de vida. Conclus?es: Estes achados lan?am uma nova luz sobre a trajet?ria de fun??es de mem?ria ap?s a cirurgia para ELT/EH. Especificamente, destacam que, apesar de um hipocampo escler?tico, fun??es de mem?ria s?o preservadas antes da cirurgia e, muitas vezes permanecem normais ou voltam ao normal nos primeiros anos do p?s-operat?rio, sugerindo reorganiza??o ativa ou plasticidade. No entanto tal fun??o preservada raramente ? sustentada no longo prazo, indicando a possibilidade de que a progress?o da doen?a supera a plasticidade ao longo dos anos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/7199 |
Date | 25 August 2016 |
Creators | Gomes, Roberta de Figueiredo |
Contributors | Palmini, Andr? Luis Fernandes, Portuguez, Mirna Wetters |
Publisher | Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de, PUCRS, Brasil, Escola de Medicina |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 7620745074616285884, 600, 600, 600, 600, -224747486637135387, -969369452308786627, 2075167498588264571 |
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