Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
346221.pdf: 1214904 bytes, checksum: 07b4dbfac412c6185be453a7719573f8 (MD5)
Previous issue date: 2017 / O naturalismo moral é a teoria metaética que sustenta que fatos e propriedades morais são fatos e propriedades naturais. Desde que G. E. Moore apresentou o seu argumento da questão aberta, tem havido várias críticas a essa teoria, o que fez com que os filósofos articulassem várias teorias metaéticas alternativas ao naturalismo, tais como intuicionismo, emotivismo, prescritivismo e a teoria do erro. Mas a partir da década de oitenta David Brink, Richard Boyd e Nicholas Sturgeon desenvolveram uma nova versão do naturalismo moral ? o naturalismo não reducionista ? que, argumentativamente, evita essas objeções e apresenta inúmeras outras vantagens. O resultado foi uma reascensão do realismo moral naturalista. No entanto, dois filósofos formularam uma objeção ao naturalismo não reducionista, que ficou conhecida como ?Argumento da Terra Gêmea Moral?, que tem gerado bastante discussão. O objetivo deste trabalho é reconstruir as linhas principais desse debate mostrando que: o naturalismo não reducionista realmente tem boas respostas a algumas críticas frequentes, tais como o argumento da questão aberta de Moore, a reformulação de Hare deste argumento, à objeção construtivista, à crítica de relativismo, ao argumento do desacordo moral etc; e que, mesmo que o argumento da terra gêmea moral seja o seu principal problema, o que parece ser o caso, há algumas estratégias de respostas possíveis a favor do naturalista.<br> / Abstract : Moral naturalism is the metaethical theory that maintains that moral facts and properties are natural facts and properties. Since G. E. Moore presented his open question argument there have been several critiques to this theory, which made the philosophers articulate several alternative metaethical theories to naturalism as intuitionism, emotivism, prescriptivism and the error theory. But from the eighties David Brink, Richard Boyd and Nicholas Sturgeon developed a new version of moral naturalism ? the non reductionist naturalism ? that, arguably, avoids these objections and it have numerous another advantages. The result was a resurrection of naturalistic moral realism. However, two philosophers formulated an objection to non reductionist naturalism that became known as ?Moral Twin Earth Argument? that has generated much discussion. The objective of this work is to reconstruct the main lines of this debate showing that: the non reductionist naturalism really have good replies to some frequent critiques such as Moore?s open question argument, Hare?s reformulation of this argument, the constructivist?s objection, the critique of relativism, to the moral disagreement?s argument etc; and that, even if the moral twin earth argument be its main problem, what looks to be the case, there are some possible response strategies in favor of the naturalist.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/178105 |
Date | January 2017 |
Creators | Kavetski, Silvio |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Dall'Agnol, Darlei |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0018 seconds