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Previous issue date: 2017-07-05 / A Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão na Saúde (PNH), em plena adolescência, se encontra até hoje mal interpretada não apreendida por muitos, criticada por alguns e entendida por poucos, mesmo pelos profissionais que militam na área da saúde e, portanto, não praticada em sua íntegra, sendo muitas vezes manejada de forma indevida em manobras protocolares. No contexto da atenção hospitalar, a PNH direciona-se a alicerçar o SUS, que traz em seu bojo um processo revolucionário e transformador no campo da saúde, desde que compreendido e articulado em seu processo de atenção, gestão e cuidado com relação aos profissionais de saúde e sociedade. A PNH convoca em especial e diretamente os profissionais de saúde, pacientes e gestores para essa construção, como militantes e transformadores em seus micro e macrosetores, espaços de atuação. Movida pela potência da PNH, objetivou-se interpretar e refletir sobre conceitos, vivências e experiências de humanização de profissionais de saúde responsáveis pelo desenvolvimento, coordenação, gerenciamento e operacionalização da Política Nacional de Humanização, em especial da Instituição Hospital São Paulo, a partir da História de Vida. No tocante à metodologia, empregou-se a História Oral de Vida, com a produção de narrativas de profissionais de saúde que vivenciam e experienciam dentro da Instituição Hospital São Paulo a PNH em sua prática, visto ser um dos primeiros hospitais a desenvolver um grupo de humanização, com apoiadores do Ministério da Saúde. A partir das narrativas, percebeu-se uma certa superficialidade interpretativa e, consequentemente, uma prática que se arrasta pelo campo da saúde em nível institucional, que não transcendeu ao discurso. Porém, tornou-se perceptível que um sistema de atendimento humanizado intrínseco se conforma e se desenvolve em um agir micropolítico, a partir de núcleos de atores-profissionais de saúde, em “rede solidária” favoráveis à interpelação se convocados ao conhecimento e ação real dimensionada, por esta que é uma política pública inovadora que busca o envolvimento dos verdadeiros autores e atores dos cuidados. A história oral se apresentou neste trabalho como um processo humanizador que empodera não apenas os atores-profissionais de saúde que participaram dessas narrativas, bem como o autor. / The National Policy for the Humanization of Health Care and Management (PNH), the adolescence, the consultation, the perception by some and the measurement by few, even by professionals working in the health area and, therefore, is not practiced in its Integrity, and is often misused in protocol maneuvers. In the context of hospital care, the PNH is directed to the SUS base, which brings a revolutionary and transformative process without a health field, provided it is understood and articulated in its process of care, management and care with health professionals and society. The PHN specifically and directly calls on health professionals, patients and managers for this construction, as engines and transformers in their micro and macrosectors, spaces of action. Motivated by the power of the HNP, the objective was to interpret and reflect on concepts, experiences and humanization experiences of health professionals responsible for the development, coordination, management and operationalization of the National Humanization Policy, especially from the Hospital São Paulo Institution, from Life's history. Regarding the methodology, the Oral History of Life was used, with the production of narratives of health professionals who experience within the Institution Hospital São Paulo the PNH in its practice, since it is one of the first hospitals to develop a group of humanizations with supporters of the Ministry of Health. From the narratives, it was perceived a certain interpretive superficiality and, consequently, a practice that is traversed by the field of health at institutional level, that did not transcend to the discourse. However, it was perceived that a system of humanized intrinsic care is developed in a micropolitical action, of the centers of actors-health professionals, in a network of solidarity favorable to the interpellation, if summoned for knowledge and real action, dimensioned by this policy. Innovative approach, which seeks to involve the real authors and actors of care. The oral history was presented in this dissertation as a humanizing process that enabled not only the actors-health professional who participated in these narratives, as well as the author. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/41848 |
Date | 05 July 2017 |
Creators | Dal Poggetto, Luziete Maria da Silva [UNIFESP] |
Contributors | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Gallian, Dante Marcello Claramonte [UNIFESP] |
Publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 234 p. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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