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Ficção de formação na era audiovisual : Salinger e Anderson & Wilson

Cette thèse porte sur une étude comparative entre le roman L'Attrape-Coeurs (1951) de J. D. Salinger et le film Rushmore de Wes Anderson. (1998). Les deux récits dialoguent avec la tradition du genre romanesque connu sous le nom Bildungsroman (roman de formation ou roman d'apprentissage). En dépit du fait que les romans d'apprentissage ont continué d’être écrits, la forme a subi de nombreux changements pendant et après la période historique appelée modernisme. Parmi les principaux caractéristiques il y a les faits racontés dans un court laps de temps et la surligne sur le narrateur en première personne. Nous appelons ce genre de narration « fiction de la formation » parce qu’elle peut s'adresser au récit de cinéma et au récit écrit, selon le concept de "fiction" traité par Robert Stam. Nous avons découvert le terme «ère audiovisuelle » après avoir lu un article écrit en 1966 par le critique littéraire et historien austro-brésilien Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux avait supposé que la peinture (spécialement l’abstraite) dépasserait la littérature de l'importance dans la vie culturelle. Le plus important c’est qu’il a réalisé que les nouveaux médias audiovisuels (cinéma et télévision) sont vennus a être considérés et étudiés (ou rejetées) par les universitaires et les critiques. Ce phénomène avait déjà été décrit par Umberto Eco en Italie. Dans l’Ére Audiovisuelle et Après Modernisme c’est impossible d'écrire le développement d'un personnage de la manière habituelle, car les effets de la vie urbaine et la perception de la nouvelle imagerie ont été ressentis par l'écrivain et par le public. Le but de cette étude était d'évaluer la persistance du thème de la maturité dans la fiction de nos jours. Les résultats ont indiqué Salinger comme un diviseur dans ce genre de littérature et Wes Anderson et Owen Wilson des scénaristes importants d'un genre nouveau, "le cinéma de la formation". / Esta tese é um estudo comparativo sobre O apanhador no campo de centeio (1951), de J. D. Salinger, e o filme Rushmore (1998), de Wes Anderson. Ambas as narrativas dialogam com a tradição do gênero de romance conhecido como Bildungsroman (romance de formação ou romance de aprendizagem). Ainda que romances de aprendizagem continuassem a serem escritos, a forma sofreu muitas mudanças através do e após o período histórico chamado Modernismo. Entre as principais características estão os fatos narrados em um curto espaço de tempo e o destaque sobre o narrador em primeira pessoa. Chamamos esse tipo de narração de "ficção de formação" por que pode abordar tanto o filme como a literatura, de acordo com o conceito de "ficção" como tratado por Robert Stam. O termo "era audiovisual" foi cunhado depois de lermos um artigo escrito em 1966 pelo historiador e crítico literário austro-brasileiro Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux defende que a pintura (especialmente a abstrata) ultrapassaria a literatura em importância na vida cultural. O mais importante é que ele percebeu que os novos meios audiovisuais (cinema e televisão) passaram a ser considerados e estudados (ou rejeitados) por professores universitários e críticos. Esse fenômeno já havia sido descrito por Umberto Eco, na Itália. Na Era Audiovisual e Após Modernismo é impossível escrever o desenvolvimento de um personagem da forma habitual, porque os efeitos da vida urbana e da percepção do novo imaginário foram sentidos tanto pelo escritor como pelo público. O objetivo deste estudo foi avaliar a permanência do tema do amadurecimento na ficção dos dias atuais. As conclusões indicam Salinger como um divisor de águas nesse tipo de literatura e Wes Anderson e Owen Wilson como importantes realizadores de um gênero cinematográfico, o "cinema de formação". / This thesis is a comparative study on J. D. Salinger’s The Catcher in the Rye (1951) and Wes Anderson’s movie Rushmore (1998). Both narratives dialogue with the tradition of the novel genre known as Bildungsroman (novel of formation or novel of apprenticeship). In spite of the fact that novels of apprenticeship kept on being written, the form suffered many changes through and after the historical period called Modernism. Among the main features are the narrated facts in a short amount of time and the highlight on the first person narrator. We call that kind of narration “fiction of formation” for the reason it may approach both movie narrative and written narrative, according to the concept of “fiction” as treated by Robert Stam. We coined the term “audiovisual era” after reading an article written in 1966 by the Austro-Brazilian historian and literary critic Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Carpeaux supposed that painting (specially the abstract one) would surpass literature in importance in cultural life. The most important thing is that he realized that the new audiovisual media (cinema and television) came to be considered and studied (or rejected) by the academics and the critics. That phenomenon had already been described by Umberto Eco in Italy. In an Audiovisual and After Modernism era is impossible to write the developing of a character in the usual way because the effects of the urban life and the perception of the new imagery were felt by both, writer and public. The purpose of this study was to evaluate the continuance of the theme of coming of age in fiction in the current days. The results indicated Salinger as a watershed in that kind of literature and Owen Wilson as an important screen writer of a new movie genre, the “cinema of formation”.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/103869
Date January 2013
CreatorsRollo, André Corrêa
ContributorsRebello, Lúcia Sá
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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