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Gênero e mulheres indígenas : um olhar pela bioética de intervenção

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-12-01T20:24:03Z
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2015_BernardinoVitoy.pdf: 549913 bytes, checksum: d6bbb689a58b1080882865133a7a7302 (MD5) / Adotamos o marco teórico da perspectiva descolonial em busca de elementos que possibilitem a compreensão das posições de gênero e papeis das mulheres nas sociedades indígenas, com o propósito de inspirar politicas públicas que respondam às necessidades das mulheres indígenas do Brasil. Sem a pretensão de apresentar conclusões definitivas, sob o risco de recorrer no mesmo equivoco da universalização eurocêntrica que tanto combatemos, apresentamos algumas reflexões que fundamentam a ideia de que os conceitos propostos por Organismos Internacionais como “universalizáveis” e fortemente incorporados no vocábulo das politicas públicas de gênero não são suficientes para compreender as complexidades e diferenças próprias das comunidades indígenas. Para isto é necessário observar com maior detalhe as diferenças e peculiaridades das relações de gênero nas sociedades indígenas e criticar aproximações eurocêntricas e universalistas para evitar perpetuar uma abordagem que, embora com boas intenções, reproduza e exacerbe o patrão colonial. / We adopted the theoretical framework of the decolonial perspective searching for elements that enable the comprehension of gender roles and positions of women in indigenous societies, in order to inspire public policies addressing the needs of indigenous women in Brazil. Without claiming definitive conclusions, at the risk of making the same mistake of Eurocentric universality that we fight, here there are some reflections grounding the idea that the concepts proposed by International Organizations as "universalizable" and strongly embedded in the speech of gender public policies is not enough to understand the complexities and differences of indigenous communities. For this it is necessary to observe in more details the differences and peculiarities of gender relations in indigenous societies and criticize Eurocentric and universal approaches to avoid perpetuating an approach, which although with good intentions, may reproduce and exacerbate the colonial pattern.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/19285
Date06 October 2015
CreatorsVitoy, Bernardino
ContributorsSegato, Rita Laura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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