Return to search

Prevalência e tipagem molecular de Staphylococcus aureus isolados de uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital escola do município de Goiânia, Goiás / Prevalence and molecular typing of Staphylococcus aureus isolated from an Intensive Care Unit of a school hospital in the city of Goiânia, Goiás

Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-01-06T18:29:27Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Jéssica de Oliveira Veloso - 2016.pdf: 2794813 bytes, checksum: 8bd9adfbbc795e1b905411f5c2a04d01 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-01-09T09:47:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Jéssica de Oliveira Veloso - 2016.pdf: 2794813 bytes, checksum: 8bd9adfbbc795e1b905411f5c2a04d01 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T09:47:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Jéssica de Oliveira Veloso - 2016.pdf: 2794813 bytes, checksum: 8bd9adfbbc795e1b905411f5c2a04d01 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Staphylococcus aureus is an important pathogen related to nosocomial infections, with
high prevalence, morbidity and mortality rates. In this context, the Intensive Care Units
(ICU) has been high-risk areas for the selection of multiresistant strains. The environment
(objects, equipment and surfaces) of an ICU can also get contaminated, and microorganisms may remain viable for a long period of time, and can colonize patients,
employees, visitors and other environments. The objectives of the study were to
determine the prevalence of S. aureus contamination in patients and ICU environment of
a university hospital in the city of Goiânia-GO, as well as to determine the antimicrobial
susceptibility and virulence profile of the isolates and perform molecular typing of
methicillin-resistant S. aureus (MRSA) isolates. The isolation and presumptive
identification of S. aureus by phenotypic techniques and the confirmation of the species
by detection of femA gene by PCR were performed. The isolates were subjected to diskdiffusion test for determining antimicrobial susceptibility profile, and those showing
resistance to cefoxitin were subjected to E-Test® to determine the minimum inhibitory
concentration (MIC) to oxacillin and vancomycin, as well as the mecA gene detection for
identification of MRSA strains. In these isolates the SCCmec typing was performed. In all
S. aureus isolates were detected virulence factors-coding genes and held the genetic
comparison for determining the similarity profile by pulsed field gel electrophoresis. Fifty
hundred and thirty six swabs were collected being 134 of patients and 402 of ICU
environment. The prevalence of colonization by S. aureus was 12.7% (68/536), being
13.4% (18/134) for patients and 12.4% (50/402) for the environment. The highest
resistance rate presented was to penicillin (85.3%) followed by erythromycin (69.1%)
clindamycin (66.2%) and sulfamethoxazole-trimethoprim (54.4%). Fifty-six isolates
(82.4%) were classified as multiresistant. The prevalence of MRSA was 20.6% (14/68),
and seven isolates (10.3%) presented intermediate susceptibility to vancomycin (VISA).
The inducible resistance phenotype (iMLSb) was found in 11 strains (16.2%) and the
constitutive resistance (cMLSb) in 25 (36.8%). Eleven isolates showed genes encoding
for at least one virulence factor and were detected six virulence profiles. Of the 14 MRSA
strains, six (42.9%) were SCCmec type IV, five (35.7%) SCCmec type I, two (14.3%)
SCCmec type II and one (7.1%) SCCmec type III. PFGE analysis showed genetic
diversity among the isolates, although a cluster grouped 16 isolates showing the spread
of the bacteria among patients and environment. One MRSA isolate showed genetic
relationship to the USA300 strain and two isolates MRSA/VISA were similar and another
identical to the clone USA400. The results suggest that the prevalence of S. aureus and
MRSA remains high in health institutions, especially in the ICU, with high rates of
antimicrobial resistance and pathogenic potential. The detection of these microorganisms
in the environment shows risk of cross-transmission primarily via health professionals.
Identification of isolates with genetic background of strains acquired in the community
alert to a flow of intra and inter- hospital and community environment. In addition, it is
believed that environmental surfaces can be acting as reservoirs of genes of resistance
and virulence as well as potential sources of contamination to patients, professionals and
environments. / Staphylococcus aureus é um importante patógeno relacionado a infecções nosocomiais,
com elevadas taxas de prevalência, morbidade e mortalidade. Nesse contexto, as
Unidades de Terapia Intensiva (UTI) tem sido áreas de alto risco para a seleção de cepas
multirresistentes. O ambiente (objetos, equipamentos e superfícies) de uma UTI também
pode se contaminar, e os microrganismos podem permanecer viáveis por um longo
período de tempo, podendo colonizar pacientes, trabalhadores, visitantes e contaminar
ainda outros ambientes. Os objetivos do estudo foram determinar a prevalência de
colonização por S. aureus em pacientes e ambiente da UTI de um hospital universitário
na cidade de Goiânia-GO, bem como o perfil de susceptibilidade antimicrobiana e perfil
de virulência dos isolados e realizar a tipagem molecular dos S. aureus resistentes à
meticilina (MRSA). Foi realizado o isolamento e identificação presuntiva de S. aureus por
técnicas fenotípicas e a confirmação da espécie pela detecção do gene femA por PCR.
Os isolados foram submetidos ao teste de disco-difusão para determinação do perfil de
suscetibilidade antimicrobiana e aqueles que apresentaram resistência à cefoxitina foram
submetidos ao E-test® para determinação da concentração inibitória mínima à oxacilina e
vancomicina, assim como, à detecção do gene mecA para identificação das cepas
MRSA. Nestes isolados foi realizada a tipagem do SCCmec. Em todos os S. aureus
isolados foi realizada a detecção dos genes codificadores de fatores de virulência e a
comparação genética para determinação do perfil de similaridade por eletroforese em gel
em campo pulsado. Foram coletados 536 swabs sendo 134 de pacientes e 402 de
ambiente de UTI. A prevalência de colonização por S. aureus foi de 12,7% (68/536),
sendo 13,4% (18/134) para pacientes e 12,4% (50/402) para o ambiente. A maior taxa de
resistência apresentada foi à penicilina (85,3%) seguida da eritromicina (69,1%),
clindamicina (66,2%) e sulfametoxazol-trimetoprim (54,4%). Cinquenta e seis isolados
(82,4%) foram considerados multirresistentes. A prevalência de MRSA foi de 20,6%
(14/68), houve ainda a existência de sete (10,3%) isolados com suscetibilidade
intermediária à vancomicina (VISA). O fenótipo de resistência induzível (iMLSb) foi
encontrado em 11 isolados (16,2%) e o de resistência constitutiva (cMLSb) em 25
(36,8%). Onze isolados apresentaram genes codificadores para pelo menos um fator de
virulência pesquisado, sendo detectados seis perfis de virulência. Das 14 cepas MRSA,
seis (42,9%) foram SCCmec tipo IV, cinco (35,7%) SCCmec tipo I, duas (14,3%)
SCCmec tipo II e uma (7,1%) SCCmec tipo III.A análise de PFGE revelou diversidade
genética entre os isolados, apesar de que um cluster agrupou 16 isolados mostrando a
disseminação da bactéria entre pacientes e fômites. Um isolado MRSA mostrou
relacionamento genético à cepa USA300 e dois isolados MRSA/VISA foram semelhantes
e outro idêntico ao clone USA400. Os resultados sugerem que a prevalência de S.
aureus e MRSA permanece elevada em instituições de saúde, especialmente em UTI,
com elevadas taxas de resistência antimicrobiana e potencial patogênico. A detecção
desses microrganismos no ambiente evidencia risco de transmissão cruzada desses
patógenos, principalmente via profissionais da saúde. A identificação de isolados com
background genético de cepas adquiridas na comunidade alerta para um fluxo de
disseminação intra e inter-ambiente hospitalar e comunitário. Além disso, acredita-se que
as superfícies ambientais podem estar atuando como reservatórios de genes de
resistência e virulência, bem como fontes potenciais de contaminação de pacientes,
profissionais e ambientes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6697
Date30 September 2016
CreatorsVeloso, Jéssica De Oliveira
ContributorsAndré, Maria Cláudia Dantas Porfirio Borges, Cardoso, Juliana Lamaro, André, Maria Cláudia Dantas Porfirio Borges, Souza, Lúcia Kioko Hasimoto e, Borges, Lizandra Ferreira de Almeida e
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Biologia das Interações Parasito-Hospedeiro (IPTSP), UFG, Brasil, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation5228863982809406209, 600, 600, 600, 600, -7769011444564556288, -3854583469976220812, 2075167498588264571

Page generated in 0.0036 seconds