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O acompanhante de parto no centro obstétrico de um hospital universitário

O parto é um momento único e singular na vida de uma mulher e sua vivência causa impactos físicos e, sobretudo, psicológicos que serão sentidos diferentemente por cada uma. A presença de um acompanhante no trabalho de parto e nascimento tornou-se parte integrante do processo na tentativa de aliviar a dor e as inseguranças das parturientes. Acredita-se que o papel do acompanhante, nesse momento, seja de grande importância e para que essa atenção humanizada se concretize é importante que se conheça esse acompanhante. O presente estudo é classificado como quantitativo de delineamento transversal e visa identificar as características sócio-demográficas do acompanhante, verificar o conhecimento do acompanhante sobre a Lei do Acompanhante, conhecer como foi realizado o acompanhamento da parturiente sob a ótica do acompanhante e identificar o conhecimento do acompanhante sobre o seu papel junto à parturiente. A amostra foi constituída por 100 acompanhantes de parto e a coleta de dados foi por meio de um instrumento aplicado durante entrevistas realizadas no período de maio a julho de 2009 no Alojamento Conjunto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os resultados apontaram que 81% dos acompanhantes foram do sexo masculino, companheiros e pais do bebê e para 78%, dos acompanhantes, essa foi a primeira experiência de acompanhamento de parto. Quanto à possibilidade de acompanhamento, 96% tinham sido informados e 36% afirmaram não conhecer a lei do acompanhante. Com relação ao papel a ser desempenhado pelo acompanhante, 56% afirmam ter recebido essa informação. Apesar dos avanços sobre o conhecimento da importância do acompanhante no pré-parto, parto e puerpério e das leis e normativas determinadas pelo Ministério da Saúde, percebeu-se que ainda há muito que evoluir neste cenário. O profissional de saúde necessita desenvolver programas de educação em saúde mais efetiva com as gestantes e seus acompanhantes, estimulando a participação dos mesmos e informando seus direitos. / Delivery is a unique and singular moment in a woman’s life and this experience causes physical impacts and mainly psychological ones that are felt differently by each one. The presence of a companion upon delivery and birth labor has become an integral part of the procedure in the attempt of relieving the pain and uncertainties of women in labor. The belief is that the companion’s role at this moment is of great importance and in order to materialize this humanized care it is essential to know this companion. The current study is classified as quantitative of transversal outline aimed at identifying the social and demographic characteristics of the companion and checking his knowledge about the Companion Law and learning how the companionship to the woman in labor was performed as per the companion’s view and identifying the knowledge of the companion about his role close to the woman in labor. The sampling comprised 100 labor companions and the data collection was performed by means of an instrument applied during interviews carried out between May and July 2009 in the Common Lodging of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Results pointed out that 81% of the companions were males, partners and fathers of the baby and for 78% of the companions this was their first experience with labor coaching. As to the possibility of companionship, 96% had information about it while 36% stated that they did not know the Companion Law. Regarding the role to be played by the companion, 56% affirmed that they had received this information. In spite of the breakthroughs regarding the knowledge on the companion importance upon pre-labor, labor and post-labor and on rules and guidelines determined by the Ministry of Health, the perception is that there is much to evolve within this scenery. The health professional needs developing more effective programs of health education with pregnant women and their partners by stimulating their participation and informing their rights. / El parto es un momento único y singular en la vida de una mujer y su vivencia causa impactos físicos y, sobretodo, psicológicos que son sentidos diferentemente por cada una. La presencia de un acompañante en el trabajo de parto y nascimiento se ha quedado parte integrante del procedimento en la tentativa de aliviar el dolor y las inseguridades de las parturientas. Uno cree que el papel del acompañante, en ese momento, sea de gran importancia y para que esa atención humanizada se concretize es esencial que se conozca ese acompañante. El presente estudio es clasificado como cuantitativo, de contorno trasversal, y busca identificar las características sociales y demográficas del acompañante, verificar su conocimiento acerca de la Ley del Acompañante, conocer como fue realizado el acompañamiento de la parturienta bajo la óptica del acompañante e identificar su conocimiento acerca de su papel junto a la parturienta. El muestreo se constituyó de 100 acompañantes de parto y la recolección de datos se hizo por medio de un instrumento aplicado durante entrevistas realizadas, en el período de mayo a julio de 2009, en el Alojamiento Conjunto del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Los resultados apuntaron que 81% de los acompañantes eran del sexo masculino, compañeros y padres del bebé y que, para 78% de los acompañantes, esa fue la primera experiencia de acompañamiento de parto. En cuanto a la posibilidad de acompañamiento, 96% habían sido informados mientras 36% afirmaron no conocer la Ley del Acompañante. En relación al papel que el acompañante jugará, 56% afirmaron haber recibido esa información. A pesar de los avances acerca del conocimiento de la importancia del acompañante en el pre-parto, parto y puerperio y de las leyes y regulaciones determinadas por el Ministerio de la Salud, se percibió que hay todavía mucho que evolucionar en este escenario. El profesional de salud necesita desarrollar programas más efectivos de educación en salud con las gestantes y sus acompañantes, estimulando su participación e informando sus derechos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/89796
Date January 2009
CreatorsFranceschini, Débora Thompson Biasoli
ContributorsBonilha, Ana Lúcia de Lourenzi
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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