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Trabalhos de campo na formação de turismólogos: afetos, subjetividades e criatividades

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Previous issue date: 2017-08-25 / O conceito de trabalho de campo é bem difundido nas distintas áreas do conhecimento. Trabalho de campo se remete a prática, colocar “mãos à obra”, testar, comprovar, analisar, perceber, sentir, observar, podendo ir de encontro à teoria ou desmistificá-la. Aqui, trata-se de pensá-lo nas perspectivas das ciências humanas, mais especificamente na utilização desta prática pedagógica no contexto dos cursos de graduação de turismo.Nesse viés, elaboram-se construções teóricas diante a atividade turística e sua inserção na sociedade moderna, incluindo sua inserção nas universidades. A percepção sobre a necessidade de (re) pensar a formação dos bacharéis de turismo se materializa a partir das complexidades que envolvem a atividade turística, tendo em vista seu potencial crescimento mundial, o que gera grandes questionamentos diante aos seus impactos e limites.Então, questionam-se as práticas pedagógicas utilizadas no ensino superior brasileiro, principalmente, no que tange a postura passiva dos estudantes. A discussão contempla os trabalhos de campo como uma fonte de conhecimento na formação de turismólogos e, então, elabora-se um exercício de reflexão a partir da disciplina Turismo e meio ambiente do curso de turismo da Universidade Federal de Minas Gerais. Para tanto, a observação participante e a aplicação de questionários auxiliam na compreensão da representatividade do trabalho de campo para os estudantes de turismo, futuros turismólogos. Duas questões merecem destaque. A primeira, diz respeito a unanimidade dos estudantes em reconhecer o trabalho de campo como prática fundamental para a formação dos turismólogos, principalmente, porque segundo os estudantes: o objeto de estudo do turismo está contido no espaço, território e lugar e, portanto, a constante necessidade de vivenciá-lo, experimentá-lo, explorá-lo. A outra questão é o trabalho de campo ser visto como uma ferramenta de conhecimento que vai além das perspectivas acadêmicas e profissionais, revelando aprendizados que se remetem aos valores sociais e o amadurecimento de cada indivíduo participante. Assim, a pesquisa abre caminhos para mais estudos e discussões acerca da prática pedagógica trabalho de campo e sua utilização na formação de turismólogos brasileiros. / El concepto de trabajo de campo es muy difundido en las distintas areas del conocimiento. Trabajo de campo se remite a la práctica, poner “manos a la obra”, probar, comprobar, analizar, percibir, sentir, observar, pudiendo ir de encuentro a la teoría o desmitificarla. Aquí, se trata de pensarlo en las perspectivas de las ciencias humanas, más específicamente en la utilización de esta práctica pedagógica en el contexto de los cursos de graduación de turismo. En este sentido, se formulan construcciones teóricas frentela actividad turística y su inserción en la sociedad moderna, incluyendo su inserción en las universidades. La percepción sobre la necesidad de (re)pensar la formación de los licenciados de turismo se materializa a partir de las complejidades que envuelven la actividad turística, teniendo en vista su potencial crecimiento mundial, lo que genera grandes cuestionamientos frente a sus impactos y límites. Luego, se cuestionalas prácticas pedagógicas utilizadas en la enseñanza universitaria brasileña, principalmente, en lo que respecta, a la postura pasiva de los estudiantes. La discusión incluye los trabajos de campo como una fuente de conocimiento en la formación de los turismólogos, entonces, se desarrolla un ejercicio de reflexión a partir de la asignatura Turismo y medio ambiente del curso de turismo de la Universidad Federal de Minas Gerais. Para ello, la observación participante y la aplicación de cuestionarios ayudan en la comprensión de la representatividad del trabajo de campo para los estudiantes de turismo, turismólogos. Dos cuestiones merecen destaque. La primera dice respecto a la unanimidad de los estudiantes en reconocer el trabajo de campo como práctica fundamental para la formación de los expertos en turismo, principalmente, porque, según los estudiantes: el objeto de estudio de turismo está resumido en el espacio, territorio y lugar y, portanto, la constante necesidad de vivirlo, probarlo, explorarlo. Otra cuestión es el trabajo de campo ser visto como una herramienta de conocimiento que va más allá de las perspectivas académicas y profesionales, revelando aprendizajes que se remiten a los valores sociales y a la madurez de cada individuo participante. Así, la investigación abre camino para más estudios y discusiones acerca de la práctica pedagógica trabajo de campo y su utilización en la formación de turismólogos brasileños.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6397
Date25 August 2017
CreatorsRicardo, Flavienne Couto
ContributorsPinto, Vicente Paulo dos Santos, Amorim, Cassiano Caon, Hissa, Cássio Eduardo Viana
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Educação, UFJF, Brasil, Faculdade de Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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