Return to search

Opinião pública e linguagem política no A Matutina Meiapontense (1830-1834) / Public opinion and political language in the A Matutina Meiapotense (1830-1834)

Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-08-21T11:10:46Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Dissertacao_thalles_murilo.pdf: 3563204 bytes, checksum: 8255452b8a9dacce30663f19e3900f3e (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-21T11:10:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Dissertacao_thalles_murilo.pdf: 3563204 bytes, checksum: 8255452b8a9dacce30663f19e3900f3e (MD5)
Previous issue date: 2013-08-23 / The A Matutina Meiapontense (1830 – 1834) was the first jornal of Goiás and represents the
awakening of regional elites for the use of media as a tool for power struggle, public debate of
ideas and legitimacy of group interests. Moreover, the printed document was the pioneer
produced by the regional elites with density and regularity, fundamental to understand the
meanings of the constitutional language political and the behavior of citizens who forwarded
the written form for more than four consecutive years. View of this, the work argues that
liberal political language of A Matutina Meiapontense has changed over the years of its
circulation in accordance with the interests of the elite that led him, which organized and
meant multiform Brazilian reality between the end of the First Reign and the early years of
the Regency according to their interests. Shortly, the liberal and constitutionalist language of
the journal was both expression and result of the struggle for power in the Province of Goiás. / O A Matutina Meiapontense (1830-1834) foi o primeiro periódico de Goiás e representa o
despertar das elites regionais para o uso da imprensa como instrumento de luta pelo poder, de
debate público das ideias e de legitimação dos interesses de grupo. Ademais, o impresso foi o
pioneiro documento produzido pelas elites goianas com densidade e regularidade, elemento
fundamental para se compreender os sentidos da linguagem constitucional e o comportamento
político dos cidadãos que encaminharam o escrito impresso por mais de quatro anos
consecutivos. Diante disso, o trabalho defende que a linguagem política liberal do A Matutina
Meiapontense se modificou ao longo dos anos de sua circulação de acordo com os interesses
da elite que lhe conduzia, a qual organizou e significou a realidade multiforme brasileira entre
o fim do Primeiro Reinado e os primeiros anos da Regência segundo seus interesses. Em
poucas palavras, a linguagem liberal e constitucionalista do periódico era ao mesmo tempo
expressão e resultado da luta pelo poder na Província de Goiás.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/2911
Date23 August 2013
CreatorsCosta, Thalles Murilo Vaz
ContributorsSilva, Luiz Sérgio Duarte da
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Historia (FH), UFG, Brasil, Faculdade de História - FH (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation872832998794064114, 600, 600, 600, 318079220827185643, -3840921936332040591, ALENCASTRE, José Martins Pereira de. Anais da Província de Goiás. Goiânia: SUDECO/Governo de Goiás, 1979. AMARAL, Alex Lombello. “Documento inédito: história do jornal Astro de Minas pela pena do padre José Marinho. Revista Fênix, Uberlândia, vol. 4, n. 4, p. 1-12. ANDRADE, Fernanda Costa Carvalho de. A medida da liberdade: imprensa da Corte no período regêncial. Dissertação (mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de História, 2006. ARAÚJO, Valdei Lopes de. A experiência do tempo: conceitos e narrativas na formação nacional brasileira (1813-1845). São Paulo: Hucitec, 2008. ASSIS, Wilson Rocha. Os moderados e as representações de Goiás n’A Matutina Meiapontense (1830-1834). Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia, Goiânia, 2007. BARBOSA, Marialva. História cultural da imprensa. Brasil: 1800-1900. Rio de Janeiro: editora Mauad X, 2010. BARROS, José D‟Assunção. O campo da história – especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004. _________________________. “Os campos da história – uma introdução ás especialidades da história”. Revista HISTEDBR, Campinas. Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/revis/revis16/art3_16.pdf. BASILE, Marcello. “Sociabilidade e ação política na Corte regencial: a Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional”. Revista Dimensões, Espírito Santo, Vol. 18, p. 349383. Disponível em: http://www.periodicos.ufes.br/dimensoes/article/view/2451/1947. _______________. “Projetos de Brasil e construção nacional na imprensa fluminense”. NEVES, Lúcia Maria Bastos P.; MOREL, Marco; FERREIRA, Tania Maria Bessone da C. (Orgs.). História e imprensa: representações culturais e práticas de poder. Rio de Janeiro: editora DP&A/Faperj, 2006, p. 60-93. BORGES, Humberto Crispim. O pacificador do Norte. Goiânia: editora Cerne, 1984. BORGES, Jorge Luis. El libro de arena. Madri: Alianza Editorial, 1998. BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BRETAS, Genesco Ferreira. História da Instrução Publica em Goiás. Goiânia: CEGRAF/UFG, 1991. CARVALHO, José Murilo de. “Cidadania: tipos e percursos”. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 18, p. 339-359. ________________________. A construção da ordem: a elite política imperial. Teatro das sombras: a politica imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. ________________________. “As conferências radicais do Rio de Janeiro: novo espaço de debate”. In: ___________________ (Org.). Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. CASSIRER, Ernst. A filosofia do iluminismo. Campinas: editora da Unicamp, 1994. CERTEAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Tradução Maria Manuela Galhardo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990. ___________________. Os desafios da escrita. São Paulo, Unesp, 2002. _________________. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Unesp, 1999. CHAUL, Nasr Fayad. Caminhos de Goiás: da construção da decadência aos limites da modernidade. Goiânia: Editora da UFG, 2010. COSTA, Emília Viotti da. “Introdução ao estudo da emancipação política”. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1968. COSTA, Lena Castello Branco Ferreira. Arraial e Coronel: dois estudos de história social. São Paulo: editora Cultrix, 1978. DARNTON, Robert. “História intelectual e cultural”. In: ______________. O beijo de Lamourette: Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. _________________. “O que é a história dos livros?”. In: _________________. O beijo de Lamourette: Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 1990, p. 109-131. _________________.O Iluminismo como negócio: história da publicação da enciclopédia. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. _________________. “O que é a história dos livros?” revisitado. ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 16, p. 155-169, jan.-jun. 2008. Disponível em: http://www.artcultura.inhis.ufu.br/PDF16/R_Darnton.pdf. DIAS, Maria Odila Leite da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: editora Alameda, 2005. FILHO, Braz Wilson Pompêo de Pina. Goiás: história da imprensa. Goiânia: Departamento Estadual de Cultura, 1971. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: as idéias e o cotidiano de um moleiro perseguido HABERMAS, Jurgen. Mudança estrutural da Esfera Pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: editora Tempo Brasileiro, 1984. __________________. O discurso filosófico da modernidade. Lisboa: Dom Quixote, 1990. HESPANHA, António Manuel. Direito luso-brasileiro no Antigo Regime. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2005. HOBSBAWN, Eric. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. JASMIN, Marcelo Gantus. “História dos Conceitos e Teoria Política e Social: referências preliminares”. RBCS, São Paulo, vol. 20, nº. 57, p. 27-38, fev. de 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v20n57/a02v2057.pdf. JAYME, Jarbas. Esboço histórico de Pirenópolis. Goiânia: editora da UFG, 1971. JENKINS, K. A História repensada. São Paulo: Contexto, 2005. KARNAL, Leandro; TATSCH, Flavia Galli. “A memória evanescente”. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 9-27. KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: editora Contraponto/PUC, 2006. ____________________. Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Rio de Janeiro: EDUERJ/Contraponto, 1999. MACHADO, Laís Aparecida. A administração provincial em Goiás no período regencial e seus antecedentes coloniais. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia, Goiânia, 1978. McLUHAN, Marshall. A galáxia de Gutenberg. São Paulo: Editora Nacional, 1972. MAESTRI, Mário. Uma história do Brasil: Império. São Paulo: editora Contexto, 2002. MATTOS, Ilmar Rohloff de. O tempo Saquarema. São Paulo: editora HUCITEC, 1987. MATTOS, Raimundo José da Cunha. Chorographia histórica da Província de Goyaz. Goiânia: Sudeco, 1979. MARTIN, Henri-Jean; FEBVRE, Lucien. O aparecimento do livro. São Paulo: Hucitec, 1992. MARTINS, Estevão de Rezende. A história pensada: teoria e método na historiografia europeia do século XIX. São Paulo: Contexto, 2010. MAXWELL, Kenneth. A geração de 1790 e a idéia do império luso-brasileiro. In:___________________. Chocolate, Piratas e outros Malandros. Ensaios Tropicais. São Paulo: Terra e Paz, 1999, p. 157- 191. MOREL, Marco. O período das Regências (1830-1840). Rio de Janeiro: editora Jorge Zahar, 2003. ______________; BARROS, Mariana Monteiro de. Palavra, imagem e poder: o surgimento da imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: editora DP&A, 2003. MOREYRA, Sérgio Paulo. “O processo de independência em Goiás”. Debates Históricos: 1822. Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1980. OLIVEIRA, Eliézer Cardozo de. As representações do medo e das catástrofes em Goiás. Tese (doutorado) – Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília, Brasília, 2006. PALACÍN, Luis. Goiás 1722-1822: estrutura e conjuntura numa capitania de minas. Goiânia: Oriente, 1976. ___________________. Quatro Tempos de Ideologia em Goiás. Goiânia: Cerne, 1986. PANDOLFI, Fernanda Cláudia. A abdicação de D. Pedro I: espaço público da política e opinião pública no final do Primeiro Reinado. Tese de Doutorado – Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Assis, 2007. REIS, Arthur Cézar Ferreira. “Mato Grosso e Goiás”. In: CARDOSO, Fernando Henrique [et. al.]. História Geral da Civilização Brasileira II. O Brasil monárquico: dispersão e unidade. Rio de Janeiro: editora Bertrand Brasil, 2004. RIBEIRO, Gladys Sabina. “A radicalidade dos exaltados em questão: jornais e panfletos no período de 1831 a 1834”. ANPUH – XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Fortaleza, 2009. Disponível em: http://anpuh.org/anais/wpcontent/uploads/mp/pdf/ANPUH.S25.0437.pdf. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: editora da Unicamp, 2007. SILVA, Carolina Paes Barreto da. A trajetória d’O Repúblico no fim do Primeiro Reinado e início da Regência: os discursos impressos de Antônio Borges da Fonseca sobre a política imperial (1830-1832). Dissertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, 2010. SILVA, Rogério Chaves da. O jesuíta e o historiador: a produção historiográfica de Luís Palacin sob o prisma da matriz disciplinar de Jörn Rüsen. Goiânia: editora da UCG, 2008. 1842)”. NEVES, Lúcia Maria Bastos P.; MOREL, Marco; FERREIRA, Tania Maria Bessone da C. (Orgs.). História e imprensa: representações culturais e práticas de poder. Rio de Janeiro: editora DP&A/Faperj, 2006, p. 37-59. SKINNER, Quentin. Significado y compresión en la historia de las ideas. Prismas, n. 4, ano 2000, p. 149-191. _________________. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. SODRÉ, Nelson Weneck. História da imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 1999. SOUZA, Vanderlei Sebastião de. “Autor, Texto e Contexto: a história intelectual e o contextualismo lingüístico na perspectiva de Quentin Skinner”. Fênix, Uberlândia, vol. 5, nº 4, p. 1-19, out-nov-dez, ano 2008. Disponível em: http://www.revistafenix.pro.br/PDF17/ARTIGO_16_VANDERLEI_SEBASTIAO_DE_SOU ZA_FENIX_OUT_NOV_DEZ_2008.pdf. TELES, José Mendonça. Vida e Obra de Silva e Souza. Goiânia: editora da UFG, 1998. VIEIRA, Martha Victor. “Cunha Mattos em Goiás: os conflitos de jurisdição entre o governo das armas e o governo civil (1823-1826)”. Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, vol. 5, n. 2, jul.-dez., 2012, p. 224-242. Disponível em: http://www.ppghis.com/territorios&fronteiras/index.php/v03n02/article/view/142. ____________________. “Os „Amigos da Ordem‟: Antilusitanismo e Cultura Política na Província de Goiás (1830-1834)”. Anais do XV Encontro Regional de História da ANPUHRio, Rio de Janeiro, 2012, p. 1-10. Disponível em: http://www.encontro2012.rj.anpuh.org/resources/anais/15/1338425442_ARQUIVO_paperanp uhrio2012.pdf.

Page generated in 0.0032 seconds