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Cenas de produção e avaliação de textos na alfabetização: um olhar sobre a prática pedagógica / Production scenes and texts evaluation in literacy: a look at pedagogical practice

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Previous issue date: 2018-03-01 / This study is aimed to investigate the pedagogical practices of literacy teachers of the last year of
cycle I, third year of elementary school education in Goiânia’s Municipal Education Network,
which regards to the teaching and evaluation of writing. This research is qualitative and has as
instruments of data collection, an interview, an observation and a documentary analysis. The study
had as subjects, there teachers who teach Portuguese classes. In the analysis, we focused on seven
textual production proposals, and one hundred and sixty corrected texts. In this research we
adopted the presuppositions of interactionism, which conceives language as a means of social
interaction. The main authors studied and who defend these postulates were Bakhtin, and one of its
main interlocutors in Brazil, Geraldi and others. The analysis of the results showed that although
teachers consider the work with textual production important, the space and the necessary
conditions for its realisation are still not given by most of them. We observed that there still is the
conception that the teaching of textual production should only happen once the Alphabetic Writing
System (SEA), that is, the writing technique, has already been mastered. The results showed that
the textual production proposals presented to the students were without prior activities, artificial,
mechanical and repetitive with eminently ready themes of the literary narration genre and these
were often supported by images, having as interlocutor the school and the teacher. As for the
written production evaluation, noticed by the marks of correction left by the teachers in the
students’ texts, we perceived that the teachers assume the correction of the indicative type,
resolutive and textual suggestive, to the detriment of the textual interactive. And, when they
perform the suggestive textual, they demonstrate the conception of evaluation of a monological
character, that is, it doesn’t provide dialogue and interaction, therefore, it doesn’t help the student

the student perceive and improve his text. Another aspect that was perceived is that the marks of
correction left by the teachers in the students’ texts do not collaborate so that they can reflect on
their textual problems and solve them. Moreover, these highlights prioritise metalinguistic analysis
in detriment of epilingualism, focusing more on the problems on the text surface than on those
responsible for textuality and discursiveness. Regarding the practice of individual rewriting, we
noticed that, although requested by the teachers, there was no follow-up during during the
observations in the pieces of the texts, except in the practice of the teacher Magda, who performs,
in her own classroom, with the student, the epilingualistic reflection. The collective rewriting was
observed in the practice of all teachers, it happened in an interactive way, with the teacher and the
student problematising and reflecting on the text, in a collaborative attitude aimed at improving the
text and for the formation of writers of more efficient texts. From the analysis carried out, we
understand that language teaching, although it has already advanced a great deal, it still presents
challenging nuances, revealing a considerable distance between theoretical knowledge produced
and pedagogical practice. / Este estudo objetiva investigar as práticas pedagógicas de professores alfabetizadores do
último ano do ciclo I, terceiro ano do ensino fundamental, da Rede Municipal de Educação de

Goiânia, no que diz respeito, ao ensino e a avaliação da escrita. Esta pesquisa é de cunho
qualitativo e teve como instrumentos de coleta de dados, a entrevista, a observação e a
análise documental. O estudo teve como sujeitos, três professores que ministram aulas de
língua portuguesa. Nas análises, focamos nosso olhar em sete propostas de produção textual,
e cento e sessenta textos corrigidos. Adotamos nesta pesquisa os pressupostos do
interacionismo, que concebe a linguagem enquanto meio de interação social. Os principais
autores estudados e que defendem esses postulados foram Bakhtin e um de seus principais
interlocutores no Brasil, Geraldi e outros. A análise dos resultados revelou que apesar dos
docentes considerarem importante o trabalho com a produção textual, ainda não é dado pela
maioria deles o espaço e as condições necessárias para sua realização. Observamos que ainda
se tem a concepção de que o ensino da produção textual só deve acontecer quando já se tiver
dominado o Sistema de Escrita Alfabética (SEA), ou seja, a técnica da escrita. Os resultados
mostraram, que as propostas de produção textual apresentadas aos alunos se mostraram
sem atividades prévias, artificiais, mecânicas e repetitivas, com temas prontos
eminentemente do gênero narração literária e, muitas vezes, apoiados em imagens, tendo
por interlocutor, a escola e o professor. Quanto a avaliação da produção escrita, percebida
pelas marcas de correção deixadas pelos professores nos textos dos alunos, percebemos,
que, os docentes assumem a correção do tipo indicativa, resolutiva e textual sugestiva, em
detrimento da textual interativa. E, quando realizam a textual sugestiva, demonstram a
concepção de avaliação de caráter monológica, ou seja, não propicia o diálogo e a interação,
portanto, não contribuindo para que o aluno perceba e melhore o seu texto. Esse resultado foi
percebido pela análise das marcas de correção deixadas pelos docentes nos textos dos
educandos. Além disso, esses destaques priorizam a análise metalinguística em detrimento da
epilinguística, apontando mais para os problemas da superfície do texto do que para os
aspectos responsáveis pela textualidade e discursividade. Quanto a prática da reescrita
individual, percebemos que, apesar de solicitada pelos professores, não houve, durante as
observações, um acompanhamento desses nas refacções dos textos, exceto na prática da
professora Magda, que realiza, na própria sala de aula, junto ao aluno, a reflexão
epilinguística. Já a reescrita coletiva, observada na prática de todos os docentes, aconteceu
de forma interativa, com o professor e o aluno problematizando e refletindo sobre o texto,
numa atitude colaborativa, visando a melhoria do texto e para a formação de escritores de
textos mais eficientes. Pelas análises realizadas, compreendemos, que o ensino da língua,
apesar de já ter avançado muito, ainda apresenta nuances desafiadoras, revelando ainda uma
distância considerável, entre o saber teórico produzido, e a prática pedagógica realizada.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/8260
Date01 March 2018
CreatorsMartins, Cláudio Rodrigues
ContributorsRossi, Maria Aparecida Lopes, Rossi, Maria Aparecida Lopes, Assis, Eleone Ferraz de, Peres, Selma Martines
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Educação (RC), UFG, Brasil, Regional Catalão (RC)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8378273692574132162, 600, 600, 600, 6665988530194015545, -4452917836576020174

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