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Os sentidos de experiências de trabalho em tempos de flexibilização / The senses of the work experiences at a flexibilization time

Este trabalho procura compreender os impactos e sentidos das experiências de trabalho vivenciadas por sujeitos em tempos de capitalismo flexível, com reestruturação produtiva e flexibilização do trabalho. Para isso, primeiramente, aborda a história das transformações que ocorreram nas formas de organização do trabalho no capitalismo ao longo dos séculos XX e início do século XXI: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo, e a acumulação flexível com base na visão socioeconômica marxista. Depois, analisa os modos de subjetivação dessas formas de organização, utilizando o referencial teórico da Psicanálise e da Psicodinâmica do Trabalho. Em seguida, busca compreender a forma como o trabalho tem se organizado na contemporaneidade apontando seus efeitos em termos de subjetividade e psicopatologia. Por fim, faz o estudo de caso de dois sujeitos trabalhadores de grandes corporações inseridas na economia da acumulação flexível. Os principais resultados do estudo apontam o retrato de duas experiências distintas. Em uma delas o sujeito sofre com sua situação de trabalho, questiona as condições em que ela ocorre, resultando em sua saída do ambiente corporativo. Na outra, o sujeito vivencia de maneira positiva sua situação de trabalho, busca estratégias de adaptação à mesma e parece realizar-se com o trabalho desenvolvido em uma corporação. Em suma, os impactos e sentidos dessas experiências vivenciadas em tempos de capitalismo flexível não são homogêneos, nem coerentes entre si, mas antes contraditórios e plurais, que gera desde um sofrimento acentuado até uma situação de adaptação significativa, delineando o mosaico do mundo do trabalho contemporâneo / This research seeks to understand the impacts and meanings of work experiences of subjects in times of flexible capitalism, with productive restructuring and labor flexibility. To do that, first the history of the transformations that occurred in the forms of work organization in capitalism over the twentieth and early twenty-first century is covered: those of Taylor, Ford, Toyota, and flexible accumulation based on the Marxist socioeconomic vision. Then the modes of subjectivity of these forms of organization are analyzed, using the theoretical framework of Psychoanalysis and Psychodynamics of Work. Then, an understanding of how the work is contemporaneously organized is sought, pointing out its effects in terms of subjectivity and psychopathology. Finally, the case study of two subjects, employees of large corporations, inserted into the flexible accumulation economy, is done. The main results of the study point to the picture of two distinct experiences. In one of them, the subject suffers with their work situation, questioning the conditions under which it occurs, resulting in his departure from the corporate environment. In the other, the subject experiences his work situation in a positive way, seeking strategies of adaptation to it and seeming to carry out the work developed in a corporation. As a conclusion, the impact and meanings of these experiences in times of flexible capitalism are not homogeneous nor coherent, but rather contradictory and plural, which generates sharp suffering to a situation of significant adaptation, outlining the mosaic of the contemporary world of work

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-14082013-104035
Date09 May 2013
CreatorsEstair Kindi
ContributorsMarcelo Afonso Ribeiro, Seiji Uchida, Maria da Conceição Coropos Uvaldo
PublisherUniversidade de São Paulo, Psicologia Social, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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