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Clamores da luta pela terra : Igreja e trabalhadores na busca da transformação social /

Orientador: Ubaldo Silveira / Banca: Paulo Fernando Del Duca / Banca: Dulce Maria Pamplona Guimarães / Banca: Martha Maria dos Santos / Banca: Helen Barbosa Raiz Engler / Resumo: A presente investigação tem como temática central a relação entre temática agrária e Igreja Católica, a partir dos pressupostos da Teologia da Libertação. No Brasil, em 1975, a luta pela reforma agrária passa a ser amparada e orientada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), que entende que os aspectos sociais devem ser os norteadores do desenvolvimento capitalista. Em 1979, a pastoral inicia suas ações na região de Ribeirão Preto (SP), que tem em sua trajetória a presença da mão-de-obra escrava passando pelo colonato e pelo surgimento do cortador de cana-de-açúcar, bóia-fria, migrante, sem-terra. Verificamos, nesse cenário, como os trabalhadores rurais percebem a influência da CPT na conquista por melhores condições de vida, trabalho, na efetivação da reforma agrária e no exercício da cidadania. Assim, objetivamos contribuir na construção de uma outra face da história da CPT: a sua atuação vista, sentida e representada pelo trabalhador rural assentado, ou seja, refletimos a respeito da atuação da Pastoral da Terra segundo a ótica dos próprios sujeitos da pesquisa. Para isso, utilizamos o método da história oral, por meio da apreensão de histórias de vida de trabalhadores assentados na região de Ribeirão Preto, que alcançaram parte dos objetivos de sua luta. As narrações de membros da Igreja Católica foram coletadas na perspectiva de complementação e enriquecimento de nossa análise. A CPT na região de Ribeirão Preto, atual pólo produtor de açúcar, álcool, vinhoto e suco de laranja, está significativamente atuante e observam-se progressos em relação às condições de trabalho e vida dos rurícolas. / Resumen: La presente investigación tiene como tema central la relación entre temática agraria y iglesia Católica, teniendo como presupuesto la Teología de la Liberación. En Brasil, en 1975, la lucha por la reforma agraria pasa a ser amparada y orientada por la Comisión Pastoral de la Tierra (C P T) la cual entiende que los aspectos sociales deben ser las balizas del desarrollo capitalista. En 1979, la pastoral inicia sus acciones en la región de Ribeirao Preto ( SP ), la cual tiene en su trayectoria la presencia de la mano de obra esclava pasando por el colonato y por el aparecimiento del cortador de cana de azúcar, "bóia fria", emigrante, sin-tierra. Verificamos, en este escenario, como los trabajadores rurales perciben la influencia de la CPT en la conquista por mejores condiciones de vida, trabajo, en la efectividad de la reforma agraria y en el ejercicio de la ciudadanía. Así, objetivamos contribuir en la construcción de otra faz de la historia de la CPT: su actuación, vista, sentida y representada por el trabajador rural asentado, o sea, analizamos la actuación de la pastoral de la tierra según la óptica de los propios sujetos de la pesquisa. Para ello, utilizamos el método de la historia oral, por medio de la asimilación de historias de vida de trabajadores asentados en la región de Ribeirao Preto, que consiguieron parte de los objetivos de su lucha. Las narraciones de los miembros de la iglesia católica fueron colectadas en la perspectiva de complementación y enriquecimiento de nuestra análisis. La CPT en la región de Ribeirao Preto, actual polo productor de azúcar, alcohol, vinote y jugo de naranja, está significativamente actuante y se observan progresos en relación a las condiciones de trabajo y vida de los campesinos. / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000499124
Date January 2007
CreatorsTonetto, Sandra Márcia.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de História, Direito e Serviço Social.
PublisherFranca : [s.n.],
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typetext
Format189 f. :
Coverages-bl---
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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