CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A asma, considerada a mais importante alergia respiratÃria, à uma doenÃa crÃnica caracterizada por inflamaÃÃo e obstruÃÃo das vias aÃreas, de grande prevalÃncia, com sÃrias implicaÃÃes fÃsicas, sociais e econÃmicas, determinando sofrimento ao indivÃduo portador e a seus familiares. A sintomatologia de tosse, sibilÃncia e dispnÃia assustam o paciente e as pessoas que estÃo prÃximas. Quando o paciente à crianÃa, o sofrimento parece ser maior e a famÃlia, em especial a mÃe, se torna angustiada e insegura, procurando meios para atender a crianÃa. O medo de que a crianÃa entre em crise e sofra, leva, especialmente, a mÃe, como principal cuidadora, a viver em estado de alerta. O presente estudo teve por objetivo geral apreender as respostas emocionais da mÃe relativas à sua vivÃncia ao cuidar do filho asmÃtico. Pesquisa de natureza qualitativa e descritiva, realizada com nove mÃes assistidas pelo Programa de AtenÃÃo Integral à CrianÃa com Asma de um hospital infantil de Fortaleza â CE. Os dados foram produzidos atravÃs de entrevista com os sujeitos de estudo, atendendo o que prevà a ResoluÃÃo 196/96 e analisados atravÃs do mÃtodo de anÃlise de conteÃdo de Bardin (1977). Do discurso das mÃes emergiram quatro categorias: o despertar para a doenÃa; lidando com o filho asmÃtico; o significado de cuidar de uma crianÃa com asma e o estilo de vida da crianÃa. No momento da descoberta, os sentimentos que apareceram foram: preocupaÃÃo, dificuldade de lidar, mal-estar, tristeza, medo, susto e desespero. Com relaÃÃo à vivÃncia diÃria com a crianÃa asmÃtica, foram identificadas tanto respostas emocionais favorÃveis, tais como, bem-estar, alÃvio, felicidade e menos preocupaÃÃo; como respostas emocionais desfavorÃveis, destacando-se: sentir-se vilÃ, constrangimento, nervosismo, preocupaÃÃo e medo. O comportamento das mÃes apresentou mudanÃas relacionadas com: alteraÃÃes ambientais; demanda por mais cuidados; restriÃÃes alimentares e imposiÃÃo de limites mais rÃgidos à crianÃa. Observaram-se, tambÃm, mudanÃas relacionais tanto à vida da mÃe, quanto à da crianÃa. Para a mÃe, cuidar de uma crianÃa asmÃtica significa preocupaÃÃo, anulaÃÃo, sofrimento, isolamento, limitaÃÃo na vida da crianÃa e ampliaÃÃo das medidas de higiene ambiental. Cinco crianÃas possuÃam estilo de vida compatÃvel com a idade e quatro encontravam-se limitadas pela asma, tendo em vista as limitaÃÃes impostas por suas mÃes. Pode-se concluir que a asma interfere de modo contundente na vida destas mÃes e de seus filhos. Sugere-se, entÃo, que durante o atendimento destas crianÃas os profissionais de saÃde, em especial o enfermeiro, fiquem atentos, nÃo somente Ãs condiÃÃes clÃnicas da crianÃa, mas, tambÃm, Ãs respostas emocionais da mÃe, visto que esta à essencial para a manutenÃÃo da qualidade de vida do filho.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:466 |
Date | 17 November 2005 |
Creators | LuÃsa Helena de Oliveira Lima |
Contributors | Violante Augusta Batista Braga, Lorena Barbosa Ximenes, Ana Ruth MacÃdo Monteiro, Maria de Nazarà de Oliveira Fraga |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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