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O problema da linguagem no sistema hegeliano : o paradoxo do absoluto incondicionado e exprim?vel

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Previous issue date: 2007-07-11 / A recusa hegeliana a todo Absoluto intu?do ou posto irrefletidamente exigiu a elabora??o de um sistema filos?fico intelig?vel e discursivo do princ?pio ao fim. A id?ia da? decorrente ? que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto ? correlata ? possibilidade de sua exposi??o. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir o contingente exteriorizando-se e ao mesmo tempo liberar-se dele para alcan?ar a sua plena identidade consigo mesmo, provando a independ?ncia deste contingente, tem na linguagem o seu elemento mediador. Assim, a linguagem assume, na filosofia hegeliana, o papel inequ?voco de mediadora entre o sens?vel e o intelig?vel, no sentido de liberar o sistema das determina??es exteriores e contingentes que ainda o condicionam: na Antropologia, pela voz, o homem diferencia-se de seu ser animal; na Psicologia, pela representa??o, especialmente pelo signo ling??stico, a intelig?ncia ascende ao pensamento onde n?o mant?m mais nenhuma depend?ncia do mundo de objetos e lida apenas com suas pr?prias determina??es; e, na Fenomenologia, a linguagem reverte a cren?a da consci?ncia no acesso imediato e singularizado ao objeto, conduzindo-a at? o Saber Absoluto. O resultado disso ? que, na L?gica, a pressuposi??o ling??stica das categorias da qual ela parte e a linguagem finita pela qual ela se exp?e, precisam ser superadas devido ? incondicionalidade do pensamento puro. Eis a dualidade, aparentemente insuper?vel, entre pensamento e linguagem: como ? poss?vel um pensamento, ao mesmo tempo, absoluto e exprim?vel, se o pensamento s? pode alcan?ar absolutidade liberando-se dessa linguagem finita, marcada por tra?os inelimin?veis de conting?ncia? V?-se, ent?o, um Hegel dividido: de um lado, assumindo uma linguagem finita como necess?ria ao pleno desenvolvimento e exposi??o do sistema do pensamento puro e, de outro lado, exigindo apriorismo do pensamento puro, logo, tendo que abandonar esta suposta condicionalidade ling??stica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2961
Date11 July 2007
CreatorsCossetin, V?nia Lisa Fischer
ContributorsLuft, Eduardo
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, PUCRS, BR, Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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