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Conceito e referência : objetos, espécies e identificaçãoHax Junior, Breno January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Ética como metafísica da alteridade em LevinasSouza, José Tadeu Batista de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Starting from observing that the metaphysics understanding that emerged with the presocratics and it was executed in the historical development of the western thought had as fundamental concern to constitute a knowledge on the being, we sought in our theory to affirm the possibility of the ethics as metaphysics of the alterity. In the contemporary age, Husserl worries in including the alterity in the constitution of the sense of the objectivity. In his attempt of constituting the sense of the other one, it emerges as an ourselves constituent. The egologic and lonely intention become intentional and intersubjective. Heidegger made a vehement critic to the metaphysics, accusing it metaphysics of having forgotten to consider the being as the most fundamental subject. He enunciated that the possibility of ethical thinking would be feasible as far as the man turned acting in the search of the being's truth, that it would guarantee to the man in existence, to accomplish his essence. Levinas notices that the priority of the thought in the search of establishing the truth as the being resulted in the configuration of an ontology, a gnosiology and a rationality form, that were identified with the own investigated themes, the coherence of the logical relationships and the abstract forms lenses. That thought model didn't ignore the anthropological dimension, but in the obsession for the synthesis and for the objectivity, it ended leveling the things and the people's subjective innerness, equaling and diluting their particularities in a neutral and abstract generalization. The human became a being among other beings, a being to be anonymous, impersonal, apprehended by the thinking subject and expressed by a concept. The body sense, the sensibility, the desires, the relationship dynamics with the other ones, being born, living, suffering, dying of the human became synthesized objective content and acted in a sense purely rational. Instead of the abstract theoretical relationship in the being's intelligible determination, Levinas priorizes the search of the human's sense, which in the possibility of his metaphysical relationship is verified with the other one, without the other is reduced to the same, nor the same is absorbed in the identity of the other, maintaining, each one, the separation condition and the true alterity relationship. The ethical relationship of alterity becomes original place of the construction of the sense and eminent provocation to the rationality. The face of the another comes as irrecusable appeal of responsibility to him, that has as measure, the dis-measure of the infinite. The face is not an objective being to be approached in a speculative way. The face speaks and when speaking it invokes the speaker to leave of himself/ herself and to enter in the relationship of the speech. The language has the excellence of assuring the relationship between the same one and the other one, which is transcendent at all respect to his alterity. The infinite is shown in the living subjectivity in the history that can insure somebody else for beyond the rational, objective and abstract sense. In the relationship with the other one, the possibility of the infinite is executed to feel without suffering the horrors of the violence in the way of thinking as being and totalizer. She makes her shine as true metaphysical alterity, that calls us to want that we never know how to satiate the desire. / A partir da constatação de que a compreensão de metafísica, que emergiu com os pré-socráticos e se efetivou no desenvolvimento histórico do pensamento ocidental teve como preocupação fundamental constituir um saber sobre o ser, procuramos, na nossa tese, afirmar a possibilidade da ética como metafísica da alteridade. Na contemporaneidade, Husserl se preocupa em incluir a alteridade na constituição do sentido da objetividade. Na sua tentativa de constituir o sentido do outro, emerge um nós constituinte. A intencionalidade egológica e solitária transforma-se em intencionalidade intersubjetiva. Heidegger fez uma crítica veemente à metafísica, acusando-a de ter esquecido de considerar o ser como a questão mais fundamental. Enunciou que a possibilidade do pensar ético seria viável à medida que se tornasse o agir na procura da verdade do ser, que garantiria ao homem, na sua existência, realizar sua essência. Levinas percebe que a prioridade do pensamento na procura de estabelecer a verdade como o ser resultou na configuração de uma ontologia, uma gnosiologia e uma forma de racionalidade, que se identificaram com os próprios temas investigados, a coerência das relações lógicas e as formas objetivas abstratas. Esse modelo de pensamento não ignorou a dimensão antropológica, mas, na obsessão pela síntese e pela objetividade, terminou nivelando as coisas e a interioridade subjetiva das pessoas, igualando e diluindo suas particularidades numa generalização neutra e abstrata. O humano tornou-se um ente entre outros entes, um ser anônimo, impessoal, apreendido pelo sujeito pensante e expresso num conceito. A corporeidade, a sensibilidade, os desejos, a dinâmica de relação com os outros, o nascer, o viver, o sofrer, o morrer do humano transformaram-se em conteúdo objetivo, sintetizado e representado num sentido puramente racional. Em vez da relação teórica abstrata na determinação inteligível do ser, Levinas prioriza a busca do sentido do humano, onde se verifica a possibilidade da relação metafísica do mesmo com o outro, sem que o outro reduzase ao mesmo, nem o mesmo se absorva na identidade do outro, mantendo, cada um, a condição de separação e a verdadeira relação de alteridade. A relação ética de alteridade torna-se lugar originário da construção do sentido e provocação eminente à racionalidade. O rosto do outro apresenta-se como apelo irrecusável de responsabilidade para com ele, que tem como medida, a des-medida do infinito. O rosto não é um ente objetivo que possa ser abordado de modo especulativo. O rosto fala e, ao proferir sua palavra, invoca o interlocutor a sair de si e entrar na relação do discurso. A linguagem tem a excelência de assegurar a relação entre o mesmo e o outro, que é transcendente em absoluto respeito à sua alteridade. O infinito se mostra na subjetividade vivente na história, que pode desejar outrem para além do sentido racional, objetivo e abstrato. Na relação com o outro, efetiva-se a possibilidade do infinito dar-se sem padecer os horrores da violência do modo de pensar entificante e totalizador. Ela faz reluzir o seu brilho como verdadeira alteridade metafísica, que nos convoca a desejar aquilo que sabemos nunca poder saciar, o desejo.
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Conceito e referência : objetos, espécies e identificaçãoHax Junior, Breno January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Conceito e referência : objetos, espécies e identificaçãoHax Junior, Breno January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Psicodiagnóstico e avaliação penal : marginalização ou cuidado? : contribuições à luz da filosofia da linguagemMarques, Felipe Diniz 04 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-27T16:10:36Z
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Previous issue date: 2017-10-31 / O psicodiagnóstico é uma das práticas mais conhecidas da psicologia, sendo usado não só na área clínica, mas também no campo da avaliação forense e de risco. Com seus pressupostos, técnicas e instrumentos, este é um método de análise do psiquismo, comportamento e estrutura de personalidade que pressupõe uma aproximação entre o avaliador e o avaliado. No entanto, no contexto criminal, essa aproximação encontra entraves importantes que devem ser levados em consideração: transferências, contratransferências, penalização, criminalização, defesa social, reação social e mimetismo, para citar alguns. Em decorrência de tais entraves, muitas vezes o trabalho do psicólogo forense encontra desafios maiores, porquanto esta é a uma área de atuação na qual somos deparados com autores dos mais diversos crimes, o que, naturalmente, desencadeia uma série de afetos, crenças e comportamentos por parte do profissional. Nesta pesquisa, conduziu-se uma avaliação que buscasse se afastar dos mecanismos de exclusão, levando em consideração não só os resultados de testes e os estudos de psicopatologia, para agregar valor à voz deste tipo de pessoa. Além disso, se propõe uma avaliação do tipo interventiva, que possa servir não só para auxiliar o processo de responsabilização como também a promoção de bem-estar para aqueles que cometem crimes, visto que se acredita que o cuidado com estes leva a uma melhora na qualidade de vida, como também serve a fins de segurança pública ao reduzir as chances de reincidência criminal. Ou seja, trata-se de uma forma de avaliação que procura, direta ou indiretamente, beneficiar a todos, sejam vítimas ou autores de crimes. Como aporte teórico e metodológico, esta pesquisa fez uso da filosofia da linguagem e da análise do discurso, além de uma avaliação na qual foram utilizadas abordagens quantitativas, qualitativas, psicanalíticas, fenomenológicas, estruturais e sistêmicas. Os testes e técnicas utilizados foram: entrevista clínica, Rorschach pelo Método Compreensivo, Escala Hare (PCL-R), HCR-20 (Historical Clinical Risk Management-20), Genograma, Mapa de Rede, Exame Psíquico, além da análise discursiva. Este é um estudo de caso único holístico, cuja participante, de 32 anos de idades e nascida no Nordeste, está há 12 anos presa por homicídio. Como resultados, foi possível concluir que os laudos realizados antes desta pesquisa demonstram tanto aspectos de cuidado para com a pessoa avaliada, como também limitações, indicando que a prática forense necessita de maiores estudos, pesquisas e avanços. Além disso, a partir dos dados colhidos, identificamos sinais de sofrimento psíquico da pessoa avaliada e foi possível perceber que existe a possibilidade de intervenção psicológica que perpasse por uma avaliação cujos objetivos estejam pautados tanto na responsabilização como na promoção da saúde mental. / O psicodiagnóstico é uma das práticas mais conhecidas da psicologia, sendo usado não só na área clínica, mas também no campo da avaliação forense e de risco. Com seus pressupostos, técnicas e instrumentos, este é um método de análise do psiquismo, comportamento e estrutura de personalidade que pressupõe uma aproximação entre o avaliador e o avaliado. No entanto, no contexto criminal, essa aproximação encontra entraves importantes que devem ser levados em consideração: transferências, contratransferências, penalização, criminalização, defesa social, reação social e mimetismo, para citar alguns. Em decorrência de tais entraves, muitas vezes o trabalho do psicólogo forense encontra desafios maiores, porquanto esta é a uma área de atuação na qual somos deparados com autores dos mais diversos crimes, o que, naturalmente, desencadeia uma série de afetos, crenças e comportamentos por parte do profissional. Nesta pesquisa, conduziu-se uma avaliação que buscasse se afastar dos mecanismos de exclusão, levando em consideração não só os resultados de testes e os estudos de psicopatologia, para agregar valor à voz deste tipo de pessoa. Além disso, se propõe uma avaliação do tipo interventiva, que possa servir não só para auxiliar o processo de responsabilização como também a promoção de bem-estar para aqueles que cometem crimes, visto que se acredita que o cuidado com estes leva a uma melhora na qualidade de vida, como também serve a fins de segurança pública ao reduzir as chances de reincidência criminal. Ou seja, trata-se de uma forma de avaliação que procura, direta ou indiretamente, beneficiar a todos, sejam vítimas ou autores de crimes. Como aporte teórico e metodológico, esta pesquisa fez uso da filosofia da linguagem e da análise do discurso, além de uma avaliação na qual foram utilizadas abordagens quantitativas, qualitativas, psicanalíticas, fenomenológicas, estruturais e sistêmicas. Os testes e técnicas utilizados foram: entrevista clínica, Rorschach pelo Método Compreensivo, Escala Hare (PCL-R), HCR-20 (Historical Clinical Risk Management-20), Genograma, Mapa de Rede, Exame Psíquico, além da análise discursiva. Este é um estudo de caso único holístico, cuja participante, de 32 anos de idades e nascida no Nordeste, está há 12 anos presa por homicídio. Como resultados, foi possível concluir que os laudos realizados antes desta pesquisa demonstram tanto aspectos de cuidado para com a pessoa avaliada, como também limitações, indicando que a prática forense necessita de maiores estudos, pesquisas e avanços. Além disso, a partir dos dados colhidos, identificamos sinais de sofrimento psíquico da pessoa avaliada e foi possível perceber que existe a possibilidade de intervenção psicológica que perpasse por uma avaliação cujos objetivos estejam pautados tanto na responsabilização como na promoção da saúde mental.
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A luta da legalidade pela determinação semântica nos tipos penais: possibilidades de um enfrentamento jurídico-discursivoMariana Japiassú, Jéssica 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / De caráter interdisciplinar, a presente dissertação tem como objetivo geral investigar os
limites da legalidade penal quando posta paralelamente aos preceitos da pragmática
lingüística pós-wittgensteineana, especialmente no que se relaciona com o princípio do nullun
crimen nulla poena sine lege certa, problematizando-se as idéias de clareza e certeza nos
textos penais incriminadores, instauradas, sobretudo, a partir do modelo político-jurídico da
Revolução Francesa. Além da filosofia da linguagem ordinária, este trabalho apresenta como
suporte teórico os estudos da análise crítica do discurso, máxime os desenvolvidos por
Norman Fairclough, de tal modo a suscitar uma revisão fundamental de conceitos-chave da
teoria geral do crime, a exemplo da abordagem semântico-formal encontrada na esfera da
tipicidade, propondo-se, para tanto, uma redefinição pragmática de seus enunciados. As
imprecisões lingüísticas contidas na norma penal, como ocorrem com os elementos
normativos do tipo, bem como, potencialmente, com os demais termos empregados nos textos
incriminadores, conduzem à formação de juízos retóricos, os quais, por sua vez, criam um
paradoxo na epistemologia, fragilizando-a, acaso persista na comunidade jurídica a noção de
certeza endofórica do texto como pressuposto da hermenêutica penal. Tal revisão da
dogmática e de seus impasses teóricos atravessa preceitos interpretativistas, tomando como
fundamento a ruptura da concepção de língua como representação do mundo para conduzi-la
à práxis social, ou seja, à atividade/uso lingüístico. Sem resumir o direito ao texto e sem pôr
termo à função garantista da legalidade e do tipo penal, esta dissertação espera trazer
subsídios para a recepção de uma interpretação penal lastreada na reestruturação pragmática
de conceitos dogmáticos
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O argumento de quine sobre a indeterminaÃÃo da traduÃÃo / The argument of quine on the undetermination of the translationAline de Pinho Dias 11 March 2003 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo mostra a crÃtica de Quine à noÃÃo de significado. O trabalho inicia com a exposiÃÃo das teorias semÃnticas de Gotllob Frege e de Rudolf Carnap que, segundo Quine, sÃo insatisfatÃrias no esclarecimento da noÃÃo de significado. O passo seguinte serà a crÃtica de Quine a conceitos relacionados à noÃÃo de significado, a saber, analiticidade e sinonÃmia. O capÃtulo central serà uma exposiÃÃo minuciosa dos argumentos de Quine contra a noÃÃo clÃssica de significado, explorada na tese da indeterminaÃÃo da traduÃÃo, e a crÃtica à noÃÃo clÃssica de referÃncia. Em seguida, à exposta a tentativa de reconstruÃÃo da noÃÃo de significado feita por Hilary Putnam e sua crÃtica à Quine. Nas consideraÃÃes finais, sÃo apontadas algumas das conseqÃÃncias filosÃficas mais diretas resultantes da crÃtica de Quine à noÃÃo de significado.
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Em favor do comum : estudo sobre a formação da 'filosofia da linguagem comum'Rocha, Ronai Pires da January 2013 (has links)
Este trabalho aborda o surgimento do movimento filosófico conhecido como “filosofia da linguagem comum”. O objetivo é oferecer uma nova perspectiva sobre as origens e a formação desse movimento, a partir das críticas de Wittgenstein a alguns divulgadores da ciência no Livro Azul. Apresento a seguir, as principais polêmicas ocorridas entre os que simpatizavam com as ideias de Wittgenstein, nos anos quarenta, e alguns críticos que denunciavam as aparentes fragilidades conceituais dos filósofos que defendiam usos comuns da língua. Nessas polêmicas um dos pontos mais complexos diz respeito às possíveis relações entre uma atitude de consideração à língua natural, a linguagem comum, e uma “defesa do senso comum”. O tema é examinado na convergência de ideias entre Wittgenstein, Norman Malcolm e G. E. Moore. Finalmente, apresentado a polêmica entre Benson Mates e Stanley Cavell sobre o status dos enunciados filosóficos feitos a partir de um apelo à linguagem comum; os dois filósofos preservam na polêmica que mantiveram alguns vestígios da querela iniciada no Livro Azul e com isso fecham um ciclo de discussões. / This study addresses the emergence of the philosophical movement known as "ordinary language philosophy". The aim here is to offer a new perspective on the origins and formation of the movement, considering some criticisms that Wittgenstein adressed to science communicators in the Blue Book. The main controversy occurred among those who sympathized with the ideas of Wittgenstein, in the forties, and critics who denounced the apparent conceptual weaknesses of philosophers who advocated common uses of language. In these controversies one of the most complex subjects concerns the possible relationship between an attitude of consideration to natural language, and a "defense of common sense." The subject is examined in the convergence of ideas among Wittgenstein, Norman Malcolm and G. E. Moore. Finally, I present the controversy between Benson Mates and Stanley Cavell on the status of philosophical statements made from an appeal to ordinary language; the two philosophers preserve the controversy that kept some traces of the quarrel started in the Blue Book and it closes a cycle of discussions.
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Em favor do comum : estudo sobre a formação da 'filosofia da linguagem comum'Rocha, Ronai Pires da January 2013 (has links)
Este trabalho aborda o surgimento do movimento filosófico conhecido como “filosofia da linguagem comum”. O objetivo é oferecer uma nova perspectiva sobre as origens e a formação desse movimento, a partir das críticas de Wittgenstein a alguns divulgadores da ciência no Livro Azul. Apresento a seguir, as principais polêmicas ocorridas entre os que simpatizavam com as ideias de Wittgenstein, nos anos quarenta, e alguns críticos que denunciavam as aparentes fragilidades conceituais dos filósofos que defendiam usos comuns da língua. Nessas polêmicas um dos pontos mais complexos diz respeito às possíveis relações entre uma atitude de consideração à língua natural, a linguagem comum, e uma “defesa do senso comum”. O tema é examinado na convergência de ideias entre Wittgenstein, Norman Malcolm e G. E. Moore. Finalmente, apresentado a polêmica entre Benson Mates e Stanley Cavell sobre o status dos enunciados filosóficos feitos a partir de um apelo à linguagem comum; os dois filósofos preservam na polêmica que mantiveram alguns vestígios da querela iniciada no Livro Azul e com isso fecham um ciclo de discussões. / This study addresses the emergence of the philosophical movement known as "ordinary language philosophy". The aim here is to offer a new perspective on the origins and formation of the movement, considering some criticisms that Wittgenstein adressed to science communicators in the Blue Book. The main controversy occurred among those who sympathized with the ideas of Wittgenstein, in the forties, and critics who denounced the apparent conceptual weaknesses of philosophers who advocated common uses of language. In these controversies one of the most complex subjects concerns the possible relationship between an attitude of consideration to natural language, and a "defense of common sense." The subject is examined in the convergence of ideas among Wittgenstein, Norman Malcolm and G. E. Moore. Finally, I present the controversy between Benson Mates and Stanley Cavell on the status of philosophical statements made from an appeal to ordinary language; the two philosophers preserve the controversy that kept some traces of the quarrel started in the Blue Book and it closes a cycle of discussions.
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Em favor do comum : estudo sobre a formação da 'filosofia da linguagem comum'Rocha, Ronai Pires da January 2013 (has links)
Este trabalho aborda o surgimento do movimento filosófico conhecido como “filosofia da linguagem comum”. O objetivo é oferecer uma nova perspectiva sobre as origens e a formação desse movimento, a partir das críticas de Wittgenstein a alguns divulgadores da ciência no Livro Azul. Apresento a seguir, as principais polêmicas ocorridas entre os que simpatizavam com as ideias de Wittgenstein, nos anos quarenta, e alguns críticos que denunciavam as aparentes fragilidades conceituais dos filósofos que defendiam usos comuns da língua. Nessas polêmicas um dos pontos mais complexos diz respeito às possíveis relações entre uma atitude de consideração à língua natural, a linguagem comum, e uma “defesa do senso comum”. O tema é examinado na convergência de ideias entre Wittgenstein, Norman Malcolm e G. E. Moore. Finalmente, apresentado a polêmica entre Benson Mates e Stanley Cavell sobre o status dos enunciados filosóficos feitos a partir de um apelo à linguagem comum; os dois filósofos preservam na polêmica que mantiveram alguns vestígios da querela iniciada no Livro Azul e com isso fecham um ciclo de discussões. / This study addresses the emergence of the philosophical movement known as "ordinary language philosophy". The aim here is to offer a new perspective on the origins and formation of the movement, considering some criticisms that Wittgenstein adressed to science communicators in the Blue Book. The main controversy occurred among those who sympathized with the ideas of Wittgenstein, in the forties, and critics who denounced the apparent conceptual weaknesses of philosophers who advocated common uses of language. In these controversies one of the most complex subjects concerns the possible relationship between an attitude of consideration to natural language, and a "defense of common sense." The subject is examined in the convergence of ideas among Wittgenstein, Norman Malcolm and G. E. Moore. Finally, I present the controversy between Benson Mates and Stanley Cavell on the status of philosophical statements made from an appeal to ordinary language; the two philosophers preserve the controversy that kept some traces of the quarrel started in the Blue Book and it closes a cycle of discussions.
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