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O problema da sociabilidade em Jean-Jacques Rousseau

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Previous issue date: 2008-05-29 / The goal of this work is to reflect about the sociability problem in Jean-Jacques Rousseau. For the jurisconsults of school of the natural right, as well as for Locke, the sociability is a characteristic trace of the human nature. Thus, it can understand easily that, being the naturally sociable man, he stipulates without difficulty the organization of the political body, when this seems to you convenient. In Hobbes, the situation is different, because the civil society is resultant of the peace and safety wish and particularly of the fear of the violent death in a war state in which the human company expresses through an innate belligerent and natural inclination. Rousseau, as well as Hobbes, denies the natural sociability, but on the other side of the author of Leviathan, considers that, in the state of original nature, the man lives in the more complete loneliness and independence, once, when not finding in your absolutely impassable middle obstacles, it satisfies fully their needs, because these are simple and of order purely physical and biological. In this perfect balance state between wishes and needs, the natural man, only led by the instinct, does feel need to their fellow creatures help, until new circumstances modify the balance of your environment, awaking him new needs. Inclusively, they are these new needs that provoke the union among men. In this idea, however, there is something of generous for with human nature, because to when admitting the possibility of benefit us of our union, Rousseau affirms that the man is by nature good, and that is possible to cohabit under the auspices of this natural kindness / O objetivo deste trabalho é refletir sobre o problema da sociabilidade em Jean Jacques Rousseau. Para os Jurisconsultos da escola do direito natural, assim como para Locke, a sociabilidade é um traço característico da natureza humana. Desta forma, se pode entender facilmente que, sendo o homem naturalmente sociável, ele convenciona sem dificuldade a organização do corpo político, quando isto lhe parece conveniente. Em Hobbes, a situação é diferente, pois a sociedade civil é resultante do desejo de paz e segurança e particularmente do medo da morte violenta num estado de guerra em que a convivência humana se expressa através de uma inclinação beligerante inata e natural. Rousseau, assim como Hobbes, nega a sociabilidade natural, mas, ao contrário do autor do Leviatã , considera que, no estado de natureza originário, o homem vive na mais completa solidão e independência, uma vez que, ao não encontrar em seu meio obstáculos absolutamente intransponíveis, satisfaz plenamente suas necessidades, pois estas são simples e de ordem puramente física e biológica. Nesse estado de perfeito equilíbrio entre desejos e necessidades, o homem natural, conduzido somente pelo instinto, não sente necessidade do auxílio dos seus semelhantes, até que circunstâncias novas modifiquem o equilíbrio de seu ambiente, despertando-lhe novas necessidades. Inclusive, são estas novas necessidades que provocam a união entre os homens. Nesta idéia, porém, há algo de generoso, pois ao admitir a possibilidade de nos beneficiarmos de nossa união, Rousseau afirma que o homem é por natureza bom, e que é possível conviver sob os auspícios dessa bondade natural

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11776
Date29 May 2008
CreatorsRodrigues Junior, Edward Pereira
ContributorsPissarra, Maria Constança Peres
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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