Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The modification of sedentary patterns added to sedentarism are strictly related to
the increase in obesity and the onset of metabolic syndrome (MS). Obesity sets a causal
relation with many diseases, including insulin resistance, cardiovascular disease, type II
diabetes and a systemic inflammatory state common to such diseases. MS is closely
associated with chronic low-grade inflammation and oxidative stress. The index of
women in post menopause with MS is growing, according to studies, since they are
susceptible to oxidative stress frame. Although the regular practice of regular physical
exercise is indicated as one of the best non-pharmacological interventions for the
prevention and treatment of MS, few studies have examined the effects of high-intensity
interval training HIIT - isolated on oxidative, inflammatory, and anthropometric
parameters for functional postmenopausal in women with MS, not concurrently it is not
found in literature a period of detraining in the same population. The intervention
consisted of three weekly sessions of HIIT protocol on treadmills, and the prescribed
training intensity was individualized and controlled by heart monitors. The training
consisted of 12 weeks and two weeks of detraining, with an effective increased estimating
the maximum oxygen consumption after training, but after two weeks of detraining, it
was observed a significant reduction. The following training protocol levels of nitrite and
nitrate (NOx) increased and remained in the detraining period, as well as advanced
products of protein oxidation (advanced oxidation protein products - AOPP). After
twelve weeks of HIIT, it was not observed weight loss. Although we found significant
improvement in the inflammatory profile, interleukin-1 beta levels (IL-1β), interleukin-
6 (IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-α), interferon-gamma (IFN-γ) showed
significant reduction after this period and returned to significant levels after the two
weeks of detraining. HIIT also proved to be effective in increasing the levels of
interleukin-10 (IL-10) and subsequently to two weeks of detraining partially reversed this
benefit. Thus, it is concluded that this HIIT protocol was not sufficient to reduce
oxidative stress, although the benefits of the inflammatory profile of this population given
by the regular practice of high-intensity aerobic exercise are independent of weight loss. / As modificações nos padrões nutricionais somados ao sedentarismo estão relacionados
com o aumento da obesidade e o surgimento da síndrome metabólica (SM). A obesidade
estabelece relação de causa com diversas doenças, incluindo resistência insulínica, doenças
cardiovasculares, diabetes tipo II e um estado inflamatório sistêmico comum a estas doenças.
A SM está intimamente associada a inflamação crônica de baixo grau e ao estresse oxidativo.
Mulheres na pós menopausa estão mais susceptíveis ao quadro de estresse oxidativo. A maior
prevalência de SM é entre mulheres e o risco da SM aumenta em 60% na pós menopausa.
Apesar da prática regular de exercícios físicos ser indicada como uma das melhores
intervenções não farmacológicas para a prevenção e o tratamento da SM, poucos estudos
analisaram os efeitos do treinamento aeróbio intervalado de alta intensidade (HIIT- high intesity
interval training) isolado sobre parâmetros oxidativos, inflamatórios, antropométricos,
funcionais de mulheres na pós menopausa com SM. Concomitantemente não encontra-se na
literatura efeitos de um período de destreino nesta mesma população. A intervenção foi
composta por três sessões semanais de um protocolo de HIIT em esteiras, sendo que a
intensidade prescrita do treinamento foi individualizada e controlada através de monitores
cardíacos. O treinamento foi composto de doze semanas e duas semanas de destreino e se
mostrou efetivo na estimativa do consumo máximo de oxigênio após o treinamento, porém
após as duas semanas de destreino observou-se uma redução significativa. O após o protocolo
de treinamento os níveis de nitritos e nitratos (NOx) aumentaram e se mantiveram no período
de destreino, assim como os produtos avançados de oxidação de proteínas (AOPP - advanced
oxidation protein products). Após as doze semanas de HIIT não foi constatada redução
ponderal, apesar de encontrarmos melhoras significativas no perfil inflamatório. Os níveis de
interleucina-1 beta (IL-1β), interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α),
interferon-gama (INF-γ), apresentaram significativa redução após esse período, bem como
retornaram a níveis significativos depois de duas semanas de destreino. O HIIT também se
mostrou efetivo no aumento dos níveis da interleucina-10 (IL-10), e posterior a estas duas
semanas reverteram parcialmente esse benefício. Assim, conclui-se que este protocolo HIIT
não foi suficiente para reduzir o estresse oxidativo, porém os benefícios sobre o perfil
inflamatório dessa população oportunizados pela prática regular de exercícios aeróbios de alta
intensidade são independentes da perda ponderal.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/6725 |
Date | 06 March 2015 |
Creators | Steckling, Flávia Mariel |
Contributors | Soares, Félix Alexandre Antunes, Oliveira, álvaro Reischak de, Nogueira, Cristina Wayne |
Publisher | Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, UFSM, BR, Educação Física |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 400900000002, 400, 500, 300, 300, 500, 3aef53b7-b173-4c56-a944-bed2de5e5dda, f46f7fce-448c-4823-a594-b8eec826bacf, 451d1f8e-ff35-4393-9b3d-b67d9796126a, 03fcea4e-532c-4289-b5c0-2e0fe6d48c48 |
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