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Ambiente alimentar em Juiz de Fora: um enfoque no território das escolas

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Previous issue date: 2017-02-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Discussões recentes sobre a epidemia da obesidade têm considerado o papel do ambiente no aumento do consumo de alimentos não saudáveis e na diminuição dos gastos energéticos. A distribuição espacial dos estabelecimentos de venda de alimentos e fatores socioeconômicos ambientais influenciam no ganho de peso. A disposição dos comércios de alimentos ao redor das escolas influencia no ganho de peso de crianças e adolescentes. O estudo teve como objetivo examinar espacialmente o ambiente alimentar e as características socioeconômicas nas Regiões Urbanas (RU) e no entorno das escolas de Juiz de Fora, Minas Gerais. Foi feito um estudo ecológico que investigou o ambiente alimentar do município, considerando regiões de diferentes níveis de privação social. Mapas temáticos e clusters de bairros foram desenvolvidos. Foram estudados buffers de 500 m ao redor das escolas e uma auditoria em supermercados foi realizada. As funções K uni e bivariada foram utilizadas para testar a significância das aglomerações de estabelecimentos. Em relação à privação social, 25 bairros (30,86%) apresentaram alta ou muito alta vulnerabilidade. Estabelecimentos alimentares não saudáveis apresentaram maiores frequências (52,73%) em relação às demais categorias. O centro do município apresentou maiores aglomerações de estabelecimentos. Regiões de maior vulnerabilidade se assemelharam a desertos alimentares. Notou-se maior estímulo à compra e ao consumo de alimentos saudáveis por supermercados localizados em regiões de menor privação social. Buffers ao redor das escolas revelaram padrão de baixas densidades de todos estabelecimentos em regiões de maior vulnerabilidade. Maiores densidades de estabelecimentos não saudáveis em relação aos demais foram encontradas ao redor de todas as escolas. A função K bivariada demonstrou o potencial das escolas em atraírem a instalação de comércios de alimentos. A baixa qualidade do ambiente alimentar ao redor das escolas indica uma urgência de regulamentação. Iniquidades ambientais reforçam a necessidade da implantação de políticas que promovam um ambiente alimentar saudável por todo o espaço urbano das cidades. / Recent approaches to the obesity epidemic have considered the role of the environment in increasing consumption of unhealthy foods and reducing physical activity. The aim of this study has been to examine how the distribution of food stores and other environmental and socioeconomic factors may affect obesogenicity, with special attention to the distribution of food traders around schools. The study examined the food environment and socioeconomic characteristics in the urban regions and the areas surrounding schools in Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil. An ecological study was used to investigate the city’s food environment. Thematic maps and neighborhood clusters were developed. An audit of supermarkets and hypermarkets mas made. 500 meters surrounding schools areas buffers were examined. Univariate and bivariate K functions were used to evaluate the food stores’ distribution. In 25 (30.86%) socio-economically deprived neighborhoods unhealthy establishments were much more common. The centre of the city was most concentrated in all types of establishment, whereas the most deprived areas resembled food deserts. There was more opportunity to buy and consume healthy foods in supermarkets and hypermarkets located in regions of higher socio-economic status. Examination of the areas around schools showed a pattern of low densities of all types of food establishments in regions of low socio-economic status and high densities in regions of high socio-economic status, but, higher densities of establishments selling unhealthy food were found around all schools. This indicates that schools attract food stores in their surroundings. The low quality of food environments around schools in Juiz de Fora shows an urgent need to regulate these spaces, to enable and encourage stores selling healthy food. Socio-economic and environmental inequities reinforce the need to implement public policies that promote a healthy food environment throughout the city and its urban areas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4470
Date21 February 2017
CreatorsLeite, Maria Alvim
ContributorsMendes, Larissa Loures, Pereira Netto, Michele, Costa, Bruna Vieira de Lima, Alberto, Klaus Chaves
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, UFJF, Brasil, Faculdade de Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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