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Sintomas osteomusculares e qualidade de vida : uma comparação entre trabalhadores administrativos e de produção de uma indústria agroavícola

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Previous issue date: 2016-02-29 / Não recebi financiamento / Work-related musculoskeletal disorders are diseases caused due to musculoskeletal
injuries. Moreover, they are the most registered group of occupational diseases in
Brazil. Modern industries are favourable environments for the development of
musculoskeletal disorders due to the physical and psychosocial demands imposed
by the economy. Musculoskeletal symptoms may impairs daily activities, cause work
leaves and prejudice quality of life. This study justifies itself based in the need in
increasing the investigations about the musculoskeletal symptom manifestation in
industry and its interference in quality of life, since the magnitude of the occurrence
musculoskeletal disorders in workers is still not well-known in Brazil. Aim: To analyse
the prevalence of musculoskeletal symptoms in production and administrative
workers in an industry. Objectives: verify the socio-demographic and occupational
profile of both studied groups; identify the occurrence of association between pain
and socio-demographic and occupational variables; identify the prevalence of pain in
the studied body segments; identify the association between intensity and location of
pain comparing the two studied groups; identify the associations between quality of
life domains and musculoskeletal pain intensity in each assessed body segment.
Material and Methods: This was a correlational, descriptive and cross-sectional study
that used quantitative analysis. Assessment tools: socio-demographic and
occupational assessment tool, Nordic musculoskeletal questionnaire (NMQ), numeric
scale of pain to assess the perceived intensity of pain and WHOQOL-bref to assess
quality of life. The data collection occurred in an industry of the poultry sector, of a
city in the country side of São Paulo state, Brazil. The study was approved by
UFSCar Ethics Committee. Results: The sample was composed by 178 workers (154
production workers and 24 administrative workers). Mean age was lower than 30
years in both groups, with prevalence of women and single people only in production
sector. The prevalence of musculoskeletal pain was higher than 85% in both sectors.
The neck was the body segment with higher prevalence of pain in administrative
workers. Production workers reported more intense pain in upper and lower back
when compared to administrative workers. Women from production sector had
chances increased in 2.9 times in presenting pain when compared to men. The mean
value in quality of life domains were moderate, in which the physical domain were
more affected in administrative workers when compared to production workers. The
correlations between intensity of pain and quality of life domains were not significant
in most comparisons. Physical domain presented positive correlations with neck,
shoulders and hip pain in production workers. Final considerations: Musculoskeletal
pain was highly prevalent in workers from a poultry industry, in both administrative
and production sectors. The most affected areas in workers from the administrative
sector were neck, lower back and upper back, whilst lower back, shoulders and
upper back were the most affected in production workers. Moreover the most
prevalent pain in administrative workers was in the neck. The referred pain in almost
all body segments were rated as moderate by most of workers. Workers from
production sector referred more intense pain in upper and lower back when
compared to administrative workers. The mean values in quality of life domains were
moderate, and the most impaired domain, in both sectors, was the physical one. The
correlations between pain intensity and perceived pain in each body segment
compared with quality of life domains in both sectors were not significant in almost all
comparisons. / Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho são doenças
ocasionadas por lesões musculoesqueléticas, constituindo o grupo de doença
ocupacional mais registrada no Brasil. As indústrias atuais constituem ambientes
favoráveis ao desenvolvimento de distúrbios osteomusculares em decorrência das
demandas físicas e psicossociais ditadas pelo mercado econômico. Os sintomas
osteomusculares podem acarretar danos na realização das atividades cotidianas,
causando afastamento do trabalho e prejuízo da qualidade de vida. Este estudo
justifica-se na necessidade de aprofundar investigações sobre a manifestação de
sintomas osteomusculares no ramo industrial e sua interferência na qualidade de
vida, uma vez que a magnitude da ocorrência dos distúrbios osteomusculares nestes
trabalhadores é pouco conhecida no Brasil. Objetivo geral: analisar a prevalência de
sintomas osteomusculares em trabalhadores da linha de produção e do setor
administrativo de uma indústria agroavícola. Objetivos específicos: caracterizar o
perfil sociodemográfico e ocupacional dos dois grupos estudados; identificar a
ocorrência de associações entre a dor e as variáveis sociodemográficas e
ocupacionais; identificar a prevalência de dor segundo os locais anatômicas;
identificar a associação entre intensidade e localização da dor comparando os dois
diferentes grupos; avaliar a qualidade de vida dos dois grupos estudados; identificar
associações entre os domínios da qualidade de vida e a intensidade da dor
osteomuscular por local do corpo. Material e método: Trata-se de estudo
correlacional descritivo, de corte transversal, de análise quantitativa. Instrumentos:
instrumento de caracterização sociodemográfica e ocupacional, Questionário
Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO) para avaliar as queixas
osteomusculares, escala numérica de dor para avaliar a intensidade da dor percebia
e WHOQOL-bref para avaliar a qualidade de vida. A coleta de dados ocorreu em
uma indústria agroavícola de um município do interior do Estado de São Paulo,
Brasil. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar. Resultados: A
amostra foi composta por 178 trabalhadores, sendo 154 do setor de produção e 24
do setor administrativo. A média de idade foi inferior a 30 anos em ambos os grupos,
com prevalência de solteiros e mulheres apenas no setor de produção. A
prevalência de dor osteomuscular foi acima de 85% para ambos os setores. A região
do pescoço foi o local de dor com maior prevalência em funcionários do setor
administrativo. Os funcionários do setor de produção reportaram dores mais intensas
nas regiões superior e inferior das costas do que os de administração. As mulheres
do setor de produção obtiveram 2,9 vezes maior chance de apresentar dor do que
os homens. As médias dos domínios de qualidade de vida foram moderadas, sendo
que o domínio físico apresentou-se mais prejudicado no setor administrativo em
comparação com o setor de produção. As correlações entre a intensidade da dor e
os domínios da qualidade de vida não foram na maioria significativas. O domínio
físico apresentou correlações positivas com a dor na região do pescoço, dos ombros
e do quadril no setor de produção. Considerações finais: A dor osteomuscular é
altamente prevalente em trabalhadores da indústria agroavícola nos setores de
produção e administrativo. As regiões mais afetadas no setor administrativo foram o
pescoço, parte inferior das costas e parte superior das costas. Já no setor de
produção, prevaleceram as regiões da parte inferior das costas, ombros e parte
superior das costas sendo que a dor no pescoço foi mais prevalente nos
funcionários administrativos. A dor referida em quase todas as áreas anatômicas
avaliadas foi classificada pela maioria dos trabalhadores como dor moderada. Os
funcionários do setor de produção reportam dores mais intensas nas regiões
superior e inferior das costas do que os de administração. As médias dos domínios
de qualidade de vida foram moderadas e o domínio mais comprometido, em ambos
os setores, foi o físico. As correlações entre a intensidade da dor percebida em cada
parte do corpo com os domínios da qualidade de vida de ambos os setores não
foram em sua maioria significativas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7384
Date29 February 2016
CreatorsMota, Tamyris Targas
ContributorsHortense, Priscilla
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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