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FACES DO FEMININO SAGRADO: O ARQUÉTIPO DA MULHER SELVAGEM / Faces of the sacred feminine: the archetype of the wild woman.

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Previous issue date: 2006-12-15 / The images of the sacred feminine are erased in face of male power. The search for
an integrative space between the feminine and the masculine principles becomes
necessary because of the manifestation of the sacred that inhabits each one. This is
a theoretical and qualitative work that considers three aspects of an analogy between
the archetype of the Wild Woman , the mythical figure of Lilith and the biblical character
of Maria Magdalena. In the historical aspect of the mythical reports we notice a
demonized image of these women and a diminishment of their shine as sacred manifestations,
due to the annulment of the integrating space of each one. The Wild
Woman IS WHAT SHE IS, and belongs to herself. The danger of the wild lies in the
negation of her feminine power. The symbolic movement occurs when the woman
touches her corporality, and her feminine power to generate and nurture encompasses
the experience of becoming one-in-herself. These experiences mould her
vase-body and recreate new forms of integration. Lilith and Maria Magdalena find
divine wisdom in the wild and in nature, and teach us to come into contact with our
lunar aspects. In the androgyny, through the encounter between the feminine and
masculine poles, re-creation/resurrection blows life into the aspects that need restoration,
composing the truth and wisdom of its sacred space. Meeting the wolf gives
light to obscure aspects and brings consciousness to the path of knowledge of the
soul. This is the point where the female divinities were demonized, renounced and
confined to the obscure side of their dark moons. / As imagens do feminino sagrado encontram-se apagadas diante da formação do
poderio masculino, por isso, a busca de um espaço de integração entre o princípio
feminino e o masculino se faz necessária. O trabalho é uma pesquisa teórica e qualitativa
dividida em três capítulos que retrata uma analogia entre o arquétipo da Mulher
Selvagem , a figura mítica de Lilith, e a personagem bíblica de Maria Madalena.
Na historicidade dos relatos míticos percebemos uma imagem demonizada das mulheres
e um apaguizamento do seu brilho devido ao anulamento do espaço integrador
de cada uma. A Mulher Selvagem é O QUE É e pertence a si própria. O perigo
do selvagem encontra-se na negação de seu poder. O movimento simbólico ocorre
quando a mulher toca sua corporalidade, e quando seu poder feminino de gerar e
nutrir abrange as experiências de tornar-se uma-em-si-mesma. Estas experiências
moldam o seu Vaso-corpo e recriam novas formas de integração. Lilith e Maria Madalena
encontram no selvagem e na sua essência, a sabedoria divina, e nos ensinam
a entrar em contato com nossos aspectos lunares. Na androginia, a recriação/
ressurreição sopra vida nos aspectos que necessitam de restauração, compondo
a verdade e a sabedoria de seu espaço sagrado através da integração das polaridades
femininas e masculinas. O encontro da Mulher Selvagem traz luz aos aspectos
obscuros, clarificando a consciência no caminho do conhecimento da alma. Neste
ponto é que as divindades femininas foram demonizadas, negadas e confinadas
ao lado obscuro de suas luas negras.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/964
Date15 December 2006
CreatorsMartins, Camila Alves
ContributorsRibeiro, Zilda Fernandes, Schiavo, Luigi, Pereira, Maria Ruth Gonçalves
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Ciências da Religião, PUC Goiás, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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