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An?lise da linguagem : a condi??o de possibilidade dos enunciados filos?ficos

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Previous issue date: 2011-08-30 / Esta tese tem por objetivo a reflex?o e a explicita??o sobre o modo como lidamos com os enunciados no mundo emp?rico, a partir da proposta n?o-objetificante expressa na concep??o da filosofia anal?tica da linguagem, de Ernst Tugendhat. No primeiro cap?tulo, procuramos demonstrar o lugar no qual se situa a quest?o da linguagem na filosofia contempor?nea e, explicitar como ela pode ser tomada neste paradigma, n?o apenas como instrumento das an?lises filos?ficas, mas como posi??o filos?fica. Este cap?tulo procura colocar as quest?es que envolvem a linguagem na perspectiva filos?fica. No segundo cap?tulo, nossa preocupa??o foi a de explicitar os conceitos com os quais a linguagem enquanto posi??o filos?fica lida e seus pressupostos te?ricos. Estes conceitos s?o o sentido, o significado, a refer?ncia, o mundo e, tamb?m, a concep??o da forma??o de conceitos, de John McDowell, como modo de contraste com a concep??o da sem?ntica formal de Ernst Tugendhat. No terceiro cap?tulo, analisamos a filosofia anal?tica da linguagem de Tugendhat que, em primeiro lugar, pretende encontrar o pr?prio conceito de filosofia com o qual opera, conjuntamente com os demais conceitos filos?ficos e, em segundo lugar, colocar a partir deste conceito a sua quest?o fundamental: o que significa compreender uma senten?a?. Para isto ele analisa a quest?o do m?todo da filosofia, quest?o esta que deve ser trazida a partir do a priori anal?tico diferente da tradi??o kantiana cl?ssica, pois para ele o a priori pressup?e a estrutura da compreens?o. Isto significa que sua retomada da quest?o do a priori n?o tem como objetivo o de definir ou justificar a filosofia, mas o de analisar aquilo que se apresenta como ?bvio para n?s: os conceitos fundamentais com os quais operamos como o conceito de tempo.Assim, a filosofia anal?tica da linguagem trabalha com dois aspectos fundamentais: 1) a filosofia sempre se ocupou com a clarifica??o de conceitos; 2) a filosofia sempre se ocupou com o todo, com a totalidade da nossa compreens?o. Uma leitura cr?tica de s?ntese entre a sem?ntica formal e a ontologia fundamental, como formas desobjetificadoras da metaf?sica, a partir da interpreta??o de Ernildo Stein, encerra o terceiro cap?tulo. No quarto cap?tulo, demonstramos a an?lise da linguagem de Tugendhat, enquanto teoria filos?fica. Ela se apresenta como condi??o de possibilidade dos enunciados, ligada ao todo do nosso compreender. Analisamos, tamb?m, o todo do nosso compreender, o a priori da filosofia anal?tica, e o paradigma do compreender e com sua dupla estrutura segundo prop?e Ernildo Stein.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2879
Date30 August 2011
CreatorsCosta, Joice Beatriz da
ContributorsStein, Ernildo Jacob
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, PUCRS, BR, Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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