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Organização social sistematizada: controle social e regras de sociabilidade nos shopping centers.

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Previous issue date: 2011-09-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Shopping centers have developed during the decades after the advent of capitalism and
became a process of modernity. Shopping does have become institutions of modernity aimed
to exert a socializing role of the consumer society. We indicate how to carry out various
elements of social control of the institution and the means by which customers perceive and
re-do these places through the lens of social facade built by its visitors, as any institution, the
shopping center has models of social control who aim to frame his actors to their deviant role
model. These control methods typify how we should act and what to do in these places, and
thus create three types of customers: customers in common, ranging between normal clientele
that fills the spaces of the shopping center, seeking anonymity, customers "caroço",
considered a problem for sellers who treat them with some kind of social stigma, often
ignored by sellers or simply badly treated, and repeat customers, customers that are able to
circumvent many of these control rules through a knowledge gained through the practice of
living together in the shopping. We chose these constructs models to try to understand a
phenomenon very different from that observed by the vision of consumption itself, with the
shopping center as a space that goes beyond the practice of consumption itself, turning into
pure spaces of sociability, through its transformation private space in public, as a new
interpretation of the border with the shopping street. This border is not as clearly defined
among customers of the shopping center and the citizens of the city. The shopping center
becomes an extension of the street. / Os shoppings se desenvolveram durante as décadas a partir do advento do capitalismo
e se transformaram em um processo da modernidade. Os shoppings se tornaram instituições
da modernidade voltadas para exercer um papel socializador da sociedade de consumo.
Indicamos como se procedem a diversos elementos de controle social desta instituição e os
meios pelos quais os clientes apreendem e re-significam estes lugares, através da ótica da
fachada social construída pelos seus frequentadores, pois como qualquer instituição, o
shopping possui modelos de controle social, que visam enquadrar seus atores desviantes ao
seu modelo de conduta. Estes métodos de controle tipificam como devemos agir e o que fazer
nestes lugares, e dessa forma, criamos três tipologias de clientes: clientes comuns,
compreendidos entre a clientela normal que povoa os espaços do shopping, buscando o seu
anonimato; clientes caroço , considerados um problema para os vendedores que os tratam
com certo tipo de estigmas sociais, comumente ignorados pelos vendedores ou simplesmente
mal tratados; e clientes assíduos, que são clientes que conseguem burlar muitas dessas regras
de controle através de um conhecimento adquirido através da prática do convívio no interior
do shopping. Optamos tais construções de modelos para tentar apreender um fenômeno muito
diferente daquele observado pela visão do consumo em si, apresentando o shopping como um
espaço que vai além da prática do consumo em si, se transformando em espaços de pura
sociabilidade, através de sua transformação de espaço privado em público, como uma nova
interpretação da fronteira do shopping com a rua. Esta fronteira não se encontra tão
claramente definida entre os clientes do shopping e os cidadãos da cidade. O shopping passa a
ser uma extensão da rua.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/7282
Date13 September 2011
CreatorsRibeiro, Paulo Henrique Montini dos Santos
ContributorsRetondar, Anderson Moebus
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, UFPB, BR, Sociologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-4059785220883329941, 600, 600, 600, 600, 7924530373177472305, -5209249961792775243, 3590462550136975366

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