Return to search

O imaginário em torno do “ser índio” no discurso do/sobre o sujeito-indígena: entre o assujeitamento e a resistência

SILVA, André Cavalcante Barbosa da, também é conhecido em citações bibliográficas por: CAVALCANTE, André / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-26T20:32:04Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
DISSERTAÇÃO André Cavalcante Barbosa da Silva.pdf: 1511695 bytes, checksum: 0124b34f5b7fde5b50bd3d79c2739af9 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-02T21:23:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
DISSERTAÇÃO André Cavalcante Barbosa da Silva.pdf: 1511695 bytes, checksum: 0124b34f5b7fde5b50bd3d79c2739af9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-02T21:23:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
DISSERTAÇÃO André Cavalcante Barbosa da Silva.pdf: 1511695 bytes, checksum: 0124b34f5b7fde5b50bd3d79c2739af9 (MD5)
Previous issue date: 2017-02-16 / Este trabalho tematiza o imaginário construído discursivamente sobre o que é ser índio em discursos do/sobre o indígena. O corpus de pesquisa, de caráter heterogêneo, é composto de livros escritos pelos próprios indígenas e disponibilizados na Internet, matérias da mídia tradicional e da mídia alternativa, dos quais foram analisadas sequências discursivas compostas de materialidades escritas e imagéticas, objetivando refletir acerca do imaginário discursivizado sobre o indígena nessas materialidades, se a (não) existência de uma língua nativa está presente nessas discursividades e também se as práticas indígenas são maneiras de resistência. Para tanto, esta pesquisa está fundamentada teórico-metodologicamente na Análise do Discurso, de orientação pecheutiana, em sua articulação com a História das Ideias Linguísticas, sobretudo nas teorizações de Pêcheux (2009; 2014; 2015), Orlandi (2008; 2012; 2013), Mariani (1998; 2003; 2004), entre outros, mobilizando noções como resistência, imaginário, identidade/identificação, memória e silêncio. A partir desse estudo pode-se observar que o discurso do indígena é atravessado pelo discurso sobre o indígena, no qual falar sobre o que é ser indígena implica falar sobre o outro, o homem “branco”, mobilizando, portanto, sentidos que constituem o imaginário social sobre o índio. Dessa maneira, a identidade indígena está em relação com a alteridade, com o não-indígena, assim como com outros povos indígenas. A resistência indígena é produzida através da identificação como índio, pois, mesmo tendo que estar assujeitado ao Estado, esses povos continuam suas práticas culturais. Além disso, foi observado também que a internet produziu um acontecimento no discurso do sujeito-indígena uma vez que sentidos que estavam à margem puderam ser discursivizados no espaço virtual. / Ce travail thématise l’imaginaire construit discoursivement sur quoi signifie d’être indien dans les discours du/sur les indigènes. Le corpus de recherche, de caractere hétérogène, est composé de livres écrits par lesindiens eux-mêmeset mis sur l’Internet, articles des médias traditionnel et indépendant, desquels des séquences discursives composées de matérialités écrites et imagétiques ont été analysées, avec l’objectif de réfléchir sur l’imaginaire discursifié sur l’indien dans ces matérialités, si la (non) existence d´’une langue native est présente dans ces discursivités et aussi si les pratiques indigènes sont des moyens de résistance. Pour faire ça, la fondamentation théorique-méthodologique de cette recherche est l’analyse du discours d’orientation peucheutienne articulé avec l’Histoire des idées linguistiques, surtout par les théorisations de Pêcheux (2009; 2014; 2015), Orlandi (2008; 2012; 2013), Mariani (1998; 2003; 2004), entre autres, en mobilisant des notions telles que résistance, imaginaire, identité/identifications, mémoire et silence. À partir de cette étude on peut observer que le discours des indigènes est traversé par le discours sur l’indigène, dans lequel parler sur quoi signifie d’être indien implique parler aussi de l’autre, de l’homme “blanc”, ce qui mobilise donc les sens qui constituent l’imaginaire social sur les indiens. De cette façon, l’identité indigène est en rapport avec l’altérité, avecles non-indigènes, bien comme avec des autres peuples indigènes. La résistance indigène est produite à travers l’identification comme indien parce que ces peuples poursuivent ses pratiques culturelles tout em étant assujettis au État. De plus, il a été observé que l’Internet a produit um évènement dans le discours des sujets-indigènes une fois que les sens qui étaient en marge ont pu être discursifiés dans l’espace virtuel.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25358
Date16 February 2017
CreatorsSILVA, André Cavalcante Barbosa da
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/1732335820166339, GRIGOLETTO, Evandra
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Letras, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds