Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-16T19:27:02Z
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Previous issue date: 2017-05-17 / Esta pesquisa, fundamentada na perspectiva histórico-cultural, tendo em Vigotski seu principal expoente, objetiva analisar o brincar da criança com autismo, focalizando os recursos simbólicos emergentes no faz de conta: uso de objeto pivô e configuração dos jogos de papéis. Este estudo foi desenvolvido em uma escola pública de Educação infantil do Distrito Federal (Brasil), em uma Classe Especial com seis alunos com transtorno do espectro autista (TEA) na faixa etária dos 4 aos 6 anos. Os dados foram construídos a partir de uma análise microgenética; se pautaram em observações registradas em diário de campo e videogravações, com transcrições das situações de faz de conta da criança com autismo. Destarte, problematizamos: o que caracteriza o brincar da criança com autismo? Num desdobramento, quais são os recursos simbólicos que ela utiliza para significar as ações lúdicas no uso dos brinquedos e assunção de papéis? Na análise e discussão dos dados, evidenciamos processos complexos de simbolização durante o faz de conta da criança com autismo, contrariando a literatura tradicional. Concluímos que a criança com autismo, de uma maneira qualitativamente distinta, brinca, cria, imagina e assume papéis. / This study analyzes play in children with autism from a cultural-historical perspective, whose main exponent is Vigotski. It focuses on the emerging symbolic resources of the make-believe play: pivot object use and configuration of roleplay. The research was developed in a public preschool in Distrito Federal, Brazil; more specifically, in a special needs classroom with six 4-6-year-old students with ASD (autism spectrum disorder). The data collected were analyzed with the microgenetic method, and consisted of field observations and video recordings with thorough transcripts of the autistic child make-believe situations. The questions I asked in this study were: what characterizes play in children with autism? What are the resources they use to
symbolize the playful actions in the use of toys and role-taking? In the analysis and discussion section, we provide evidence of complex processes of symbolization during make-believe play in children with autism, which contradicts traditional literature. I conclude that the child with autism plays, creates, imagines and takes roles in a qualitatively different manner.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/23525 |
Date | 09 March 2017 |
Creators | Silva, Maria Angélica da |
Contributors | Silva, Daniele Nunes Henrique |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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