Return to search

Estado de exceção na obra de Giorgio Agamben: da politização da vida à comunidade que vem

Made available in DSpace on 2016-04-26T20:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Alex Pereira Leuterio.pdf: 838505 bytes, checksum: a7414fa464ac399804446b7e123f8acc (MD5)
Previous issue date: 2014-09-10 / This research objectives at the investigation of the state of emergency in the light of
the work of Giorgio Agamben, in the sense of an instrument capable of, by law, stop
the life and rights inherent to it by its own suspension in empty space of law, a zone
of anomie. Thus, Agamben historically reports the zone of indifference from institutes
of Roman law that produced the stoppage of the law and therefore a legal loophole.
Given this finding, Agamben correlates such institutes to the state of contemporary
Exception, which is, in fact, permanent, put that in this vacuum, standard and life are
connected by force-in-law, which applies, diapplying. Will point out that Agamben
begins his argument by examining the political power and its relation to biological life
(zoé), analysis of biopower and the movement of inclusive exclusion of biological life
in the field of politics and law. Then, we stress that the political work of Giorgio
Agamben records the infamous debate between Carl Schmitt and Walter Benjamin,
about the sovereign power, from which it extracts the state of permanent exception
and the field are paradigms of contemporary politics - like Auschwitz , "homo sacer"
and "Muselmann - legitimized by the founding violence of law, the considerations
discussed here is done on biopolitics, bare life, the state of exception and force of
law, whose solution, for Agamben, is a new form of life, achieved by the desecration,
which reflects a community coming, endowed with the ability to disable biopower
mentioned, creator of a-bando-ned, and not necessarily linked to the law. In
conclusion, upon the concepts and profanation inoperosidade the proposed
Agamben turns out something totally new, since this community requires that comes
a new ethos, a new use, a shutdown of the old use, rendering them inoperable, since
being any will be neither a people united by their similarities (aryans, africans,
indians) or divided groups or subgroups, shredded by differences singularity without
identity, common and absolutely exposed, the actual path of contemplation of the
evangelicmessage of zoé aiónios, of eternal life / Este trabalho tem por objetivo a investigação acerca do Estado de Exceção à luz
das obras de Giorgio Agamben, no sentido de um instrumento capaz de, pelo direito,
deter a vida e os direitos a ela inerentes pela sua própria suspensão, em espaço
vazio de direito, uma zona de anomia. Assim, Agamben reporta historicamente a
referida zona de indiferença a institutos de direito romano que produziam a
paralisação da lei e, consequentemente, uma lacuna jurídica. Diante desta
constatação, Agamben correlaciona tais institutos ao Estado de Exceção
contemporâneo, o qual é, em verdade, permanente, posto que, neste vácuo, norma
e a vida estão ligadas pela força-de-lei, que se aplica se desaplicando. Apontaremos
que Agamben inicia seu raciocínio pelo exame do poder político e sua relação com
vida biológica (zoé), pela análise de biopoder e pelo movimento de exclusão
inclusiva de vida biológica no campo de vida política e direito. Em seguida, ressaltase
que a obra política de Giorgio Agamben registra o famigerado debate entre Carl
Schmitt e Walter Benjamin, acerca do poder soberano, donde se extrairá que o
Estado de Exceção permanente e o campo são paradigmas da política
contemporânea - assim como Auschwitz, homo sacer e Muselmann -, legitimados
pela violência fundadora do direito, aqui discutidos nas considerações que se faz
sobre biopolítica, vida nua, estado de exceção e força de lei, cuja solução, para
Agamben, está em uma nova forma de vida, alcançada pela profanação, que
espelha uma comunidade que vem, dotada da capacidade de desativar o
mencionado biopoder, criador de a-bando-nados, e não vinculada necessariamente
ao direito. Em conclusão, mediante os conceitos de profanação e inoperosidade, a
proposta de Agamben revela-se algo totalmente novo, posto que essa comunidade
que vem exige um novo ethos, um novo uso, uma desativação do velho uso,
tornando-os inoperantes, porquanto o ser qualquer não vai ser nem um povo unido
pelas suas semelhanças (os arianos, os negros, os índios) nem grupos ou
subgrupos divididos, retalhados pelas diferenças, singularidade sem identidade,
comum e absolutamente exposta, a caminho da contemplação efetiva da mensagem
evangélica da zoé aiónios, da vida eterna

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/6645
Date10 September 2014
CreatorsLeutério, Alex Pereira
ContributorsGuerra Filho, Wiliis Santiago
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Direito, PUC-SP, BR, Direito
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds