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Sentido y forma de vida: acerca de vivir en un circo tradicionalLasnibat, Milenko January 2013 (has links)
Magíster en Cs. Sociales con mención en Sociología de la Modernización / No autorizada por el autor para ser publicada a texto completo / Cuando se reconoce la palabra “circo” en una frase emitida por alguna persona, nadie se pregunta qué habrá querido decir con el uso de semejante término. Toda duda –en caso de darse— remitirá a otros componentes de su sentencia, pues, a grandes rasgos, cualquiera sabe de qué se trata el circo. Así, cuando se escucha hablar a alguien sobre “espectáculos circenses” es claro, de cierta forma, a lo que se refiere. Payasos de colorido maquillaje, valientes trapecistas, o malabaristas con habilidades extraordinarias son, entre muchas, algunas impresiones de las que se compone la intuitiva comprensión que cada cual tiene respecto del circo tradicional. De ahondar un poco más en ella, probablemente se arribará a imágenes más complejas, que llaman la atención acerca del carácter jovial o la forma de vida itinerante de los artistas circenses. Más allá de los distintos matices de ese contenido, parece claro que la forma en que viven quienes forman parte del circo tradicional es diferente al del resto de las personas. De acuerdo, por ejemplo, al colorido de las imágenes asociadas al circo, podría afirmarse que una y otra manera de vivir comparten escasos elementos, ya que el júbilo y la forma lúdica con que se mueven quienes se desempeñan en una carpa de circo, difícilmente se reconoce entre quienes pasan la mayor parte del tiempo en una oficina o en una sala de clases. El problema es que desde otra perspectiva pero echando mano a ese mismo repertorio, puede llegarse al veredicto contrario, sosteniendo que en uno y en otro caso se trata de idéntico asunto, en el entendido de que los artistas circenses, así como cualquier persona, deben trabajar para poder vivir
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Riqueza e diversidade de briófitas em afloramentos rochosos do estado de Pernambuco, nordeste do BrasilSilva, Tatiany Oliveira da 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / FACEPE / A composição, a riqueza e a diversidade de briófitas foram objeto de estudo em afloramentos rochosos do estado de Pernambuco. O trabalho visou responder as seguintes perguntas: 1) a brioflora dessas formações é composta por espécies de ampla distribuição mundial?, 2) os afloramentos têm composição brioflorística similar ou funcionam como unidades ecológicas? e 3) como os atributos de comunidades se comportam em função do gradiente de continentalidade? Foi estabelecido um esforço amostral de quatro horas de caminhada em cada área. Na amostragem foram considerados os seguintes tipos de micro-habitats: rocha exposta, fissura, ilha de solo e cacimba e de substratos: rocha, tronco vivo, tronco morto, e solo. Para cada mancha de briófita foi anotada a presença de esporófito e a forma de vida. O sistema sexual de cada espécie foi pesquisado em literatura, bem como a distribuição no Brasil e no mundo. A brioflora foi representada por 49 espécies pertencentes a 36 gêneros e 20 famílias. Destas espécies, 34 são musgos (69%) e 15 hepáticas (31%). Lejeuneaceae, Bryaceae, Leucobryaceae, Frullaniaceae e Pottiaceae foram as famílias mais representativas (53% spp.). A maioria das espécies assinaladas apresentou padrão de distribuição Amplo (51%). O inventário forneceu 25 novos registros de espécies para a Caatinga e uma para a região do Nordeste. As maiores riquezas e freqüências estiveram associadas ao micro-habitat ilha de solo (37 spp. e 336 registros) e rocha exposta (12 spp. e 34 registros). A forma de vida mais abundante foi tufo (74%). O sistema sexual dióico foi mais expressivo que o monóico, e esporófitos raramente foram encontrados na maioria das espécies. A riqueza, a diversidade e a equitabilidade variaram conspicuamente entre as áreas. A similaridade da composição foi baixa (< 50%), embora um pequeno grupo de afloramentos mostrou-se bem estabelecido. As análises estatísticas e exploratórias não mostraram relação entre as variáveis geoclimáticas correlacionadas a continentalidade com as variáveis biológicas. Considerando as particularidades desses ambientes, para interpretações mais seguras dos fatores condicionantes face aos diversos aspectos de comunidades de briófitas, faz-se necessária uma análise conjunta de um maior número de fatores ambientais.
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Significado corporeado e significado como uso: uma investigação das relações entre a linguística cognitiva e a filosofia de Wittgenstein / Embodied meaning and meaning as use: an investigation on the relations between cognitive linguistics and Wittgenstein\'s phylosophyFranco, Joana Bortolini 11 December 2014 (has links)
Esta dissertação de mestrado apresenta os principais resultados de uma pesquisa que se dedicou a comparar e confrontar as concepções de linguagem e significado da linguística cognitiva com as formulações da segunda fase da filosofia de Ludwig Wittgenstein. A partir da leitura e interpretação de textos fundamentais da linguística cognitiva e de importantes publicações de Wittgenstein, e do cotejo das ideias extraídas daí, esta dissertação pretende salientar as semelhanças e colocar em evidência as diferenças dessas linhas de pensamento, para indicar caminhos promissores de diálogo. Além disso, esta dissertação pretende comunicar-se com um domínio mais amplo de pensamento, incluindo no debate outras correntes e disciplinas das ciências cognitivas, o que respeita a vocação interdisciplinar dessas concepções de linguagem e que orientou esta pesquisa. Embora as discussões desta dissertação se deem, principalmente, em torno da noção de significado e linguagem, elas dizem respeito a concepções de racionalidade e cognição que tocam em temas largamente presentes no pensamento ocidental. Por isso, elas são apresentadas, nos primeiros capítulos, em um contexto mais amplo de pensamento, posicionadas no mesmo lado de um debate entre amplos paradigmas de pensamento, o paradigma objetivista e o paradigma experiencialista. A linguística cognitiva e Wittgenstein, assim como esta pesquisa, assumem, igualmente, que a linguagem humana não deve ser abordada como algo isolado do seu uso concreto. O confronto entre elas se dá a partir do momento que temos, de um lado, uma concepção de significado ancorada na experiência com o corpo enquanto organismo biológico, e, de outro lado, uma abordagem da linguagem que exclui a preocupação com qualquer fundamento causal do uso da linguagem. Essa diferença foi abordada em termos, em parte, de uma diferença entre ciência, mas principalmente levando em conta o aspecto internalista da concepção da linguística cognitiva e externalista da de Wittgenstein. Depois de aproximar os modelos explicativos da linguística cognitiva e particularidades do uso da linguagem cotidiana notadas por Wittgenstein, no capítulo 3, eu investigo as noções de jogo-de-linguagem e de forma de vida de Wittgenstein, propondo uma interpretação com foco na ideia do uso da linguagem como uma ação humana. Essa interpretação conduz à proposta de que a noção de forma de vida deve ser abordada com referência à ideia de interação, o que tem consequências para a concepção de significado trazida de Wittgenstein e para a aproximação a ser feita com a linguística cognitiva. As perspectivas de diálogo que a linguística cognitiva tem com Wittgenstein são delineadas no capítulo 6, a partir da posição teórica assumida por correntes recentes das ciências cognitivas. Por fim, as questões de pesquisa são recolocadas e abordadas com novo foco: os problemas sugeridos pela diferença entre filosofia e ciência são deixados de lado e a oposição entre significado corporeado e significado público é reformulada para aquela que dá título a este trabalho: significado corporeado e significado como uso. Essa reformulação chama a atenção para a necessidade de não colocar em oposição uma concepção de significado corporeada com uma visão interacional e focada na ação, como é o caso daquela encontrada na segunda filosofia de Wittgenstein. / This thesis presents the main results of a research dedicated to comparing and confronting Cognitive Linguistics conceptions of language and meaning with the formulations of the second phase of Ludwig Wittgensteins philosophy. Based on the reading and interpretation of fundamental texts in Cognitive Linguistics and of important publications of Wittgenstein, this thesis aims at highlighting the similarities and differences between these two lines of thought, in order to suggest promising lines of dialogue between them. It also intends to include in the debate other trends of Cognitive Sciences, respecting the interdisciplinary view of the language conceptions which have oriented this research. Although the discussions especially concern the notions of meaning and language, they also involve conceptions of rationality and cognition that touch several contemporary themes of relevance in western thought. In the early chapters, these notions appear in a wider context of thought, side by side in a debate between two paradigms: the objectivist and the experientialist paradigms. Cognitive Linguistics and late Wittgensteins philosophy likewise assume that human language cannot be considered as something isolated from its concrete use. The conflict between them begins when we have, on the one hand, a conception of meaning grounded in the experience with the body as a biological organism, and, on the other hand, an approach to language that excludes the concern with any causal fundament of language use. This difference has been partially presented in terms of a difference between Science and Philosophy, but mainly taking into account the internalist aspect of Cognitive Linguistics and the externalist aspect of Wittgensteins conceptions. After discussing the models of Cognitive Linguistics to explain certain particularities of language use, which Wittgenstein has likewise noted, the notions of language-game and form of life are investigated; an interpretation focused on the idea of language as human action has been proposed. This interpretation suggests that the notion of form of life should be seen from an interactionist point of view, which has consequences to the conception of meaning brought from Wittgenstein and to its approximation with Cognitive Linguistics. Finally, the original research questions are reset with a new focus: the problems suggested by the difference between Science and Philosophy are left aside and the opposition between embodied meaning and public meaning is reformulated to the one that gives title of this thesis: embodied meaning and meaning as use. This reformulation points to the necessity of not opposing an embodied conception of meaning and an interactional and action oriented view, as found in the second philosophy of Wittgenstein.
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Significado corporeado e significado como uso: uma investigação das relações entre a linguística cognitiva e a filosofia de Wittgenstein / Embodied meaning and meaning as use: an investigation on the relations between cognitive linguistics and Wittgenstein\'s phylosophyJoana Bortolini Franco 11 December 2014 (has links)
Esta dissertação de mestrado apresenta os principais resultados de uma pesquisa que se dedicou a comparar e confrontar as concepções de linguagem e significado da linguística cognitiva com as formulações da segunda fase da filosofia de Ludwig Wittgenstein. A partir da leitura e interpretação de textos fundamentais da linguística cognitiva e de importantes publicações de Wittgenstein, e do cotejo das ideias extraídas daí, esta dissertação pretende salientar as semelhanças e colocar em evidência as diferenças dessas linhas de pensamento, para indicar caminhos promissores de diálogo. Além disso, esta dissertação pretende comunicar-se com um domínio mais amplo de pensamento, incluindo no debate outras correntes e disciplinas das ciências cognitivas, o que respeita a vocação interdisciplinar dessas concepções de linguagem e que orientou esta pesquisa. Embora as discussões desta dissertação se deem, principalmente, em torno da noção de significado e linguagem, elas dizem respeito a concepções de racionalidade e cognição que tocam em temas largamente presentes no pensamento ocidental. Por isso, elas são apresentadas, nos primeiros capítulos, em um contexto mais amplo de pensamento, posicionadas no mesmo lado de um debate entre amplos paradigmas de pensamento, o paradigma objetivista e o paradigma experiencialista. A linguística cognitiva e Wittgenstein, assim como esta pesquisa, assumem, igualmente, que a linguagem humana não deve ser abordada como algo isolado do seu uso concreto. O confronto entre elas se dá a partir do momento que temos, de um lado, uma concepção de significado ancorada na experiência com o corpo enquanto organismo biológico, e, de outro lado, uma abordagem da linguagem que exclui a preocupação com qualquer fundamento causal do uso da linguagem. Essa diferença foi abordada em termos, em parte, de uma diferença entre ciência, mas principalmente levando em conta o aspecto internalista da concepção da linguística cognitiva e externalista da de Wittgenstein. Depois de aproximar os modelos explicativos da linguística cognitiva e particularidades do uso da linguagem cotidiana notadas por Wittgenstein, no capítulo 3, eu investigo as noções de jogo-de-linguagem e de forma de vida de Wittgenstein, propondo uma interpretação com foco na ideia do uso da linguagem como uma ação humana. Essa interpretação conduz à proposta de que a noção de forma de vida deve ser abordada com referência à ideia de interação, o que tem consequências para a concepção de significado trazida de Wittgenstein e para a aproximação a ser feita com a linguística cognitiva. As perspectivas de diálogo que a linguística cognitiva tem com Wittgenstein são delineadas no capítulo 6, a partir da posição teórica assumida por correntes recentes das ciências cognitivas. Por fim, as questões de pesquisa são recolocadas e abordadas com novo foco: os problemas sugeridos pela diferença entre filosofia e ciência são deixados de lado e a oposição entre significado corporeado e significado público é reformulada para aquela que dá título a este trabalho: significado corporeado e significado como uso. Essa reformulação chama a atenção para a necessidade de não colocar em oposição uma concepção de significado corporeada com uma visão interacional e focada na ação, como é o caso daquela encontrada na segunda filosofia de Wittgenstein. / This thesis presents the main results of a research dedicated to comparing and confronting Cognitive Linguistics conceptions of language and meaning with the formulations of the second phase of Ludwig Wittgensteins philosophy. Based on the reading and interpretation of fundamental texts in Cognitive Linguistics and of important publications of Wittgenstein, this thesis aims at highlighting the similarities and differences between these two lines of thought, in order to suggest promising lines of dialogue between them. It also intends to include in the debate other trends of Cognitive Sciences, respecting the interdisciplinary view of the language conceptions which have oriented this research. Although the discussions especially concern the notions of meaning and language, they also involve conceptions of rationality and cognition that touch several contemporary themes of relevance in western thought. In the early chapters, these notions appear in a wider context of thought, side by side in a debate between two paradigms: the objectivist and the experientialist paradigms. Cognitive Linguistics and late Wittgensteins philosophy likewise assume that human language cannot be considered as something isolated from its concrete use. The conflict between them begins when we have, on the one hand, a conception of meaning grounded in the experience with the body as a biological organism, and, on the other hand, an approach to language that excludes the concern with any causal fundament of language use. This difference has been partially presented in terms of a difference between Science and Philosophy, but mainly taking into account the internalist aspect of Cognitive Linguistics and the externalist aspect of Wittgensteins conceptions. After discussing the models of Cognitive Linguistics to explain certain particularities of language use, which Wittgenstein has likewise noted, the notions of language-game and form of life are investigated; an interpretation focused on the idea of language as human action has been proposed. This interpretation suggests that the notion of form of life should be seen from an interactionist point of view, which has consequences to the conception of meaning brought from Wittgenstein and to its approximation with Cognitive Linguistics. Finally, the original research questions are reset with a new focus: the problems suggested by the difference between Science and Philosophy are left aside and the opposition between embodied meaning and public meaning is reformulated to the one that gives title of this thesis: embodied meaning and meaning as use. This reformulation points to the necessity of not opposing an embodied conception of meaning and an interactional and action oriented view, as found in the second philosophy of Wittgenstein.
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Ancilla Christi, plantula sancti Francisci: o evangelho e a pobreza como forma de vida em Clara de Assis (1212-1253) / Ancilla Christi, plantula sancti Francisci: the gospel and poverty as a form of life in Clare of Assisi (1212-1253)Aguiar, Veronica Aparecida Silveira 02 September 2016 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo avaliar as problemáticas legislativas na Ordem de São Damião durante a vida de Clara de Assis (1193/4-1253). Para isso, foi feita uma análise comparativa da forma de vida de 1253 com as seguintes normas: a forma de vida de Hugolino de 1219, a Regula non bullata de 1221, a Regula bullata de 1223 e a forma de vida de Inocêncio IV de 1247. A forma de viver (do latim forma vivendi; literalmente, a forma que se deve viver) que teria sido dada por Francisco a Clara continha a máxima da altíssima pobreza e observância rigorosa do evangelho que na leitura franciscana proibía toda e qualquer tipo de propriedade. As resistências de Clara e suas coirmãs, através de cartas e pedidos à Igreja para vivenciar a pobreza prometida a Francisco, somavam-se na relutância das comunidades de Sorores minores às imposições dos papas Gregório IX (1227-1241) e Inocêncio IV (1243-1254) à Ordem de São Damião. Esta tese também discutiu o enquadramento dos movimentos femininos religiosos de seguimento franciscano e os impasses jurídicos do projeto da Igreja para o movimento franciscano. Por fim, foi avaliado de maneira serial um conjunto de bulas diretamente relacionados à Ordem de São Damião. As formas de resistência de Clara e irmãs pobres foram fundamentais para a aprovação da forma vitae que foi promulgada três dias antes da morte de Clara em 1253. A partir da análise dos aspectos acima relacionados, o principal intuito deste trabalho foi o de verificar o debate franciscano no âmbito das discussões jurídicas da Igreja e das irmãs pobres da Ordem de São Damião, com ênfase ao mosteiro em que Clara vivia. / The present work aims at evaluating the legislative issues in the Order of San Damiano during the life of Clare of Assisi (1193/4-1253). In order to do so, we carried out a comparative analysis between the form of life of 1253 and the following norms: form of life of Hugolino of 1219, the Regula non bullata of 1221, the Regula bullata of 1223, and the form of life of Innocent IV of 1247. The form of living (in Latin, forma vivendi; literally, the way one should live) which would have been given from Francis to Clare contained the motto \"high poverty\" and the strict observance of the gospel which, in the Franciscan reading, forbade any kind of property. Resistance forms of Clare and her sisters, through letters and claims to the church to experience the poverty promised by Francis, amounted to the reluctance of Sorores minores communities to the impositions of Popes Gregory IX (1227-1241) and Innocent IV (1243-1254 ) to the Order of San Damiano. This thesis also discussed the framing of religious women\'s movement of the franciscan segment and the legal impasses of the Church project to the franciscan movement. Finally, we serially evaluated one set of bulls directly related to the Order of San Damiano. Forms of resistance of Clare and the poor sisters were essential for the approval of the forma vitae, which was enacted three days before Clara\'s death in 1253. Through analysis of the aspects above, the main goal of this thesis will be verifying the debate Franciscan in the context of the judicial discussions of the Church and the poor sisters of the Order of San Damiano, with emphasis to the monastery where Clara lived.
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Ancilla Christi, plantula sancti Francisci: o evangelho e a pobreza como forma de vida em Clara de Assis (1212-1253) / Ancilla Christi, plantula sancti Francisci: the gospel and poverty as a form of life in Clare of Assisi (1212-1253)Veronica Aparecida Silveira Aguiar 02 September 2016 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo avaliar as problemáticas legislativas na Ordem de São Damião durante a vida de Clara de Assis (1193/4-1253). Para isso, foi feita uma análise comparativa da forma de vida de 1253 com as seguintes normas: a forma de vida de Hugolino de 1219, a Regula non bullata de 1221, a Regula bullata de 1223 e a forma de vida de Inocêncio IV de 1247. A forma de viver (do latim forma vivendi; literalmente, a forma que se deve viver) que teria sido dada por Francisco a Clara continha a máxima da altíssima pobreza e observância rigorosa do evangelho que na leitura franciscana proibía toda e qualquer tipo de propriedade. As resistências de Clara e suas coirmãs, através de cartas e pedidos à Igreja para vivenciar a pobreza prometida a Francisco, somavam-se na relutância das comunidades de Sorores minores às imposições dos papas Gregório IX (1227-1241) e Inocêncio IV (1243-1254) à Ordem de São Damião. Esta tese também discutiu o enquadramento dos movimentos femininos religiosos de seguimento franciscano e os impasses jurídicos do projeto da Igreja para o movimento franciscano. Por fim, foi avaliado de maneira serial um conjunto de bulas diretamente relacionados à Ordem de São Damião. As formas de resistência de Clara e irmãs pobres foram fundamentais para a aprovação da forma vitae que foi promulgada três dias antes da morte de Clara em 1253. A partir da análise dos aspectos acima relacionados, o principal intuito deste trabalho foi o de verificar o debate franciscano no âmbito das discussões jurídicas da Igreja e das irmãs pobres da Ordem de São Damião, com ênfase ao mosteiro em que Clara vivia. / The present work aims at evaluating the legislative issues in the Order of San Damiano during the life of Clare of Assisi (1193/4-1253). In order to do so, we carried out a comparative analysis between the form of life of 1253 and the following norms: form of life of Hugolino of 1219, the Regula non bullata of 1221, the Regula bullata of 1223, and the form of life of Innocent IV of 1247. The form of living (in Latin, forma vivendi; literally, the way one should live) which would have been given from Francis to Clare contained the motto \"high poverty\" and the strict observance of the gospel which, in the Franciscan reading, forbade any kind of property. Resistance forms of Clare and her sisters, through letters and claims to the church to experience the poverty promised by Francis, amounted to the reluctance of Sorores minores communities to the impositions of Popes Gregory IX (1227-1241) and Innocent IV (1243-1254 ) to the Order of San Damiano. This thesis also discussed the framing of religious women\'s movement of the franciscan segment and the legal impasses of the Church project to the franciscan movement. Finally, we serially evaluated one set of bulls directly related to the Order of San Damiano. Forms of resistance of Clare and the poor sisters were essential for the approval of the forma vitae, which was enacted three days before Clara\'s death in 1253. Through analysis of the aspects above, the main goal of this thesis will be verifying the debate Franciscan in the context of the judicial discussions of the Church and the poor sisters of the Order of San Damiano, with emphasis to the monastery where Clara lived.
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[en] LANGUAGE, FORM OF LIFE, HETERONYM: PESSOA E WITTGENSTEIN / [pt] LINGUAGEM, FORMA DE VIDA, HETERONÍMIA: PESSOA E WITTGENSTEINARINALVA PAULA DOS SANTOS 20 October 2016 (has links)
[pt] Esta pesquisa reflete sobre o pensamento acerca da linguagem que se pode depreender da poesia de Fernando Pessoa, enfatizando a questão heteronímica. Pretende-se investigar, no gesto heteronímico, uma relação com a palavra que, ultrapassando o seu uso como mero instrumento de expressão de uma
subjetividade suposta, permite uma apreensão do fenômeno linguístico que se aproxima da noção wittgensteiniana de linguagem como forma de vida, lançando, contudo, uma nova luz sobre este conceito, potencializando-o. Explora-se, mais especificamente, a hipótese de que é possível reconhecer na estratégia
heteronímica uma percepção da linguagem que, encontrando afinidade com a ideia wittgensteiniana de forma de vida, extrapola-a enquanto realização poética, em especial pelo modo como tensiona a ideia de performatividade na linguagem e pela forma como promete deslocar a própria noção de vida. Ao aproximar as escritas de Pessoa e Wittgenstein, a reflexão proposta contribui potencialmente para: (a) os estudos pessoanos, na medida em que considera o gesto heteronímico no âmbito de um diálogo pouco frequentado, privilegiando o papel da linguagem no centro da criação heteronímica; (b) os estudos wittgensteinianos, pois promete trazer aportes para a discussão de um aspecto sabidamente difícil de seu pensamento - a noção de forma de vida; (c) os estudos da linguagem e da literatura de um modo geral, uma vez que deseja contemplar o enlace intrínseco a esses dois campos do saber. / [en] This research reflects on the thought about the language that emerges from Fernando Pessoa s poetry, emphasizing the heteronymic aspect. We intend to investigate, in the heteronymic gesture, a relation with the word that, by surpassing its use as mere instrument of expression of a supposed subjectivity, allows an apprehension of the linguistic phenomenon which comes close to the wittgensteinian notion of language as form of life, bringing, though, new light to the concept, potentiating it. We explore, more specifically, the hypothesis that it is possible to recognize upon the heteronymic strategy a perception of language which extrapolates the wittgensteinian idea of form of life as poetical happening, especially through the way it articulates the idea of performativity in the language and promises to displace the notion of life itself. By putting together Pessoa and Wittgensteins writings, the reflection proposed potentially contributes to: (a) the
studies on Fernando Pessoa, by considering the heteronymic gesture within a dialogue little explored, thus privileging the role of the language in the center of the heteronymic creation; (b) the wittgensteinian studies, for it promises to bring contributions to the discussion of a difficult aspect of his thought – the notion of
form of life; (c) the literary and language studies in general, for it aims at contemplating the intrinsic links between both knowledge fields.
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Limiares da política e do tempo na filosofia de Giorgio AgambenBarbosa, Jonnefer Francisco 17 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present thesis aims to address the problem of the relations between politics and time in the work of the Italian philosopher Giorgio Agamben, which is situated within four thresholds where this question is further developed: a) the problem about bare life and forms-of-life; b) the community problem; c) the state of exception; d) the relation among time, memory and history. From the inventory that Agamben will make out of the originating concepts of the treaty of Aristotle Peris Psykhês as well as the archaic Roman Law towards the definition of bare life , to the Agamben s readings on the reflections of Walter Benjamin, Hannah Arendt and Michel Foucault, which will be tackled as biopolitical hypothesis , by going through surveys on the Schmitt s exception and the reine Gewalt in Benjamin s, the thesis is intended to expose the inevitable threshold of the political problems with the discussions on time and memory within Agamben s philosophy presented below, in addition to some of the main difficulties, implications and contradictions involving its formulation. Thresholds (Schwellen) must be understood herein not only in a methodological but also epistemological sense the way that Agamben thinks its philosophy, through ontology, politics, law and esthetics and the temporary sense, the specificity of the thresholding concept to characterize the unique relation about the human time with the memory, the history and the politics / A presente tese objetiva abordar o problema das relações entre política e tempo na obra do filósofo italiano Giorgio Agamben, situando-o a partir de quatro limiares onde esta questão é ali desenvolvida: a) a problemática da vida nua e das formas-de-vida; b) o problema da comunidade; c) o estado de exceção; d) a relação entre o tempo, a memória e a história. Do inventário que fará Agamben de conceitos oriundos do tratado aristotélico Peris Psykhês e do direito romano arcaico para a definição da vida nua , às leituras agambenianas das reflexões de Walter Benjamin, Hannah Arendt e Michel Foucault a partir do que chamaremos de hipótese biopolítica , passando pelas pesquisas sobre o estado de exceção schmittiano e a reine Gewalt em Benjamin, esta tese pretende expor a inevitável imbricação da problemática política com os debates em torno do tempo e da memória na filosofia agambeniana, apresentado, ademais, algumas das principais aporias, implicações e antinomias envolvendo sua formulação. Limiares (Schwellen) devem ser entendidos aqui tanto em um sentido metodológico e epistemológico a forma como Agamben pensa sua filosofia, na passagem entre a ontologia, a política, o direito e a estética quanto em um sentido temporal, a especificidade do conceito de limiar para caracterizar a singular relação do tempo humano com a memória, a história e a política
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Facilitation and competition in coastal dunes: meta-analysis of determinants of plant interactions / Facilitação e competição em planícies costeiras: meta-análise de fatores determinantes de interações entre plantasSouza, Luanne Caires da Cruz 23 July 2018 (has links)
Plants established next to other plants may have their performance positively or negatively affected by their neighbors, which characterizes interactions of facilitation and competiton, respectively. Facilitation and competition, however, may occur simultaneously and understanding which one predominates in pairwise interactions under different ecological contexts is important to comprehend the structure of plant communities. According to the stress-gradient hypothesis (SGH), facilitation is expected to prevail in more severe environments, but the outcome of interactions may change depending on features of interacting individuals, such as life form and ontogenetic stages. As harsh conditions and high diversity of plant life-forms are characteristic of coastal dunes, the amount of studies about plant interactions has been rapidly increasing in these ecosystems, with apparent divergent conclusions. However, until now, there is not a systematic and quantitative synthesis about the factors affecting the net outcome of facilitation and competition in these ecosystems. We conducted a meta-analysis to investigate the effects of environmental stress and the simultaneous influence of plant life form and ontogenetic stage on the outcome of facilitation and competition in coastal dunes around the world. We used four performance measures to estimate the outcome of interactions: abundance, survival, growth, and reproduction. Contrary to what was expected by SGH, we found that negative impacts of neighbors on plant reproduction increase towards more arid conditions, but this effect was not observed for other performance measures. Our results also indicate that woody neighbors facilitate the survival of woody seedlings and the reproduction of herbs, while herbaceous neighbors facilitate the growth of other herbaceous plants. Overall, the outcome of plant interactions in coastal dunes depends on the performance variable measured and on both environmental conditions and plant features, indicating an interaction between these factors. Such interaction and different mechanisms underlying facilitation and competition should be more investigated in the future. The global scale of our meta-analysis supports generalization of important processes of succession and conservation in coastal dunes. Benefits of woody neighbors to the survival of woody seedlings corroborate the concept of successional feedbacks in the beach-inland physiognomic gradient, and our results reinforce the use of nurse plants in coastal dunes as a valuable tool to restoration of these endangered ecoystems / Plantas estabelecidas nas proximidades de outras plantas podem ter sua performance afetada positiva ou negativamente por seus vizinhos, caracterizando, respectivamente, interações de facilitação e competição. Considerando que ambas as interações podem ocorrer de forma simultânea, compreender o predomínio de cada uma delas em diferentes contextos ecológicos é fundamental para o entendimento da estrutura de comunidades vegetais. De acordo com a hipótese do gradiente de estresse (HGE), a facilitação tende a predominar em ambientes mais severos, mas o balanço das interações depende ainda das características dos indivíduos envolvidos, como forma de vida e estágio ontogenético. Como condições ambientais severas e alta diversidade de formas de vida vegetais são características de planícies costeiras, o número de estudos investigando interações entre plantas tem aumentado rapidamente nesses ambientes, com conclusões aparentemente divergentes. No entanto, ainda não há uma síntese sistemática e quantitativa dos fatores que afetam o balanço entre facilitação e competição nesses ecossistemas. Nós realizamos uma meta-análise em escala global para investigar os efeitos do estresse ambiental e a influência simultânea da forma de vida e do estágio ontogenético das plantas sobre o balanço entre facilitação e competição em planícies costeiras. Utilizamos quatro variáveis de performance para estimar o balanço de interações: abundância, sobrevivência, crescimento e reprodução. Ao contrário do predito pela HGE, encontramos que impactos negativos de plantas vizinhas sobre a reprodução de outras plantas aumentam com a aridez do ambiente, mas que esse efeito não é observado para outras variáveis de performance. Nossos resultados também mostram que vizinhos lenhosos facilitam a sobrevivência de plântulas lenhosas e a reprodução de plantas herbáceas, enquanto vizinhos herbáceos facilitam o crescimento de outras herbáceas. De modo geral, o balanço das interações depende da variável de performance medida e tanto de condições ambientais quanto de características das plantas, indicando que esses fatores interagem. Tal interação e os diferentes mecanismos subjacentes à facilitação e à competição devem ser melhor investigados no futuro. A maior sobrevivência de plântulas lenhosas na presença de vizinhos lenhosos corrobora a ideia de retroalimentação positiva no processo sucessional que caracteriza o gradiente fisionômico da praia ao interior. Nossos resultados também reforçam o potencial do uso de plantas-berçários como ferramenta para restauração de planícies costeiras degradadas
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Facilitation and competition in coastal dunes: meta-analysis of determinants of plant interactions / Facilitação e competição em planícies costeiras: meta-análise de fatores determinantes de interações entre plantasLuanne Caires da Cruz Souza 23 July 2018 (has links)
Plants established next to other plants may have their performance positively or negatively affected by their neighbors, which characterizes interactions of facilitation and competiton, respectively. Facilitation and competition, however, may occur simultaneously and understanding which one predominates in pairwise interactions under different ecological contexts is important to comprehend the structure of plant communities. According to the stress-gradient hypothesis (SGH), facilitation is expected to prevail in more severe environments, but the outcome of interactions may change depending on features of interacting individuals, such as life form and ontogenetic stages. As harsh conditions and high diversity of plant life-forms are characteristic of coastal dunes, the amount of studies about plant interactions has been rapidly increasing in these ecosystems, with apparent divergent conclusions. However, until now, there is not a systematic and quantitative synthesis about the factors affecting the net outcome of facilitation and competition in these ecosystems. We conducted a meta-analysis to investigate the effects of environmental stress and the simultaneous influence of plant life form and ontogenetic stage on the outcome of facilitation and competition in coastal dunes around the world. We used four performance measures to estimate the outcome of interactions: abundance, survival, growth, and reproduction. Contrary to what was expected by SGH, we found that negative impacts of neighbors on plant reproduction increase towards more arid conditions, but this effect was not observed for other performance measures. Our results also indicate that woody neighbors facilitate the survival of woody seedlings and the reproduction of herbs, while herbaceous neighbors facilitate the growth of other herbaceous plants. Overall, the outcome of plant interactions in coastal dunes depends on the performance variable measured and on both environmental conditions and plant features, indicating an interaction between these factors. Such interaction and different mechanisms underlying facilitation and competition should be more investigated in the future. The global scale of our meta-analysis supports generalization of important processes of succession and conservation in coastal dunes. Benefits of woody neighbors to the survival of woody seedlings corroborate the concept of successional feedbacks in the beach-inland physiognomic gradient, and our results reinforce the use of nurse plants in coastal dunes as a valuable tool to restoration of these endangered ecoystems / Plantas estabelecidas nas proximidades de outras plantas podem ter sua performance afetada positiva ou negativamente por seus vizinhos, caracterizando, respectivamente, interações de facilitação e competição. Considerando que ambas as interações podem ocorrer de forma simultânea, compreender o predomínio de cada uma delas em diferentes contextos ecológicos é fundamental para o entendimento da estrutura de comunidades vegetais. De acordo com a hipótese do gradiente de estresse (HGE), a facilitação tende a predominar em ambientes mais severos, mas o balanço das interações depende ainda das características dos indivíduos envolvidos, como forma de vida e estágio ontogenético. Como condições ambientais severas e alta diversidade de formas de vida vegetais são características de planícies costeiras, o número de estudos investigando interações entre plantas tem aumentado rapidamente nesses ambientes, com conclusões aparentemente divergentes. No entanto, ainda não há uma síntese sistemática e quantitativa dos fatores que afetam o balanço entre facilitação e competição nesses ecossistemas. Nós realizamos uma meta-análise em escala global para investigar os efeitos do estresse ambiental e a influência simultânea da forma de vida e do estágio ontogenético das plantas sobre o balanço entre facilitação e competição em planícies costeiras. Utilizamos quatro variáveis de performance para estimar o balanço de interações: abundância, sobrevivência, crescimento e reprodução. Ao contrário do predito pela HGE, encontramos que impactos negativos de plantas vizinhas sobre a reprodução de outras plantas aumentam com a aridez do ambiente, mas que esse efeito não é observado para outras variáveis de performance. Nossos resultados também mostram que vizinhos lenhosos facilitam a sobrevivência de plântulas lenhosas e a reprodução de plantas herbáceas, enquanto vizinhos herbáceos facilitam o crescimento de outras herbáceas. De modo geral, o balanço das interações depende da variável de performance medida e tanto de condições ambientais quanto de características das plantas, indicando que esses fatores interagem. Tal interação e os diferentes mecanismos subjacentes à facilitação e à competição devem ser melhor investigados no futuro. A maior sobrevivência de plântulas lenhosas na presença de vizinhos lenhosos corrobora a ideia de retroalimentação positiva no processo sucessional que caracteriza o gradiente fisionômico da praia ao interior. Nossos resultados também reforçam o potencial do uso de plantas-berçários como ferramenta para restauração de planícies costeiras degradadas
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