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Riqueza e diversidade de briófitas em afloramentos rochosos do estado de Pernambuco, nordeste do Brasil

Silva, Tatiany Oliveira da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Romulus Lima (romulus.lima@ufpe.br) on 2015-03-11T14:35:40Z No. of bitstreams: 2 DissertaçãoTatiany Oliveira da Silva.pdf: 3472994 bytes, checksum: c034f2b849f2b7c9d5e539e52b61a09a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T14:35:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DissertaçãoTatiany Oliveira da Silva.pdf: 3472994 bytes, checksum: c034f2b849f2b7c9d5e539e52b61a09a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / FACEPE / A composição, a riqueza e a diversidade de briófitas foram objeto de estudo em afloramentos rochosos do estado de Pernambuco. O trabalho visou responder as seguintes perguntas: 1) a brioflora dessas formações é composta por espécies de ampla distribuição mundial?, 2) os afloramentos têm composição brioflorística similar ou funcionam como unidades ecológicas? e 3) como os atributos de comunidades se comportam em função do gradiente de continentalidade? Foi estabelecido um esforço amostral de quatro horas de caminhada em cada área. Na amostragem foram considerados os seguintes tipos de micro-habitats: rocha exposta, fissura, ilha de solo e cacimba e de substratos: rocha, tronco vivo, tronco morto, e solo. Para cada mancha de briófita foi anotada a presença de esporófito e a forma de vida. O sistema sexual de cada espécie foi pesquisado em literatura, bem como a distribuição no Brasil e no mundo. A brioflora foi representada por 49 espécies pertencentes a 36 gêneros e 20 famílias. Destas espécies, 34 são musgos (69%) e 15 hepáticas (31%). Lejeuneaceae, Bryaceae, Leucobryaceae, Frullaniaceae e Pottiaceae foram as famílias mais representativas (53% spp.). A maioria das espécies assinaladas apresentou padrão de distribuição Amplo (51%). O inventário forneceu 25 novos registros de espécies para a Caatinga e uma para a região do Nordeste. As maiores riquezas e freqüências estiveram associadas ao micro-habitat ilha de solo (37 spp. e 336 registros) e rocha exposta (12 spp. e 34 registros). A forma de vida mais abundante foi tufo (74%). O sistema sexual dióico foi mais expressivo que o monóico, e esporófitos raramente foram encontrados na maioria das espécies. A riqueza, a diversidade e a equitabilidade variaram conspicuamente entre as áreas. A similaridade da composição foi baixa (< 50%), embora um pequeno grupo de afloramentos mostrou-se bem estabelecido. As análises estatísticas e exploratórias não mostraram relação entre as variáveis geoclimáticas correlacionadas a continentalidade com as variáveis biológicas. Considerando as particularidades desses ambientes, para interpretações mais seguras dos fatores condicionantes face aos diversos aspectos de comunidades de briófitas, faz-se necessária uma análise conjunta de um maior número de fatores ambientais.
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Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta

De Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo286_1.pdf: 4532281 bytes, checksum: 5ee734b4703c139cdf078dd6a6e9f6eb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Pernambuco / Foram estudadas as macroalgas marinhas bentônicas de um habitat pouco explorado (Bacia Potiguar, Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil) e cuja informação florística é rara, para se conhecer a diversidade taxonômica e padrões de distribuição em um infralitoral tropical, onde vários empreendimentos estão em fase de instalação, sendo enfatizadas as Chlorophyta, como indicadoras da qualidade ambiental. Amostragens de macroalgas bentônicas foram feitas, com dois tipos de dragas e uma rede de arrasto do tipo porta, durante quatro campanhas: julho de 2002, maio e novembro de 2003 e maio de 2004, em 43 estações. Foram identificados 196 táxons de macroalgas (incluindo variedades e formas), distribuídos nos filos Chlorophyta (29%), Ochrophyta (17%) e Rhodophyta (54%). Três espécies de Rhodophyta, Halopthys schottii (W. R. Taylor) L.E. Philips & De Clerck (63,9%), Bryothamnion seaforthii (Turner) Kütz. (62,5%), Osmundaria obtusiloba (C. Agardh) R. E. Norris (47,2%) e uma Ochrophyta, Dictyopteris delicatula J. V. Lamour. ( 43,1%) foram classificadas como as mais frequentes na área. Os táxons pouco frequentes (frequência de ocorrência entre 11,1% e 34,7%) distribuíram-se em 19 Rhodophyta, oito Ochrophyta e duas Chlorophyta. Na categoria dos táxons de frequência de ocorrência esporádica com menos de 10%, foram identificadas 39 espécies de Rhodophyta, e Chlorophyta e 16 Ochrophyta. Chlorophyta esteve representado por 54 táxons. A família mais frequente foi Caulerpaceae, e o gênero mais diversificado foi Caulerpa J. V. Lamour., com 11 espécies. Do total dos táxons identificados, uma espécie de Rhodophyta, Palisada poiteaui (J. V. Lamour.) K. W. Nam var. gemmifera (Harvey) Sentíes, M. T. Fujii & Díaz teve a sua ocorrência confirmada para o litoral brasileiro e 14 espécies estão sendo citadas pela primeira vez para o litoral Potiguar, sendo sete Rhodophyta: Ptilothamnion speluncarum (Collins & Herv.) D. L. Ballant., Ceramium brasiliense A. B. Joly, C. COCENTINO, A. L. M. Flora Ficológica da Plataforma Continental do Litoral Setentrional... 16 comptum Børgesen, C. flaccidum (Kütz.) Ardiss., C. nitens (C. Agardh.) J. Agardh., Chodrophycus furcatus (Cord. - Mar. & M. T. Fujii) M. T. Fujii & Sentíes, Wrightiella tumanowiczii (Gatty ex Harv.) F. Schmitz; três espécies de Chlorophyta: Cladophora coelothrix Kütz., Caulerpella ambígua (Okamura) Prud homme & Lokhorst, Halimeda simulans M. Howe; e cinco espécies de Ochrophyta: Dictyota bartayresiana J. V. Lamour., D. pulchella Hörnig & Schenetter, Ralfisia expansa (J. Agardh.) J. Agardh, Padina sanctae-crucis Børgesen e P. boergesenii Allender & Kraft. Dentre as Chlorophyta a espécie mais frequente foi Caulerpa prolifera (Forsskål) J. V. Lamour., ocorrendo em quase todas as estações da plataforma costeira e interna, durante todas as campanhas. A distribuição das espécies de Chlorophyta por profundidade mostrou que o maior número de táxons ocorreu entre 10 e 20m, e uma ampla distribuição vertical foi registrada para Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh, Chamaedoris peniculum (J. Ellis & Solander) Kuntze, Codium isthmocladum Vickers, Microdictyon vanbosseae Setch., Udotea occidentalis A. Gepp & E. Gepp e Ventricaria ventricosa (J. Agardh) J. L. Olsen & J. A. West. Das amostras coletadas por draga nas quatro faixas de profundidade, o transecto T3 (faixa de 20 a 50m) apresentou o maior número de espécies (114 táxons), seguida por T2 (10 a 20m) com 111 táxons. Em geral, Rhodophyta apresentou uma maior distribuição em relação às diversas profundidades, principalmente as algas calcárias não articuladas, com 29% de frequência de ocorrência. Padrão sazonal na comunidade das macroalgas não foi observado em nenhuma das quatro campanhas realizadas. Apesar das atividades petrolíferas que ocorrem na área não foram observadas espécies consideradas bioindicadoras de alterações ambientais com frequências significativas
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Eriocaulaceae no Parque Estadual da Serra do Intendente, Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, Brasil / Eriocaulaceae at the Serra do Intendente State Park, Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, Brazil

Silva, Renato Ramos da 28 April 2017 (has links)
No Brasil, Eriocaulaceae compreende 631 espécies, sendo Paepalanthus o maior gênero entre as monocotiledôneas da flora brasileira.A Serra do Cipó é o local que concentra a maior riqueza em inventários da família. Os estudos com Eriocaulaceae nessa região, iniciados desde o final do século 19, consideraram a delimitação da Serra do Cipó com diferentes contornos. Neste trabalho, propomos uma delimitação da Serra do Cipó, compreendendo 10 municípios, em cotas de altitude acima de 900 m, com predomínio de Campos Rupestres, delimitada a norte pelo rio Paraúna e a sul pela interrupção entre o Espinhaço Meridional e o Quadrilátero Ferrífero. Nessa proposta, a Serra do Cipó (2.735,4 km²) é dividida em cinco unidades: Cipó-Núcleo (572,40 km²), Cipó Sul (760,94 km²), Conceição do Mato Dentro (180,16 km²), Congonhas do Norte (935,37 km²) e Santana do Pirapama(276,57 km²).A partir de revisões na bibliografia e em herbários, o número total de espécies de Eriocaulaceae da Serra do Cipó foi atualizado de 136 para 160, com 55 espécies endêmicas, consideradas ameaçadas de extinção pelos critérios B1ab(iii) da IUCN. Paepalanthus conta com 85 espécies, sendo 41 endêmicas. Foi contabilizado o número de táxons de Eriocaulaceae para cada unidade terriorial: Cipó Central (145), Itambé do Mato Dentro (21), Santana do Pirapama (89) e Congonhas do Norte (46). 33 espécies são endêmicas de apenas uma dessas Unidades. Para o Parque Estadual da Serra do Intendente, localizado em Conceição do Mato Dentro, foram levantadas as espécies de Eriocaulaceae, com a elaboração de checklist, mapas para análise de padrão de distribuição, avaliação do status de ameaça, enquadramento em tipos de raridade. Além disso, foi testado o índice de similaridade Jaccard para as unidades da Região da Serra do Cipó, bem como UPGMA. No Parque, são encontrados 64 táxons, com destaque para Paepalanthus (45% das espécies). Há duas espécies novas de Actinocephalus. Constatamos que 31 táxons tiveram seus tipos nomenclaturais coletados na região do Parque e entorno. As espécies assumem cinco padrões de distribuição básicos: restritas à região, com ocorrência ampliada no Espinhaço, disjuntas para outras serras (Mantiqueira ou serras do Brasil Central) ou amplas em extensões continentais. O Parque teve maior similaridade com Santana do Pirapama (0,3960), seguido de Cipó Central (0,3497). 22 espécies são indicadas como Em Perigo, duas como Criticamente em Perigo e 23 espécies como Deficiente de Dados. Dentre os tipos de raridades, 15,5% são espécies raras constantemente esparsas, distribuição restrita e habitat específico, consideradas extremamente ameaçadas de extinção / Eriocaulaceae comprises 631 species in Brazil, with Paepalanthus as the biggest monocotyledon genus. The Serra do Cipó is the place where the the greatest species richness in inventories is concentrated. The Eriocaulaceae\'s studies in this region, which begun in the late 19th century, considered the delimitations of the Serra do Cipó with different contours. In this study, we adopted a delimitation of the Serra do Cipó, comprising 10 municipalities, in altitudes above 900 meters, where the \"Campos Rupestres\" (rocky grasslands) predominate, delimited to the north by the Paraúna River and to the south by the interruption between the Southern Espinhaço and the Quadrilátero Ferrífero. In this proposal, Serra do Cipó (2,735.4 km²) is divided into five units: Core Cipó (572,40 km²), South Cipó (760.94 km²), Conceição do MatoDentro (180.16 km²), Congonhas do Norte (935.37 km²) and Santana do Pirapama (276.57 km²). With reference in bibliographical and herbarium reviews, the total number of species of Eriocaulaceae of Serra do Cipó was updated from 136 to 160, with 55 endemic species, considered endangered by the IUCN\'s criteria B1ab (iii). Paepalanthus has 85 species, of which 41 are endemic. The number of Eriocaulaceae taxa was recorded for each territorial units: Cipó Central (145), Itambé do Mato Dentro (21), Santana do Pirapama (89) and Congonhas do Norte (46). 33 species are endemic to only one of these units. In the Serra do Intendente State Park, located in Conceição do Mato Dentro, inventory of the Eriocaulaceae species was carried out, with the elaboration of checklist, maps for analysis of distribution pattern and evaluation of threat status, classification in rarity types. Furthermore, we tested Jaccard similarity index with the units of the Region of Serra do Cipó, as well as UPGMA. In the Park, 64 taxa are found, highlighting Paepalanthus (45% of the species). There are two new species of Actinocephalus. We realized that 31 taxa have the materials of their nomenclatural types collected in the region of the Park and surroundings. The species assume five basic distribution patterns: restricted to the region, with increased occurrence in Espinhaço, disjunct distribution between Espinhaço and other ridges (Mantiqueira or Central Brazilian mountains) or broad in continental extensions. The Park had greater similarity with Santana do Pirapama (0.3960), followed by Central Cipó (0,3497). 22 species are listed as Endangered, two as Critically Endangered and 23 species as Data Deficient. Among rarity types, 15.5% are rare sparse species, with restricted distribution and specific habitat, considered to be extremely endangered
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Estruturação da comunidade de odonata (insecta) na Amazônia Oriental: efeitos espaciais, ambientais e morfológicos em igarapés íntegros e alterados

OLIVEIRA JUNIOR, José Max Barbosa de 04 December 2015 (has links)
Submitted by Rose Suellen (rosesuellen@ufpa.br) on 2018-01-29T15:45:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EstruturacaoComunidadeOdonata.pdf: 3544125 bytes, checksum: b190272207cce7934c7e7a72d43adddf (MD5) / Approved for entry into archive by Rose Suellen (rosesuellen@ufpa.br) on 2018-01-29T15:46:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EstruturacaoComunidadeOdonata.pdf: 3544125 bytes, checksum: b190272207cce7934c7e7a72d43adddf (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-29T15:46:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EstruturacaoComunidadeOdonata.pdf: 3544125 bytes, checksum: b190272207cce7934c7e7a72d43adddf (MD5) Previous issue date: 2015-12-04 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Entender como as comunidades naturais estão estruturadas tem sido um dos principais objetivos em ecologia. Fatores locais e regionais, como o clima, o tipo de habitat e as interações entre espécies, são os principais responsáveis pela estruturação das comunidades em ambientes naturais. Neste contexto, nosso objetivo é avaliar o efeito dos fatores ambientais (locais e regionais) e espaciais sobre a distribuição da comunidade de adultos de Odonata em igarapés preservados e alterados na Amazônia Oriental. Adicionalmente, avaliamos se existe um limite na similaridade morfológica para a coocorrência das espécies, buscando testar padrões na distribuição das espécies. Para responder a esses objetivos dividimos a tese em três capítulos: O primeiro capítulo avalia o efeito dos fatores ambientais e espaciais; o segundo o efeito dos fatores ambientais locais e regionais e o terceiro avalia se existe um limite na similaridade morfológica para a coocorrência de espécies de comunidade de adultos de Odonata na Amazônia. Foram amostrados Odonata adultos em 98 igarapés na Amazônia Oriental. Os fatores ambientais locais foram avaliados com base em um índice de integridade ambiental e variáveis físicas quantitativas. Variáveis espaciais foram geradas através de filtros espaciais. Foram considerados como fatores ambientais regionais o gradiente de altitude, variáveis bioclimáticas e percentuais de cobertura florestal. Foram selecionados dez indivíduos machos de cada espécie para mensurar nove medidas morfométricas, com o uso de um paquímetro. Foram amostrados 3.588 espécimes de Odonata, distribuídos em 11 famílias, 49 gêneros e 133 espécies. Somente os fatores ambientais explicam a variação na comunidade de Odonata em todos os ambientes (preservados e alterados), bem como separadamente, não houve efeito dos fatores espaciais. O mesmo foi observado para Zygoptera. Para Anisoptera, os fatores ambientais explicam a variação na comunidade apenas quando considerado todos os ambientes e alterados. Em ambientes preservados nem fatores ambientais e espaciais explicam a variação da comunidade. O particionamento de variação indicou contribuições distintas dos fatores ambientais locais e regionais sobre a variação na composição de espécies. O componente partilhado pelos dois fatores (locais e regionais) foi mais importante para explicar a variação tanto nas comunidades de Odonata como de Anisoptera e Zygoptera separadamente, seguido pelo componente ambiental local puro e por último, pelo componente ambiental regional puro. Porém além desses fatores, a competição mostrou-se um fator importante na distribuição das espécies. Padrões não aleatórios de coocorrência das espécies de Odonata ocorrem tanto nos igarapés presevados quanto nos alterados. O mesmo foi observado quando avaliado separadamente para Zygoptera. Já para Anisoptera foi encontrado um padrão aleatório de coocorrência das espécies tanto nos igarapés preservados quanto nos alterados. Em igarapés preservados foi observado que existe uma intensa competição interespecifica de Odonata baseada na morfologia. O mesmo não foi observado em igarapés alterados. Quando avaliado separadamente por subordem, para Zygoptera o mesmo padrão foi observado. Para Anisoptera tanto em igarapés preservados quanto em alterados as sobreposições morfológicas não são diferentes de valores esperados em comunidades aleatórias. Demonstramos que os Odonata estão fortemente associados às condições ambientais dos ecossistemas aquáticos na Amazônia Oriental. Um grande número de espécies de Odonata são estenotópicas, as tornando altamente dependentes de condições locais. Em geral as espécies de Zygoptera são sensíveis às variações ambientais por restrições ecofisiológicas, já os Anisoptera são mais tolerantes às diferentes condições ambientais. Para essas espécies mais especialistas, as condições locais do ambiente tendem a ser mais determinantes para a sua distribuição, o que leva a inferência de que uma seleção de espécies está atuando como processo determinante na estrutura e dinâmica destas comunidades. A relação das subordens de Odonata com o habitat identificado neste estudo têm algumas implicações importantes no uso desses organismos para monitoramento em pequenos igarapés. Adicionalmente os padrões de distribuição das espécies de Odonata são afetados pelos processos de similaridade limitante, em especial em ambientes preservados, e para os grupos mais especialistas, como a maioria dos Zygoptera. À luz das rápidas mudanças ambientais, uma questão importante nos estudos sobre estruturação de comunidades é a escala em que o habitat é medido, uma vez que um habitat adequado deve atender às necessidades ecológicas de todos os estágios de vida desses indivíduos. Portanto, futuros trabalhos podem usar os fatores ambientais e espaciais conjuntamente com a similaridade limitante para melhor compreender a estruturação dessas comunidades.
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Fatores abióticos condicionantes da distribuição de espécies arbóreas em quatro formações florestais do Estado de São Paulo / Abiotic factors determining spatial distribution of tree species in four forest formations of the State of São Paulo

Magalhães, Simone Rodrigues de 15 March 2016 (has links)
No estudo das comunidades florestais, estabelecer a importância relativa dos fatores que definem a composição e a distribuição das espécies é um desafio. Em termos de gradientes ambientais o estudo das respostas das espécies arbóreas são essenciais para a compreensão dos processos ecológicos e decisões de conservação. Neste sentido, para contribuir com a elucidação dos processos ecológicos nas principais formações florestais do Estado de São Paulo (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Estacional Semidecidual e Savana Florestada) este trabalho objetivou responder as seguintes questões: (I) a composição florística e a abundância das espécies arbóreas, em cada unidade fitogeográfica, variam conforme o gradiente edáfico e topográfico?; (II) características do solo e topografia podem influenciar na previsibilidade de ocorrência de espécies arbóreas de ampla distribuição em diferentes tipos vegetacionais? (III) existe relação entre o padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas e os parâmetros do solo e topografia? O trabalho foi realizado em parcelas alocadas em unidades de conservação (UC) que apresentaram trechos representativos, em termos de conservação e tamanho, das quatro principais formações florestais presentes no Estado de São Paulo. Em cada UC foram contabilizados os indivíduos arbóreos (CAP &ge; 15 cm), topografia, dados de textura e atributos químicos dos solos em uma parcela de 10,24 ha, subdividida em 256 subparcelas. Análises de correspodência canônica foram aplicadas para estabelecer a correspondência entre a abundância das espécies e o gradiente ambiental (solo e topografia). O método TWINSPAN modificado foi aplicado ao diagrama de ordenação da CCA para avaliar a influência das variáveis ambientais (solo e topografia) na composição de espécies. Árvores de regressão \"ampliadas\" (BRT) foram ajustadas para a predição da ocorrência das espécies segundo as variáveis de solo e topografia. O índice de Getis-Ord (G) foi utilizado para determinar a autocorrelação espacial das variáveis ambientais utilizadas nos modelos de predição da ocorrência das espécies. Nas unidades fitogeográficas analisadas, a correspondência entre o gradiente ambiental (solo e topografia) e a abundância das espécies foi significativa, especialmente na Savana Florestada onde observou-se a maior relação. O solo e a topografia também se relacionaram com a semelhança na composição florística das subparcelas, com exceção da Floresta Estacional Semicidual (EEC). As principais variáveis de solo e topografia relacionadas a flora em cada UC foram: (1) Na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC) - teor de alumínio na camada profunda (Al (80-100 cm)) que pode refletir os teor de Al na superfície, acidez do solo (pH(H2O) (5-25 cm)) e altitude, que delimitou as áreas alagadas; (2) Na Floresta Ombrófila Densa Submontana (PECB) - altitude, fator que, devido ao relevo acidentado, influencia a temperatura e incidência de sol no sub-bosque; (3) Na Savana Florestada (EEA) - fertilidade, tolerância ao alumínio e acidez do solo. Nos modelos de predição BRT, as variáveis químicas dos solos foram mais importantes do que a textura, devido à pequena variação deste atributo no solo nas áreas amostradas. Dentre as variáveis químicas dos solos, a capacidade de troca catiônica foi utilizada para prever a ocorrência das espécies nas quatro formações florestais, sendo particularmente importante na camada mais profunda do solo da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC). Quanto à topografia, a altitude foi inserida na maioria dos modelos e apresentou diferentes influências sobre as áreas de estudo. De modo geral, para presença das espécies de ampla distribuição observou-se uma mesma tendência quando à associação com os atributos dos solos, porém com amplitudes dos descritores edáficos que variaram de acordo com a área de estudo. A ocorrência de Guapira opposita e Syagrus romanzoffiana, cujo padrão variou conforme a escala, foi explicada por variáveis com padrões espaciais agregados que somaram entre 30% e 50% de importância relativa no modelo BRT. A presença de A. anthelmia, cujo padrão também apresentou certo nível de agregação, foi associada apenas a uma variável com padrão agregado, a altitude (21%), que pode ter exercido grande influência na distribuição da espécie ao delimitar áreas alagadas. T. guianensis se associou a variáveis ambientais preditoras com padrão espacial agregado que somaram cerca de 70% de importância relativa, o que deve ter sido suficiente para estabelecer o padrão agregado em todas as escalas. No entanto, a influência dos fatores ambientais no padrão de distribuição da espécie não depende apenas do ótimo ambiental da espécie, mas um resultado da interação espécie-ambiente. Concluiu-se que: (I) características edáficas e topográficas explicaram uma pequena parcela da composição florística, em cada unidade fitogeográfica, embora a ocorrência de algumas espécies tenha se associado ao gradiente edáfico e topográfico; (II) a partir de características dos solos e da topografia foi possível prever a presença de espécies arbóreas, que apresentaram particularidades em relação a sua associação com o solo de cada fitofisionomia; (III) a partir de associações descritivas o solo e a topografia influenciam o padrão de distribuição espacial das espécies, na proporção em que contribuem para a presença das mesmas. / In the study of forest communities, establish the relative importance of the factors that define the composition and distribution of species is a challenge. In terms of environmental gradients study the responses of tree species are essential to the understanding of ecological processes and conservation decisions. In this regard, to contribute to the elucidation of ecological processes in the main forest formations of São Paulo (Dense Ombrophylous Forest of Lowlands, Submontane Dense Ombrophylous Forest, Semideciduous Forest and Savanna Woodland) this study aimed to answer the following questions: (I) floristic composition and tree species abundance in each phytogeographic unit change according to edaphic and topographic gradient?; (II) soil characteristics and topography can influence the occurrence of predictability of tree species widely distributed in different types of vegetation? (III) there is a relationship between spatial distribution pattern of tree species and the soil parameters and topography? The work was carried out in allocated plots in protected areas (PA) with the four main forest formations in terms of conservation and size of Sao Paulo. In each PA was sampled individual trees, topography, texture data and chemical properties of the soil on a plot of 10.24 ha, subdivided into 256 subplots. Canonical corresponding analyzes (CCA) were applied to establish the correspondence between the abundance of species and environmental gradient (soil and topography). The modified TWINSPAN method was applied to CCA ordination diagram to evaluate the influence of environmental variables (soil and topography) on species composition. Boosteed Regression Trees (BRT) were adjusted for predicting the occurrence of the species according to soil variables and topography. The Getis Ord-index (G) was used to determine the spatial autocorrelation of environmental variables used in the BRT models. In analyzed phytogeographic units, correspondence between the environmental gradient (soil and topography) and abundance of species was significant, especially in Savanna Woodland. The soil and topography also correlated with the floristic composition similarity of the subplots, with the exception of Semicidual Seasonal Forest (EEC). The main soil and topography variables related to floristic in each PA were: (1) Dense Ombrophylous Forest of Lowlands (PEIC) - aluminium content in the deep layer (Al (80-100 cm)) which may reflect the Al content at the surface, soil acidity (pH (H2O) (5-25 cm)) and altitude, which outlined the flooded areas; (2) Submontane Dense Ombrophylous Forest (PECB) - elevation, due to the rugged terrain influences the temperature and light incidence in the understory; (3) Savanna Woodland (EEA) - fertility, tolerance to aluminum and soil acidity. In BRT prediction models, the chemical soil variables were more important than the texture due to small variation of this soil attribute in the sampled area. Among the soil chemical variables, cation exchange capacity was used to predict the species occurrence in four forest formations and particularly important in the soil deepest layer on the Dense Ombrophylous Forest of Lowlands (PEIC). In relation to topography, elevation was included in most models and had different influences on the study areas. Overall, the species widely distributed showed the same trend as the association with the attributes of the soil, but with amplitudes of edaphic descriptors that change according to the study area. The occurrence of the Guapira opposita and Syagrus romanzoffiana, whose pattern change according to the scale, was explained by variables with aggregated spatial patterns that amounted to between 30% and 50% relative importance in the BRT model. The presence of A. anthelmia, which defaults also presented certain level of aggregation, was associated only with one aggregate variable, elevation (21%), which may have exerted great influence on the species distribution to delimit wetlands. T. guianensis was related with the predictive environmental variables of aggregate spatial pattern which totaled to about 70% relative importance, what must have been enough to establish the aggregate pattern at all scales. However, the influence of environmental factors (soil and topography) on the species distribution pattern depends not only on the environmental optimum of the species, but a result of species-environment interaction. We concluded that: (I) soil and topographical characteristics explain a small portion of the floristic composition in each phytogeographic unit, although the occurrence of some species have been associated to the soil and topographic gradient; (II) from soil characteristics and topography it was possible to predict the presence of tree species, which showed particular in relation to its association with the soil of each vegetation type; (III) from descriptive associations soil and topography influence the spatial distribution pattern of the species, to the extent that contribute to the presence of the same.
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Fatores abióticos condicionantes da distribuição de espécies arbóreas em quatro formações florestais do Estado de São Paulo / Abiotic factors determining spatial distribution of tree species in four forest formations of the State of São Paulo

Simone Rodrigues de Magalhães 15 March 2016 (has links)
No estudo das comunidades florestais, estabelecer a importância relativa dos fatores que definem a composição e a distribuição das espécies é um desafio. Em termos de gradientes ambientais o estudo das respostas das espécies arbóreas são essenciais para a compreensão dos processos ecológicos e decisões de conservação. Neste sentido, para contribuir com a elucidação dos processos ecológicos nas principais formações florestais do Estado de São Paulo (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Estacional Semidecidual e Savana Florestada) este trabalho objetivou responder as seguintes questões: (I) a composição florística e a abundância das espécies arbóreas, em cada unidade fitogeográfica, variam conforme o gradiente edáfico e topográfico?; (II) características do solo e topografia podem influenciar na previsibilidade de ocorrência de espécies arbóreas de ampla distribuição em diferentes tipos vegetacionais? (III) existe relação entre o padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas e os parâmetros do solo e topografia? O trabalho foi realizado em parcelas alocadas em unidades de conservação (UC) que apresentaram trechos representativos, em termos de conservação e tamanho, das quatro principais formações florestais presentes no Estado de São Paulo. Em cada UC foram contabilizados os indivíduos arbóreos (CAP &ge; 15 cm), topografia, dados de textura e atributos químicos dos solos em uma parcela de 10,24 ha, subdividida em 256 subparcelas. Análises de correspodência canônica foram aplicadas para estabelecer a correspondência entre a abundância das espécies e o gradiente ambiental (solo e topografia). O método TWINSPAN modificado foi aplicado ao diagrama de ordenação da CCA para avaliar a influência das variáveis ambientais (solo e topografia) na composição de espécies. Árvores de regressão \"ampliadas\" (BRT) foram ajustadas para a predição da ocorrência das espécies segundo as variáveis de solo e topografia. O índice de Getis-Ord (G) foi utilizado para determinar a autocorrelação espacial das variáveis ambientais utilizadas nos modelos de predição da ocorrência das espécies. Nas unidades fitogeográficas analisadas, a correspondência entre o gradiente ambiental (solo e topografia) e a abundância das espécies foi significativa, especialmente na Savana Florestada onde observou-se a maior relação. O solo e a topografia também se relacionaram com a semelhança na composição florística das subparcelas, com exceção da Floresta Estacional Semicidual (EEC). As principais variáveis de solo e topografia relacionadas a flora em cada UC foram: (1) Na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC) - teor de alumínio na camada profunda (Al (80-100 cm)) que pode refletir os teor de Al na superfície, acidez do solo (pH(H2O) (5-25 cm)) e altitude, que delimitou as áreas alagadas; (2) Na Floresta Ombrófila Densa Submontana (PECB) - altitude, fator que, devido ao relevo acidentado, influencia a temperatura e incidência de sol no sub-bosque; (3) Na Savana Florestada (EEA) - fertilidade, tolerância ao alumínio e acidez do solo. Nos modelos de predição BRT, as variáveis químicas dos solos foram mais importantes do que a textura, devido à pequena variação deste atributo no solo nas áreas amostradas. Dentre as variáveis químicas dos solos, a capacidade de troca catiônica foi utilizada para prever a ocorrência das espécies nas quatro formações florestais, sendo particularmente importante na camada mais profunda do solo da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC). Quanto à topografia, a altitude foi inserida na maioria dos modelos e apresentou diferentes influências sobre as áreas de estudo. De modo geral, para presença das espécies de ampla distribuição observou-se uma mesma tendência quando à associação com os atributos dos solos, porém com amplitudes dos descritores edáficos que variaram de acordo com a área de estudo. A ocorrência de Guapira opposita e Syagrus romanzoffiana, cujo padrão variou conforme a escala, foi explicada por variáveis com padrões espaciais agregados que somaram entre 30% e 50% de importância relativa no modelo BRT. A presença de A. anthelmia, cujo padrão também apresentou certo nível de agregação, foi associada apenas a uma variável com padrão agregado, a altitude (21%), que pode ter exercido grande influência na distribuição da espécie ao delimitar áreas alagadas. T. guianensis se associou a variáveis ambientais preditoras com padrão espacial agregado que somaram cerca de 70% de importância relativa, o que deve ter sido suficiente para estabelecer o padrão agregado em todas as escalas. No entanto, a influência dos fatores ambientais no padrão de distribuição da espécie não depende apenas do ótimo ambiental da espécie, mas um resultado da interação espécie-ambiente. Concluiu-se que: (I) características edáficas e topográficas explicaram uma pequena parcela da composição florística, em cada unidade fitogeográfica, embora a ocorrência de algumas espécies tenha se associado ao gradiente edáfico e topográfico; (II) a partir de características dos solos e da topografia foi possível prever a presença de espécies arbóreas, que apresentaram particularidades em relação a sua associação com o solo de cada fitofisionomia; (III) a partir de associações descritivas o solo e a topografia influenciam o padrão de distribuição espacial das espécies, na proporção em que contribuem para a presença das mesmas. / In the study of forest communities, establish the relative importance of the factors that define the composition and distribution of species is a challenge. In terms of environmental gradients study the responses of tree species are essential to the understanding of ecological processes and conservation decisions. In this regard, to contribute to the elucidation of ecological processes in the main forest formations of São Paulo (Dense Ombrophylous Forest of Lowlands, Submontane Dense Ombrophylous Forest, Semideciduous Forest and Savanna Woodland) this study aimed to answer the following questions: (I) floristic composition and tree species abundance in each phytogeographic unit change according to edaphic and topographic gradient?; (II) soil characteristics and topography can influence the occurrence of predictability of tree species widely distributed in different types of vegetation? (III) there is a relationship between spatial distribution pattern of tree species and the soil parameters and topography? The work was carried out in allocated plots in protected areas (PA) with the four main forest formations in terms of conservation and size of Sao Paulo. In each PA was sampled individual trees, topography, texture data and chemical properties of the soil on a plot of 10.24 ha, subdivided into 256 subplots. Canonical corresponding analyzes (CCA) were applied to establish the correspondence between the abundance of species and environmental gradient (soil and topography). The modified TWINSPAN method was applied to CCA ordination diagram to evaluate the influence of environmental variables (soil and topography) on species composition. Boosteed Regression Trees (BRT) were adjusted for predicting the occurrence of the species according to soil variables and topography. The Getis Ord-index (G) was used to determine the spatial autocorrelation of environmental variables used in the BRT models. In analyzed phytogeographic units, correspondence between the environmental gradient (soil and topography) and abundance of species was significant, especially in Savanna Woodland. The soil and topography also correlated with the floristic composition similarity of the subplots, with the exception of Semicidual Seasonal Forest (EEC). The main soil and topography variables related to floristic in each PA were: (1) Dense Ombrophylous Forest of Lowlands (PEIC) - aluminium content in the deep layer (Al (80-100 cm)) which may reflect the Al content at the surface, soil acidity (pH (H2O) (5-25 cm)) and altitude, which outlined the flooded areas; (2) Submontane Dense Ombrophylous Forest (PECB) - elevation, due to the rugged terrain influences the temperature and light incidence in the understory; (3) Savanna Woodland (EEA) - fertility, tolerance to aluminum and soil acidity. In BRT prediction models, the chemical soil variables were more important than the texture due to small variation of this soil attribute in the sampled area. Among the soil chemical variables, cation exchange capacity was used to predict the species occurrence in four forest formations and particularly important in the soil deepest layer on the Dense Ombrophylous Forest of Lowlands (PEIC). In relation to topography, elevation was included in most models and had different influences on the study areas. Overall, the species widely distributed showed the same trend as the association with the attributes of the soil, but with amplitudes of edaphic descriptors that change according to the study area. The occurrence of the Guapira opposita and Syagrus romanzoffiana, whose pattern change according to the scale, was explained by variables with aggregated spatial patterns that amounted to between 30% and 50% relative importance in the BRT model. The presence of A. anthelmia, which defaults also presented certain level of aggregation, was associated only with one aggregate variable, elevation (21%), which may have exerted great influence on the species distribution to delimit wetlands. T. guianensis was related with the predictive environmental variables of aggregate spatial pattern which totaled to about 70% relative importance, what must have been enough to establish the aggregate pattern at all scales. However, the influence of environmental factors (soil and topography) on the species distribution pattern depends not only on the environmental optimum of the species, but a result of species-environment interaction. We concluded that: (I) soil and topographical characteristics explain a small portion of the floristic composition in each phytogeographic unit, although the occurrence of some species have been associated to the soil and topographic gradient; (II) from soil characteristics and topography it was possible to predict the presence of tree species, which showed particular in relation to its association with the soil of each vegetation type; (III) from descriptive associations soil and topography influence the spatial distribution pattern of the species, to the extent that contribute to the presence of the same.

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